É uma emergência médica, e acontece quando os níveis de açúcar (glicose) no sangue do paciente diabético encontram-se muito altos e estão acompanhados do aumento da quantidade de cetonas no sangue também.
Com o passar do tempo, o estreitamento dos vasos sanguíneos pode danificar o coração, o cérebro, as pernas, os olhos, os rins, os nervos e a pele, e resultar em angina, insuficiência cardíaca, acidentes vasculares cerebrais, cãibras nas pernas ao caminhar (claudicação), visão prejudicada, doença renal crônica, danos ...
Só em 2019, 4,2 milhões morreram em razão do problema e suas complicações. A doença é responsável por reduzir a expectativa de vida de pessoas de meia idade em 4 a 10 anos, e é um dos principais fatores de risco para morte por doenças cardíacas, renais ou câncer.
Os rins são uma espécie de filtro, compostos por milhões de vasinhos sanguíneos (capilares), que removem os resíduos do sangue. O diabetes pode trazer danos aos rins, afetando sua capacidade de filtragem. Mas como isso acontece? O processo de digestão dos alimentos gera resíduos.
Diabetes Mellitus é uma doença caracterizada pela elevação da glicose no sangue (hiperglicemia). Pode ocorrer devido a defeitos na secreção ou na ação do hormônio insulina, que é produzido no pâncreas, pelas chamadas células beta .
Resumo: As complicações crônicas do diabetes mellitus (DM) são decorrentes principalmente do controle inadequado, do tempo de evolução e de fatores genéticos da doença. As complicações crônicas microvasculares englobam a nefropatia diabética, a retinopatia diabética e a neuropatia diabética.
Há dois tipos de angiopatia: macroangiopatia e microangiopatia. Na macroangiopatia, a gordura e o sangue se coagulam nos vasos sanguíneos grandes, aderindo às paredes do vaso e bloqueando o fluxo de sangue.
O risco de um cateterismo cardíaco é muito pequeno. Quando indicamos sua realização é porque o risco potencial de uma doença das coronárias é muito maior que a da realização do exame. O risco de existir doença nas coronárias em um paciente hipertenso, diabético e já com cardiomegalia é muito grande.
Sim. Diabéticos podem fazer cirurgia plástica, desde que os níveis de glicose sejam rigorosamente controlados. Pessoas com o diabetes desregulado correm riscos maiores, por isto não é recomendável fazer nenhum tipo de cirurgia estética enquanto não houver controle adequado da doença.
Já para pacientes diabéticos controlados, a prilocaína com o vasoconstritor felipressina é o anestésico mais indicado(3). A prilocaína e articaína não devem ser usadas em gestantes por poderem levar à metamoglobinemia, tanto na mãe quanto no feto(1,2).
Sim. Qualquer paciente pode ser submetido a um procedimento de extração dentária. Porém, para que isso aconteça é necessário que ele faça uma avaliação pré-operatória adequada. Feito isto, o dentista responsável irá considerar as possíveis doenças pré-existentes e, quando necessário, solicitar exames.
Há também aqueles que recomendam suspender todos os hipoglicemiantes no dia da cirurgia, exceto a metformina, que deve ser suspensa por pelo menos 24 horas antes da cirurgia3, em decorrência do risco de acidose lática intensa durante episódios de hipotensão, hipoperfusão tecidual e hipóxia11.