Cada vez mais presentes, lojas e marcas slowfashion compreendem a importância do consumo consciente e favorecem a produção em menor escala. Desta forma, agregam melhor valor ao produto final, com matéria prima sustentável, mão de obra humana e clientes mais engajados.
Ela incentiva o consumo consciente, fazendo o consumidor pensar em toda cadeia produtiva da moda antes de comprar uma peça, como, por exemplo, adquirir produtos sustentáveis que têm uma vida útil mais longa.
A Maria Tangerina nasceu em 2013, e é uma marca de bolsas veganas 100% brasileira que trabalha com princípios da sustentabilidade e da economia solidária. A marca valoriza os produtores e negócios locais, o consumo consciente, a produção ética, responsável e o respeito aos animais.
Além disso, as camisetas da Caretice são da Pano Social. A parceria enriquece esta cadeia de sustentabilidade e responsabilidade social. Isto porque, a Pano Social utiliza 100% algodão orgânico e as confecções são feitas por ex-detentos em um projeto de ressocialização social.
É impossível deixarmos de consumir. O que não quer dizer que é impossível pensarmos em outros modelos e meios de consumo, pelo contrário: Não só é possível como é urgente! Eis a importância do slow fashion.
Cria de 2 duas amigas do Rio Grande do Sul, a Mudha é uma marca de moda sustentável que começou sua trajetória em 2016. A marca tem o slow fashion como um de seus princípios, junto com a valorização da produção local, da produção justa, o impacto social positivo, o veganismo e a sustentabilidade. Suas peças são voltadas majoritariamente ao público feminino, com roupas para diversas ocasiões, que vão do básico ao mais sofisticado.
E este segmento atrai cada vez mais gente interessada em consumo consciente, fazendo muito sucesso nas mídias sociais, principalmente no Instagram. Então selecionamos marcas que trabalham com “slow-fashion” para você conhecer outro jeito de fazer e consumir moda – confira!
A cadeia de valor pode ser uma grande oportunidade para as micro e pequenas empresas desenvolverem estratégias de sustentabilidade e de ESG em seus negócios. Cada vez mais, as grandes empresas exigem que seus fornecedores adotem práticas sociais, ambientais e de governança, pilares da agenda ESG. A sustentabilidade já não é uma tendência, mas uma realidade. Pesquisas mostram que 74% dos consumidores, de 18 a 29 anos, preferem marcas sustentáveis e 60% dos consumidores tendem a ser mais leais às marcas que realizam um programa de reciclagem. A cadeia de valor passou a ser fundamento de competitividade e inovação para as micro e pequenas empresas. Aquelas que forem capazes de diferenciar-se no mercado, com uma agenda ESG, destacam-se de seus concorrentes, abrindo novas oportunidades de negócios. Dessa maneira, torna-se necessário tirar as práticas ESG do papel e estipular uma meta, por menor que seja o impacto. Significa ter em mente que ações ESG não são, apenas, para grandes empresas. Além disso, para ser inovador, um negócio precisa gerar e compartilhar valor. Ou seja, só é inovador quem gera impacto positivo na sociedade. Como a agenda ESG gera valor Práticas ESG geram valor às empresas, tornando-as, entre outros fatores, mais transparentes. Exemplo disso é a empresa Malwee que, segundo seu CEO, Guilherme Weege, tem buscado inovações ambientalmente responsáveis, como a diminuição de 25% de água na produção de qualquer peça de vestuário e trabalho com o conceito do fio do futuro, que é a matéria-prima feita com roupas descartadas e materiais recicláveis. Outra empresa que adota práticas ESG com o objetivo de gerar valor à marca e ao negócio é a Natura. De acordo com Denise Hills, diretora global de sustentabilidade, a estratégia da organização está focada na responsabilidade e no impacto que os negócios geram. Assim, sustentabilidade passa a ser uma estratégia corporativa, e os negócios devem buscar resolver questões da sociedade, materializando ações em produtos e serviços. É possível verificar ações da Natura que servem de exemplos de práticas ESG, como: definição de metas 100% carbono zero até 2030, forte ação de inclusão e diversidade, 100% varejo com renda digna, cadeia de valor com total aversão à infração de direitos humanos e 95% de produtos biodegradáveis, reciclados e recicláveis. Outro fator importante na discussão sobre a potencialização da agenda ESG na cadeia de valor é o trabalho e fortalecimento da rede de fornecedores. É o que tem feito a empresa Raízen, que movimenta cinco mil parceiros, sendo 56% de pequeno porte com mais de mil categorias e com 55 mil itens distintos. Nesse sentido, a Raízen implementou uma forte agenda na área de suprimentos, contribuindo para que a rede de fornecedores consiga aperfeiçoar seus processos internos. Parcerias com o Sebrae também permitem criar cadeias de valor, estimulando as relações de parceria que promovem a sustentabilidade, trazendo soluções para a sociedade. O Fórum Encadear 2022, promovido pelo Sebrae, em agosto, teve como objetivo contribuir para melhorar a competitividade, a sustentabilidade, a inovação entre os pequenos negócios inseridos ou com potencial inserção nas cadeias de valor de grandes empresas. Confira o painel Potencialize resultados com práticas ESG na cadeia de valor. Para saber mais, leia os textos a seguir: ESG: o que é e qual é a importância? Saiba aqui! ESG possibilita rentabilidade para pequenos negócios inovadores
As entregas das peças são feitas em papel pardo, sem o uso de plástico e as tags são em papel semente. Desta forma, os clientes da Cottage Store poderão acompanhar o florescer delicado de belas margaridas.
