Chamamos de efeito Compton a diminuição da energia de um fóton, ou seja, o aumento do seu comprimento de onda, tipicamente na faixa de raios X ou de raio gama que acontece devido à interação com a matéria. Seu estudo é importante devido à interação com os elétrons livres.
Durante o exame radiográfico, os raios-X interagem com os tecidos através dos efeitos fotoelétrico e Compton. O efeito fotoelétrico é caracterizado pela transferência total da energia da radiação gama ou x (que desaparece) a um único elétron orbital, que então é expelido do átomo absorvedor (processo de ionização).
O efeito fotoelétrico consiste na ejeção de elétrons de um material exposto a uma determinada frequência de radiação eletromagnética.
Observe que Δλ, o deslocamento de Compton, depende apenas do ângulo de espalhamento θ e não depende do comprimento de onda inicial do fóton λ0.
Em física, o efeito Compton, ou espalhamento Compton, é o espalhamento de um fóton por uma partícula carregada, geralmente um elétron, que resulta em uma diminuição da energia (aumento do comprimento de onda) do fóton espalhado, tipicamente na faixa de raios-X ou de raios gama.
Efeito fotoelétrico Após a interação fotoelétrica, a lacuna deixada pelo elétron ejetado é ocupada por outro elétron, ocorrendo emissão de radiação característica. O número de interações fotoelétricas diminuem rapidamente com raios X de altas energias.
INTERAÇÃO DA RADIAÇÃO COM A MATÉRIA. Partículas pesadas tem menor velocidade que um elétron de mesma energia, portanto ionizarão um número maior de átomos ao longo de seu percurso que será aproximadamente linear. ... O fóton espalhado terá uma energia menor e uma direção diferente da incidente.
As radiações constituídas por partículas carregadas como alfa, beta e elétrons acelerados, ao interagir com a matéria, podem converter uma parte de sua energia de movimento, cerca de 5%, em radiação eletromagnética.
Sendo assim, podemos dizer que há interação entre radiação e matéria. ... Dependendo das condições, essa energia pode ser totalmente ou parcialmente transferida da onda eletromagnética para um meio material. Essa interação depende do tipo de material e das características da onda, tais como frequência e intensidade.
A energia eletromagnética ao atravessar atmosfera terrestre pode ser absorvida, refletida e espalhada. Os gases presentes na atmosfera apresentam capacidade de absorção muito variáveis em relação ao comprimento de onda da energia solar incidente no sistema terra-atmosfera e da energia emitida pela superfície terrestre.
Entre os mecanismos de interação da radiaçãoeletromagnética com a matéria, o efeito fotoelétrico ocorreA quando o fóton incidente interage com o núcleoatômico do átomo do material atenuador, cedendotoda a sua energia e originando um par de partículas.
O Efeito Fotoelétrico O processo de interação entre um fóton e um elétron fortemente ligado a um átomo é chamado efeito fotoelétrico. Nesta interação, o fóton é completamente absorvido e o elétron orbital é ejetado com energia cinética E.
Quando partículas carregadas, principalmente elétrons, interagem com o campo elétrico de núcleos de número atômico elevado ou com a eletrosfera, elas reduzem a energia cinética, mudam de direção e emitem a diferença de energia sob a forma de ondas eletromagnéticas, denominadas de raios X de freamento ou "bremsstrahlung ...
Altos níveis de energia, radiações ionizantes, são originadas do núcleo de átomos, podem alterar o estado físico de um átomo e causar a perda de elétrons, tornando-os eletricamente carregados. Este processo chama-se "ionização". Um átomo pode se tornar ionizado quando a radiação colide com um de seus elétrons.
Não confunda ionização com excitação. A excitação não consiste na remoção do elétron do átomo, apenas na sua elevação a um nível energético maior (estado excitado), saindo, portanto, do nível fundamental. ... Quando a radiação incide sobre a matéria interagindo com ela, ocorre transferência de energia.
As fontes naturais da radiação ionizante são os raios cósmicos e os radionuclídeos provenientes da crosta terrestre, encontrados em locais como no solo, nas rochas, nos materiais de construção, na água potável e no próprio corpo humano.
Entre os principais exemplos de radiações ionizantes, temos:
Radiação ionizante é toda forma de radiação que carrega energia suficiente para arrancar os elétrons dos átomos. Ela pode ser produzida de forma natural ou artificial, bem como pode ter natureza eletromagnética ou corpuscular, ou seja, ser formada por partículas como elétrons, núcleos atômicos etc.
O termo radiação ionizante refere-se a partículas capazes de produzir ionização em um meio, sendo "diretamente ionizantes" as partículas carregadas, como elétrons, pósitrons, prótons, alfas e "indiretamente ionizantes" aquelas sem carga, como fótons (raios X e raios gama) e nêutrons.
A radiação ionizante tem a capacidade de afetar e danificar as células do corpo humano, causando doenças graves, inclusive fatais, como o câncer por exemplo, talvez a mais conhecida consequência da exposição à radiação ionizante.
A radiação pode provocar basicamente dois tipos de danos ao corpo humano: um deles é a destruição das células com o calor; o outro é a ionização e fragmentação (divisão) das células. O calor emitido pela radiação é tão forte que pode queimar bem mais do que a exposição prolongada ao sol.
Doses acima dos 30 Gy causam danos neurológicos, com sintomas que começam a aparecer apenas alguns minutos depois da exposição. Entre esses sintomas, prepare-se para sofrer tremores, convulsões, perda do controle da musculatura e perda de consciência. Além disso, a morte é segura, ocorrendo em até 48 horas.
Os aparelhos de Raios X, Tomografia Computadorizada, Densitometria Óssea e Mamografia utilizam um tipo especial de radiação ionizante, chamada de raios X, que tem a capacidade de atravessar corpos que a luz habitual não atravessa.
Ao contrário da maioria dos exames de diagnóstico por imagem, a ultrassonografia é uma técnica que não emprega radiação ionizante para a formação da imagem. Ela utiliza ondas sonoras de alta frequência, que quando batem em órgãos e tecidos produzem ecos.
Resposta. Resposta:Elas são capazes de provocar a perda de elétrons, alterando o estado físico dos átomos – em um processo que se chama ionização. Pilares da radiologia médica, os raios X são exemplos de radiação ionizante. Os tipos utilizados pela medicina nuclear são as radiações alfa, beta e gama.
Um dos grandes avanços da medicina, a tomografia computadorizada é hoje o exame que emite mais radiação ionizante. A quantidade chega a ser dez vezes superior ao aparelho de raios X convencional. Porém, o exame produz imagens muito mais nítidas.
Alguns dizem que a tomografia computadorizada é como um raio-X mais sofisticado, em 3D, só que com uma dose maior de radiação. Outros arriscam que a ressonância magnética não expõe o paciente ao mesmo risco, porém exige imobilidade por longos períodos.
Na Ressonância Magnética não há radiação ionizante (raios-x). A RM usa um potente magneto em associação a ondas de radiofrequência para obter imagens de estruturas e órgãos internos.
A radiação emitida pela mamografia é muito arriscada A mamografia utiliza raios X para formar a imagem da mama e é utilizada para o rastreamento do câncer de mama. A imagem é obtida com o uso de um feixe de raios X de baixa energia, após a mama ser comprimida entre duas placas.