Segundo Caetano Marchesini, o cirurgião bariátrico e presidente da SBCBM (Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica), os riscos de óbito em decorrência da cirurgia bariátrica são de 0,2%. — É o mesmo risco de uma cirurgia de vesícula ou de uma cesárea. É raro, mas acontece.
A perda de peso na primeira semana é de 800g a 1 kg/ dia, associando as alterações metabólicas das cirurgias à dieta hipocalórica. No final do primeiro mês, regularmente os pacientes perdem cerca de 8 a 12% de seu peso total.
Os riscos da cirurgia bariátrica laparoscópica são os mesmos que os de uma cirurgia clássica:
A cirurgia bariátrica por videolaparoscopia, por ser menos invasiva, normalmente não necessita de anestesia regional no neuroeixo. Infiltração com anestésicos locais na ferida operatória associada a analgesia multimodal possui um efeito satisfatório.
Perfuração, sangramento interno, vômitos, infecções, fístula e embolia pulmonar são alguns dos riscos. Após a cirurgia, os cuidados devem ser redobrados porque o corpo pode ficar desnutrido. Isso é bastante comum, uma vez que a ingestão de comida diminui brutalmente em função da diminuição do estômago.
A Gastroplastia Sleeve por Videolaparoscopia é um tipo restritivo de cirurgia bariátrica que utiliza um stapler (grampeador) para retirar a grande curvatura, envolvendo parte do corpo e o fundo gástrico do estômago. Neste método, o estômago é transformado em um tubo que possui entre 80 a 100 ml de volume.
Geralmente, esta cirurgia é feita por videolaparoscopia, sendo feitos 4 a 6 buraquinhos no abdômen que permitem a passagem de uma microcâmara e dos instrumentos para fazerem a cirurgia. Segundo esta técnica o cirurgião observa o interior do organismo por um ecrã, comandando os instrumentos.