A pressão do cuff deve ser em torno de 18 a 22 mmHg ou 25 a 30 cmH2O (cuffômetro) visando evitar vazamentos de ar sem compressão excessiva da mucosa traqueal e deve ser verificada no mínimo 4 vezes/dia e antes de realizar a higiene bucal.
Considera-se desmame da traqueostomia o momento quando se inicia o desinsuflar do cuff, até a retirada da cânula e realização do curativo oclusivo do estoma16,21. A decisão de quando iniciar o desmame da traqueostomia é um trabalho da equipe, e os fatores preditores de insucesso devem estar ausentes.
Para tanto, foram insuflados 10 ml de ar no "cuff" de cânulas de pacientes intubados com diferentes diâmetros internos (7,0 - 7,5 - 8,0 8,5 - 9,0), mensurando, uma a uma, a cada ml de ar insuflado, a pressão correspondente do "cuff " na mucosa da traquéia.
Tal técnica utiliza-se de uma seringa de 20mL e consiste em insuflar 15mL de ar dentro do balonete. A distensão traqueal provocada pela insuflação do ar gera uma força de resistência contrária, que atua sobre o cuff, a qual é transmitida para o êmbolo da seringa, deslocando-o em sentido contrário da aplicação.
► Colocar o fio guia no lúmen do tubo oro endotraqueal. Aguardar o médico realizar a laringoscopia: utilizar a lâmina do laringoscópio penetrando pelo lado direito da boca (lâmina curva (valécula) ou lâmina reta levanta epiglote). Rechaçar a língua para a esquerda e para cima no campo do médico.
Realizar cuff leak test (paciente ventilando em modo volume controlado, avaliar VC inspirado e expirado, desinsuflar o cuff e verificar a variação do VC. Uma diferença entre o VC < 110ml ou 12% do volume exalado infere risco de estridor laríngeo); 7. Analisar exames complementares recentes (RX de tórax, gasometria); 8.
Técnica de intubação orotraqueal IOT Introdução lenta do laringoscópio com a mão esquerda e deslocamento da língua para a esquerda até visualização da epiglote (Figura 1). Posicionamento da lâmina do laringoscópio na valécula. Elevação da valécula com o laringoscópio até visualização das cordas vocais (Figura 3).
O diâmetro do tubo endotraqueal em crianças pode ser determinado pela idade do paciente....Como calcular o diâmetro do TET?
endotraqueal por longos períodos ou que são submetidos à anestesia geral, poderão ter lesão na luz da traquéia devido a pressões exercidas pelo balonete terminal do tubo endotraqueal (TET). Em alguns casos, estas lesões no epitélio poderão evoluir para estenose ou ocasionalmente necrose.
Selecione um tubo sem manguito com um diâmetro interno de 3,5 mm para crianças de até 1 ano de idade. Um tubo endotraqueal com manguito com diâmetro interno de 3,0 mm pode ser usado para crianças de mais de 3,5 kg. e < 1 ano.
Em nosso meio, as lâminas mais usadas em Emergências e Unidades de Terapia Intensiva Pediátrica são as de Miller (reta) e Macintosh (curva). O tamanho das lâminas de laringoscópio varia de 00 (para o bebê extremamente prematuro) a 4 (para adultos grandes) – Quadro 1.
Cinco drogas são comumente usadas para indução da anestesia: propofol, cetamina, etomidato, tiopental e midazolam.
Informe-se sobre como utilizar o aparelho A cabeça do paciente deve ser posicionada do melhor modo para que se alinhem os eixos de visão. Em seguida, a lâmina do aparelho deve deslizar cautelosamente sobre a língua.
Na intubação endotraqueal o lari ngoscópio é utilizado para obter-se uma exposição adequada das cordas vocais facilitando a introdução de um tubo orotraqueal que é utilizado para ventilar o paciente.
O exame de laringoscopia não exige grandes preparos anteriores, a não ser o jejum de oito horas que deve ser feito. Contudo isso, de certa forma, não impede que o paciente faça suas atividades diárias. Realizado em um ambiente ambulatorial ou clínicas, o procedimento é rápido e tem a duração aproxima de dez minutos.
A laringoscopia é um exame que dá aos médicos uma visão detalhada da laringe e da garganta. O médico coloca um espelho pequeno na garganta ou insere um tubo de visualização rígido ou flexível, chamado laringoscópio, pela boca. Em alguns casos, usa os dois procedimentos.
O bougie é um tubo introdutor que, inserido na traquéia, ajuda a orientar a introdução da cânula traqueal. Por ser ferramenta simples, de fácil manipulação e de baixo custo, mostra-se extremamente útil nas situações de via aérea difícil inesperada.
A intubação é feita com a pessoa deitada de barriga para cima e, geralmente, inconsciente, sendo que, no caso da cirurgia, a intubação só é feita depois do início da anestesia, já que a intubação é um procedimento extremamente desconfortável.
A máscara deve ser acomodada na entrada do esôfago e logo abaixo da valécula, de frente à via aérea ventilando de forma eficaz o paciente.
Indicações da Máscara Laríngea na Via Aérea Difícil:
O tempo ideal para sua permanência é de 2 horas, sendo que, caso seja - nitiva, existam relatos de uso por 4 e excepcionalmente 8 horas. deverá ser feita até que a máscara esteja encaixada no recesso piriforme e sua ponta esteja acoplada no esfíncter esofágico superior.
Coloque o dispositivo com a porção redonda no canto da boca do paciente e a ponta em direção ao ângulo da mandíbula (abaixo do lóbulo da orelha do mesmo lado). A ponta deve chegar na altura do ângulo da mandíbula (mostrar foto). Existem diversos kits disponíveis, modelos mais antigos não são identificados por cores.
Cânula nasofaríngea Tem forma tubular em semicírculo, é feita de material plástico e geralmente é descartável. Seu uso é indicado quando a cânula orofaríngea não pode ser inserida (trauma grave ao redor da boca, trismo, etc).
A Máscara Laríngea (ML) é um dispositivo desenvolvi- do para o manuseio supraglótico das vias aéreas, podendo ser considerado como funcionalmente intermediário entre a másca- ra facial e o tubo traqueal., dispensando o uso de laringoscópio, ou instrumentos especiais para sua inserção.
A cânula metálica possui duas peças (que ficam no paciente) e um guia. Vide figuras anteriores: cânula externa, cânula interna e guia.