As abelhas se comunicam através de toques, movimentos, sons e cheiros. Por exemplo, quando uma abelha quer informar às suas companheiras de colmeia sobre uma fonte rica em néctar ou pólen encontrada nas proximidades da colmeia, ela inicia uma dança circular.
Quando as abelhas-batedoras descobrem uma rica fonte de alimento, voltam para a colméia e, depois disso, os coletores voam diretamente para o local para coletar o néctar e o pólen, sem a necessidade de um guia.
As abelhas têm em suas cabeças glândulas que secretam duas enzimas: invertase e glicose oxidase. O mel é formado pela reação dessas substâncias com o néctar coletado das flores. A invertase converte a sacarose – tipo de açúcar contido no néctar – em dois outros açúcares: glicose e frutose.
Assim como a maioria dos animais, as abelhas também se reproduzem sexualmente, ou seja, macho e fêmea são necessários para as espécies sobreviverem. ... As operárias fêmeas põem ovos que são essencialmente fertilizados pelo seu próprio DNA e que se desenvolvem em novas abelhas operárias.
Quando oviporem os ovos em pequenas células eles são fecundados, neste caso originarão as fêmeas, no caso da rainha são depositados nas células maiores que serão fecundados pelos espermatozóides, que originará os machos, isso é chamado de reprodução assexuada que no caso dos insetos é muito comum (STORER, 1998).
O zangão nasce de ovos não fecundados: este fenômeno, que é um exemplo de partenogênese, consiste no desenvolvimento de um embrião sem necessidade de fertilização; a rainha, neste caso, não utiliza o sémen do macho (zangão) e põe ovos que contêm apenas o seu material genético.
As abelhas constroem os alvéolos sempre no formato hexagonal porque ele usa menos cera e aproveita ao máximo o espaço da colmeia. As paredes dos alvéolos são erguidas com uma elevação de 4 a 9° para que o mel não venha a escorrer e as larvas não caiam.
Para nascer uma Abelha Rainha, a Rainha Mãe (já velha e cansada) põe o ovo numa célula especial, construída pelas operárias, chamada de célula da Rainha. ... Esta “superalimentação” fará com que ela se torne diferenciada das operárias. A geleia é o único e exclusivo alimento da abelha rainha, durante toda sua vida.
Esses animais invertebrados vivem em sociedades bem organizadas que podem abrigar de 50 a 100 mil indivíduos, e onde podemos encontrar as abelhas operárias, o zangão e a rainha. Não pare agora... Tem mais depois da publicidade ;) As abelhas operárias são fêmeas estéreis, ou seja, não têm a capacidade de se reproduzir.
Sociedade das abelhas As abelhas vivem em sociedades, nas quais é possível observar a divisão de tarefas entre os indivíduos. Quando observamos uma colmeia, verificamos que os indivíduos que nela vivem trabalham de forma cooperativa e há uma divisão em castas. As três castas são a rainha, o zangão e a operária.
As abelhas são insetos, apresentando assim corpo dividido em cabeça, tórax e abdome. O corpo delas é revestido por exoesqueleto, o qual possui algumas regiões cobertas por pelos. Essa estrutura evita a perda de água e também protege contra predadores.
A abelha rainha e a abelha operária provém de ovos iguais. A diferença entre elas se dá pela alimentação. A alimentação da abelha rainha é maior que a alimentação da abelha operária. A rainha recebe muito mais geléia real na primeira alimentação e durante toda a sua vida somente se alimenta de geleia real.
Uma das características usadas para diferenciá-las é o tamanho corporal, principalmente do abdômen: a rainha possui um abdômen bem maior que o das operárias. Nas abelhas melíferas, uma rainha é produzida a partir de uma larva jovem de até 3 dias de vida em uma célula de cria chamada realeira.
Elas podem ficar confinadas ali por várias semanas. A câmara possui uma passagem estreita por onde somente as operárias conseguem passar para alimentá-la. Caso a rainha-mãe morra, ela será liberada para suceder o trono.
As principais funções da rainha são a postura de ovos e a manutenção da ordem social na colmeia. A larva da rainha é criada em um alvéolo modificado, bem maior que os das larvas de operárias e zangões, com formato cilíndrico, denominado realeira.
A rainha consegue manter a ordem social na colmeia através da liberação de feromônios. Essas substâncias têm função atrativa e servem para informar aos membros da colmeia que existe uma rainha presente e em atividade; inibem a produção de outras rainhas; a enxameação e a postura de ovos pelas operárias.
A abelha rainha de uma colmeia é facilmente identificada, pois ela é visivelmente mais longa do que as operárias e mais comprida que os zangões. Seus movimentos são lentos, sempre circundada por uma corte de operárias que a servem, alimentando-a com a geleia real.
Elas são responsáveis pelo trabalho dentro e fora das colônias. Quando jovens, ficam com os trabalhos internos de limpeza e manutenção. Depois que envelhecem, passam a se dedicar à coleta de néctar, pólen, água e resina, além de defenderem a colônia.
A função principal, ou mais explorada, das abelhas é a da polinização. O papel das abelhas neste processo é crucial, já que se descobriu que cerca de 2% das abelhas selvagens do planeta são responsáveis pela polinização de 80% das culturas mundiais.
Uma abelha-operária ou obreira são quaisquer abelhas fêmeas incapazes de reprodução. São, no âmbito das abelhas de origem europeia, responsáveis pela produção do mel e da cera, construção dos favos, coleta e transporte de néctar, pólen e água, alimentação da rainha e das larvas e defesa da colmeia.
As abelhas são velhas conhecidas pela variedade de produtos que elas nos fornecem. Além do mel temos própolis, pólen, geleia real, entre outros. O mel é um alimento doce e natural, produzido pelas abelhas, a partir do néctar que elas coletam das flores e o transformam neste líquido viscoso que conhecemos.
Sua composição garante diversos benefícios para a saúde por ser rico em vitaminas (do complexo B, C, D e E) e em minerais, tais como o potássio, magnésio, sódio, cálcio, fósforo, ferro, manganês, cobalto e o cobre. O mel contém em média 20% de água e 80% de açúcar (glicose e frutose).
Por apresentar propriedades antissépticas e antioxidantes, a limpeza de pele com mel hidrata a pele e garante a ela um aspecto saudável. Além disso, a substância é capaz de balancear a quantidade de bactérias presentes no rosto, diminuindo as chances de acne e favorecendo processos de cicatrização.
O consumo do mel ajuda a proteger e a recuperar a mucosa gástrica, por meio de sua ação anti-inflamatória e antioxidante. Além disso, contribui para a manutenção das boas bactérias do sistema gastrointestinal. Com isso, pode ser eficaz no tratamento de problemas digestivos e intestinais leves.
Melhora o sono O mel contém um nutriente chamado triptofano, uma hormona que relaxa e ajuda a adormecer. Além disso, o mel contém glicogénio, que também ajuda a garantir uma noite de sono mais tranquila e descansada.
Fortalecimento da imunidade. Consumir mel com água fortalece a imunidade, sendo particularmente poderosos quando são consumidos em jejum. Esta dupla ajuda a combater gripes e constipações, pois o mel, embora sendo um produto natural, é também um antibiótico natural e um ótimo produto antibacteriano.