A Bemglô é um espaço colaborativo para apoiar pequenos empresários que tenham uma consciência ambiental. Também conhecida como Rede do Bem, é o local para encontrar de tudo um pouco e conhecer marcas slow fashion.
Gioconda Clothing: A marca de lingeries e roupas de ficar em casa (que, aliás, são lindas demais pra ficar em casa) detém todo o processo de criação e desenvolvimento das peças. Ele é artesanal, em escala pequena, com todos os materiais certificados de matéria prima brasileira. Além disso, a Gioconda prega um conceito bom do ócio – do tipo “pega leve, não se estresse tanto”! E o “slow” vai até na forma como entregam as peças aos correios: de bicicleta! Além de, claro, entrega de bike não poluir!
A paulistana Jouer Couture é outra marca que pretende repensar o consumo e a forma de produzir moda, valorizando a qualidade, a economia solidária e o consumo consciente. Um dos destaques da marca é o uso de algodão orgânico e de tecidos de reaproveitamento nas suas peças, que são produzidas em baixa quantidade. O foco é o público feminino, que encontra na Jouer Couture peças que atendem a diversas situações do dia a dia.
Quando olhamos esses 9 princípios parece que a base do slow fashion é o bom senso, não é mesmo? E não deixa de ser! Afinal, tomar atitudes que contribuam para a construção de um mundo melhor deveria ser o mínimo envolvido em todas as nossas escolhas. O mundo é nossa casa, é onde vivemos. Eu quero viver em um lugar bom, e você?
Você encontra lojas da MUDI em Petrópolis, Niterói, Teresópolis e Manaus. Também é possível comprar pela loja on-line. Saiba mais informações clicando aqui.
Antes de tudo quero já pedir desculpas para todas marcas slow fashion brasileiras faltando por aqui. São muitas pessoas realizando trabalhos incríveis! Dito isso, confira, conheça e valorize o trabalho das marcas que abraçaram a moda sustentável no Brasil! Conheça o trabalho de algumas marcas:
A Vert se apresenta como um projeto. Um projeto voltado a produção de tênis, que valoriza os princípios da sustentabilidade e do consumo consciente. Um dos diferenciais da marca é o contato direto com produtores de algodão e borracha, permitindo a eliminação de intermediários, o que possibilita o pagamento acima da média pela matéria-prima, contribuindo assim com o desenvolvimento das comunidades produtoras. É incrível como o projeto é transparente e deixa claro para os consumidores os pontos que ainda precisam aprimorar para atingir uma produção ecologicamente correta.
Na contramão do fast fashion, um sistema de produção em massa que prioriza quantidade e custos menores com mão de obra e matéria-prima, o slow fashion procura valorizar cada etapa do processo de produção, desde os insumos até a venda, e oferecer produtos com mais duráveis confeccionados por meio de processos sustentáveis e ecologicamente corretos.
O slow-fashion é baseado na produção desacelerada, com respeito ao tempo de confecção e às condições de trabalho de quem está envolvido. E muitas marcas que são “slow” acabam utilizando noções de sustentabilidade e, por geralmente serem pequenas, estão mais próximas do seu consumidor final!
Além disso, a marca tem adoráveis bolsas coloridas feitas em crochê e piassava, uma fibra natural brasileira. Estas, são produzidas de forma artesanal por uma comunidade quilombola. O papel semente está nas tags de todas camisetas e bolsas.