A dúvida cartesiana é justificada por três argumentos. Primeiramente, a ilusão dos sentidos, ou seja, não poderíamos confiar nos nossos sentidos, os quais são limitados e enganosos. Em segundo lugar, não sabemos distinguir o mundo externo daquilo que é produto de nossa mente (argumento dos sonhos).
Como se pode entender o aspecto moral do erro para Descartes? As faculdades da vontade e do entendimento são modos distintos de operação da alma.
Resposta: Descartes foi um pensador racionalista, ou seja, não confiava nos sentidos humanos para obter conhecimento, apenas confiava no pensamento e na reflexão. Dessa forma, começou a questionar o pensamento dominante da época pelo que foi chamada de dúvida metódica, questionando tudo aquilo que lhe era apresentado.
No século XVII Descartes afirmou “Cogito, ergo sum”, que em Português significa “penso, logo existo”. O filósofo e matemático questionava a sua existência, e chegou à conclusão de que, se é um ser pensante, então existe, porque ao pensar tem consciência de si próprio.
De acordo com o pensamento do filósofo, ao duvidar de algo já estaria pensando e, por estar duvidando, logo pensando, estaria existindo. Descartes entendeu que ao duvidar, estava pensando, e por estar pensando, ele existia. Desta forma, a sua existência foi a primeira verdade irrefutável que ele encontrou.
René Descartes
1. Sarar, curar. 2. [Figurado] Remediar.
Sanando. Medicando, curando, tratando. Ele já está sanando todas as dívidas que acumulou.