Segundo o ponto de vista de Popper, para começar a ciência não se baseia na indução. Popper nega que os cientistas começam com observações e inferem depois uma teoria geral. ... Se esses testes se mostrarem negativos, então a teoria será experimentalmente falsificada e os cientistas irão procurar uma nova alternativa.
Finalmente, a honestidade do falsificacionismo sofisticado exigia que se olhasse para as coisas de diferentes pontos de vista, para propor novas teorias que antecipam factos novos, e para rejeitar teorias suplantadas por outras mais poderosas”.
A observação científica, segundo ele, é sempre orientada previamente por uma teoria a ser comprovada, ou seja, a ciência que se baseia no método indutivo seleciona os fenômenos que serão investigados para a comprovação de algo que já se supõe. Por essa razão, o critério de verificabilidade nem sempre será válido.
Falseabilidade ou refutabilidade é a propriedade de uma asserção, ideia, hipótese ou teoria poder ser mostrada falsa. Conceito importante na filosofia da ciência (epistemologia), foi proposto por Karl Popper nos anos 1930, como solução para o chamado problema da indução.
Falseabilidade ou refutabilidade, é a propriedade de uma asserção, ideia, hipótese ou teoria poder ser mostrada falsa. Conceito importante na filosofia da ciência (epistemologia), foi proposto pelo filósofo austríaco Karl Popper na década de 1930, como solução para o chamado problema da indução.
O progresso científico passa a ser visto como o resultado progressivo de uma pesquisa coletiva e contínua. Ou seja, trata-se da ideia de um conhecimento científico oriundo da colaboração de diversas pessoas.
Na perspectiva de Kuhn, a ciência progride sem que se possa compreendê-la de modo definitivo, ou determinista, mas como um conjunto de conhecimentos – ou de fatos – sempre abertos e mutáveis. E essa progressão é de natureza revolucionária, não linear, não evolucionária.
Na visão positivista, a ciência evolui de forma linear, baseando-se em observações. Uma nova teoria válida, constitui-se no aperfeiçoamento da anterior.
Para Kuhn, a ciência é um tipo de atividade altamente determinada que consiste em resolver problemas (como um quebra-cabeça) dentro de uma unidade metodológica chamada paradigma. Este, apesar de sua suficiente abertura, delimita os problemas a serem resolvidos em determinado campo científico.
Thomas Kuhn foi um físico que desenvolveu a noção de paradigma, fundamental para uma nova compreensão do desenvolvimento da ciência.
A ciência normal é um conceito utilizado na obra de Thomas Kuhn e define o período durante o qual se desenvolve uma atividade científica baseada num paradigma. Esta fase ocupa a maior parte da comunidade científica, consistindo em trabalhar para mostrar ou pôr à prova a solidez do paradigma no qual se baseia.
A ciência normal, segundo Kuhn, significa a pesquisa fomentada e baseada em uma ou mais realizações científicas do passado. As realizações científicas desempenham o papel de um exemplar que o primitivo sentido do paradigma.
Já na introdução, Kuhn apresenta a seguinte definição: “Considero “paradigmas” as realizações científicas universalmente reconhecidas que, durante algum tempo, fornecem problemas e soluções modelares para uma comunidade de praticantes de uma ciência”. (p.
A CRISE PARADIGMÁTICA DO CONHECIMENTO CIENTÍFICO Na comunidade científica, inclui crenças, valores, técnicas e teorias partilhadas, sendo influenciado pelos fatores culturais, políticos, econômicos e sociais vigentes.
A modernidade é um período de tempo que se caracteriza pela realidade social, cultural e econômica vigente no mundo. Ao tratarmos da era moderna, pré-moderna ou ainda a pós-moderna, fazemos referência à ordem política, à organização de nações, à forma econômica que essas adotaram e inúmeras outras características.