Transmissão: O vírus se instala na mucosa do nariz e dos seios da face para se reproduzir e depois vai para a corrente sanguínea. O sarampo é tão contagioso que uma pessoa infectada pode transmitir a doença para 90% das pessoas próximas que não estejam imunizadas.
PERÍODO DE INCUBAÇÃO Geralmente dura 10 dias (variando de 7 a 18 dias), desde a data da exposição até o aparecimento da febre, e cerca de 14 dias até o início do exantema.
A erupção do sarampo começa na face e espalha-se pelo corpo até aos pés. Geralmente, os sintomas do sarampo começam com febre que permanece por alguns dias. Depois da febre, surgem frequentemente a tosse, a secreção nasal e a conjuntivite, uma infecção da vista.
Irritabilidade intensa; Tosse seca persistente; Coriza e vermelhidão nos olhos; Diminuição do apetite.
Um novo estudo publicado na revista Science aponta que o vírus do sarampo tenha derivado da peste bovina por volta do ano 528 a.C. Até então, acreditava-se que isso só tivesse acontecido por volta de 1100 a 1200 depois de cristo.
No primeiro semestre de 1996, foram identificados no país 3 casos importados de sarampo, sendo 2 (irmãos) da Itália que desembarcaram em junho no Rio de Janeiro e em seguida foram para Minas Gerais sendo que o primeiro caso apresentou início do exantema em e 1 do Japão, que desembarcou no dia em São ...
No surto atual, a suspeita é que o vírus seja de países da Europa e da Ásia: segundo a Prefeitura de São Paulo, "os primeiros casos na cidade de São Paulo surgiram a partir de fevereiro, importados da Noruega, Malta e Israel".
Sarampo volta ao Brasil, através de refugiados e imigrantes da Venezuela. O Brasil voltou a registar casos de sarampo. O primeiro caso identificado foi uma criança venezuelana, habitante de rua. Os venezuelanos têm cobertura vacinal baixa, o que preocupa as autoridades.
Se estava erradicado, por que voltou? Uma das causas são os vírus “importados”. Os brasileiros que viajam para países onde o sarampo circula amplamente, e os estrangeiros contaminados que visitam o Brasil, podem trazer consigo o genótipo do vírus causador.
Por que o sarampo voltou? O que aconteceu? Simples assim: voltou porque deixamos de nos vacinar. A cobertura vacinal caiu nestes últimos anos, de 92% para 76%, que é muito baixa para conter o vírus.
Depois de ser eliminado das Américas em 2016 segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o sarampo voltou a ser uma preocupação brasileira com a ocorrência de dois surtos em 2018 nos estados de Roraima e Amazonas, além de casos confirmados até o momento em São Paulo, Rio Grande do Sul, Rondônia e Rio de Janeiro.
OBSERVAÇÃO: Neste ano de 2020, sob recomendação do Ministério da Saúde na 4ª etapa da Campanha de Vacinação contra o Sarampo, pessoas de 20 a 49 anos em todo o país devem receber uma dose da vacina contra o sarmpo independente da situação vacinal anterior, e mesmo que ela esteja regular com o determinado acima.
A vacina é indicada para prevenir contra a poliomielite causada por vírus dos tipos 1, 2 e 3. O Programa Nacional de Imunização- PNI, recomenda a vacinação de crianças a partir de 2 meses até menores de 5 anos de idade, como doses do esquema básico.
Para saber se precisa tomar a dose, verifique a sua situação vacinal (veja abaixo como fazer). Caso o esquema vacinal não esteja completo, procure uma unidade de saúde para se imunizar. A faixa etária da vacinação é maior (de 6 meses a 59 anos de idade) para as pessoas que vão viajar para locais de surto.
São elas:
Efeitos e eventos adversos: As reações locais acometem menos de 0,1% dos vacinados e incluem: ardência, vermelhidão, dor e formação de nódulo. Febre alta (maior que 39,5⁰C), que surge de cinco a 12 dias após a vacinação, com um a cinco dias de duração, pode ocorrer em 5% a 15% dos vacinados.
A vacina é contraindicada durante a gestação, pois são produzidas com o vírus do sarampo vivo, apesar de atenuado. A gestação tende a diminuir a imunidade da mulher, o que deixa o sistema imunológico mais vulnerável e, por isso, a vacina pode desenvolver a doença ou complicações.
Quem já teve sarampo diagnosticado por médico e, de preferência, utilizando um exame de sangue para pesquisa de anticorpos, não precisa tomar mais vacina contra esse vírus.
“A duração da proteção varia de pessoa a pessoa, mas, no geral, acredita-se que uma dose proteja por pelo menos 15 anos e que duas doses protejam por toda a vida”, diz Bellissimo. São poucos os casos em que a vacina é contraindicada.
Deve ser aplicada em duas doses a partir de um ano de vida da criança. Os adultos que não foram vacinados e não tiveram a doença na infância também devem tomar a vacina.
Faz mal tomar mais de duas doses da vacina do sarampo? Excluindo os grupos com contraindicação, não. “É um reforço e estamos falando de anticorpos a mais, obtidos por uma vacina segura”, comenta Rosana.
É contraindicada para gestantes e pacientes imunossuprimidos, e deve-se esperar pelo menos 30 dias após a vacina para engravidar. Sua proteção persiste por dez anos, após os quais, e mantidos os riscos ambientais, deve ser reaplicada como reforço.
Depois de quanto tempo posso engravidar? O ideal é esperar ao menos três meses, porque o sistema imunológico da mulher fica comprometido depois de receber a dose.
A vacina triplice viral para sarampo não deve ser feita durante a gravidez. As vacinas de vírus vivo e atenuados não podem ser realizadas na gravidez. O risco de sarampo/rubeola/caxumba vacinal existe e o risco de infecção fetal pode existir. Esse risco é baixo.
Quem está grávida pode tomar a vacina contra rubéola? Não. Apesar de estudos mostrarem que a vacina con- tra a rubéola é segura e mesmo se aplicada durante a gravidez não causa danos ao feto, a recomendação do Ministério da Saú- de é não vacinar gestantes.