Em 3 de dezembro de 1967, o cirurgião sul-africano Christiaan Barnard fazia o primeiro transplante de coração humano. O paciente só sobreviveu 18 dias, morrendo de infecção. O coração de uma pessoa morta palpitou pela primeira vez no peito de outro ser humano às 5h25 de 3 de dezembro de 1967, na África do Sul.
Pode ser doador qualquer pessoa que venha a morrer por morte encefálica e em que sua família autorize a doação dos órgãos ou tecidos. Apenas algumas poucas doenças, como alguns tipos de câncer e o HIV impedem a doação. Para doar tecidos, além da morte encefálica o doador pode ter tido morte com coração parado.
Entre elas, que o transplante só pode ser feito por uma equipe médica autorizada e depois de comprovada a morte encefálica da pessoa. E, além disso, a pessoa precisa estar morta. Se a pessoa não estava morta, os familiares não têm poder de doar os órgãos.
Quais órgãos que podem ser doados? Coração: o transplante só pode ser realizado por meio de um doador falecido, com morte encefálica constatada. O transplante de coração é recomendado a pessoas com insuficiência cardíaca e que não respondem a nenhum tratamento ou cirurgia.
A doação pode ser de órgãos (rim, fígado, coração, pâncreas e pulmão) ou de tecidos (córnea, pele, ossos, válvulas cardíacas, cartilagem, medula óssea e sangue de cordão umbilical). A doação de órgãos como o rim, parte do fígado e da medula óssea pode ser feita em vida.
O doador vivo pode doar um dos rins, parte do fígado, medula óssea e, mais raramente, parte do intestino, parte do pulmão ou parte do pâncreas. Potencialmente, qualquer pessoa saudável maior de 18 anos pode ser uma doadora de órgãos.
O que pode ser doado após a morte? Há duas situações de morte: a morte encefálica, que é a morte do encéfalo (cérebro+tronco encefálico) e a morte por coração parado.Na morte encefálica, os órgãos que podem ser doados são: o coração, os dois pulmões, o fígado, os dois rins, o pâncreas e o intestino.
Munido dos documentos pessoais para fazer uma declaração e duas testemunhas, o doador deverá ir a qualquer cartório da cidade e fazer a declaração chamada de Termo de intenção ou escritura pública, onde deverá constar o desejo de fazer a doação do corpo para fins de estudo ou pesquisa ao CEDC.
Entenda todas as etapas do processo de doação de órgãos:
Como posso ser doador? Hoje, no Brasil, para ser doador não é necessário deixar nada por escrito, em nenhum documento. Basta comunicar sua família do desejo da doação. A doação de órgãos só acontece após autorização familiar.
No primeiro caso, o doador é uma pessoa da própria família, em geral um irmão ou um dos pais. Há cerca de 25% de chances de encontrar um doador compatível na família. Havendo um irmão totalmente compatível (100%) este será a primeira escolha para ser um doador.
“[O(a) enfermeiro(a)] é responsável pelo processo de doação de órgãos dentro da equipe de enfermagem, bem como no planejamento, execução, coordenação, supervisão e avaliação dos procedimentos de Enfermagem prestados ao doador”, esclarece Ana Paula.