A postura da marcha apenas se altera ligeiramente com a idade. Os idosos andam em posição ereta, sem inclinação anterior do tronco No entanto, caminham com maior rotação (para baixo) pélvica anterior e aumento da lordose lombar.
Os distúrbios da marcha abrangem inúmeras questões, incluindo a desaceleração da velocidade de marcha e perda de suavidade, simetria ou sincronia de movimento corporal. Para o idoso, caminhar, levantar-se da cadeira, girar e inclinar-se é necessário para a mobilidade independente.
A marcha ocorre por uma série de fases alternadas entre fases de apoio e balanço, onde os braços se movimentam em sentindo contrário às pernas para manter o equilíbrio. ... A fase de apoio se subdivide em 4 fases, sendo elas: resposta à carga, apoio intermediário, apoio terminal e pré-balanço.
Alterações da marcha: quando o paciente não consegue andar em linha reta. Anormalidade na marcha é um termo genérico para um padrão de marcha que se desvia do normal (a imagem acima mostra um exemplo de queda do pé).
Dentre as causas mais comuns de anormalidades na marcha estão: Trauma, fratura ou lesão nos membros inferiores. Problemas nos pés (calo, calosidade, unha encravada, verruga, dor, úlcera cutânea, inchaço, espasmos) Condromalácia patelar.
Segundo Porto (2005), a marcha escarvante ocorre quando o doente tem paralisia do movimento de flexão dorsal do pé, ao tentar caminhar toca com a ponta do pé no solo e tropeça. Para evitar isso, levanta acentuadamente o membro inferior.
Marcha talonante é quando o toque do calcanhar é feito com muita intensidade, produzindo um som típico. Essa marcha é insegura, e os passos são desordenados, o paciente caminha com as pernas afastadas uma da outra, levantando-as em excesso para em seguida projetá-las com energia no solo, tocando-o com o calcanhar.
Marcha Anserina: É observada principalmente em pacientes que apresentam fraqueza nos músculos pélvicos. A pessoa tenta se equilibrar andando com as pernas afastadas.
Marcha Tabética: Ocorre perda das informações sensoriais dos MMII. O paciente mantém um olhar fixo no solo, elevando e abaixando os pés abrupta e pesadamente. Ocorre na neuropatia periférica sensorial. Indica perda proprioceptiva por lesão raquimedular, comum na tabes dorsalis.
A marcha Parkinsoniana, a qual é característica da doença é descrita como festina, com diminuição dos passos largos, moderada diminuição da cadência e acima de tudo, da velocidade de movimento, e distúrbios associados na amplitude do movimento.
Passada é o ciclo completo da marcha (dois passos) e cadência é o número de passos por minuto.
A marcha hemiparética, que é observada após o acidente vascular encefálico, apresenta velocidade menor, o membro inferior tem de fazer uma circundução para mover-se do solo, há espasticidade grande, e a musculatura encontra-se hipotrofiada.
A MARCHA EM TESOURA, um tipo de marcha espástica muito comum em crianças com Paralisia Cerebral, acontece quando, ao tentar dar a passada uma perna cruza sobre a outra por conta da contratura (espasticidade) dos músculos adutores do quadril, provocando uma adução das coxas, de modo que os joelhos podem cruzar-se um na ...
O sinal de Trendelenburg é dito positivo se, quando o quadril de um paciente que está de pé sustentado por somente uma perna, cai para o lado da perna levantada. A fraqueza é presente no lado da perna em contato com o chão.
Confira os principais tipos de Marcha Patológica:
" Marcha é um padrão cíclico de movimentos corporais que se repete indefinidamente a cada passo". - A marcha humana é um processo de locomoção. - No ato de caminhar ou correr há um padrão básico caracterizado pelo deslocamento rítmico das partes do corpo que mantém o indivíduo em constante progresso para diante.
Marcha Normal (BR) Marcha é uma seqüência repetitiva de movimentos dos membros inferiores que move o corpo para frente enquanto simultaneamente mantém a estabilidade no apoio.
A análise da marcha está indicada para todos os pacientes com alguma alteração na marcha, proveniente de cirurgias ou problemas na coluna. A avaliação da marcha é feita por meio da filmagem do paciente com a utilização de marcadores anatômicos, que são adesivos colados em pontos específicos do corpo.
Análise Clínica da Marcha
O ciclo da marcha é dividido em 2 FASES: FASE DE APOIO e FASE DE BALANÇO (OSCILAÇÃO). Período de tempo que o membro permanece em contato com o solo e sustenta o peso. Corresponde a 60% do ciclo da marcha. Permite que o membro inferior suporte o peso e possibilita o avanço do corpo sobre o membro que está sustentando.
A variável temporal da marcha é a velocidade, calculada pela divisão da distância percorrida pelo tempo dispendido. A cadência é o número de passos dados por minuto (Sullivan, 1993; Perry, 2005).
EXPRESSÕES Marcha anserina , Med : aquela em que o doente caminha com movimentos semelhantes ao andar de um pato ou ganso, caracterizada pela inclinação da pelve para o lado do membro inferior que se desloca simultaneamente com a inclinação do tronco para o lado oposto.
Para manter o equilíbrio, o ventre pronuncia-se para frente causando uma lordose da coluna lombar, os pés se afastam e as espáduas se projetam para trás. O andar da grávida torna-se oscilante com passos mais curtos, assemelha-se ao andar de ganso denominado “marcha anserina” (REZENDE; MONTENEGRO, 2003).
O músculo gastrocnêmio é considerado o mais importante propulsor da marcha nor- mal, seguido pelos flexores e extensores de quadril. No balanço inicial, a principal tarefa a ser realizada é a adequada liberação do pé, sem a necessidade de uti- lização de mecanismos compensatórios.
Os músculos dorsiflexores do pé estarão ativos e colocarão a articulação do tornozelo em posição neutra. Já o músculos quadríceps femoral, que apresentava contração concêntrica, passa contrair-se de maneira excêntrica para minimizar o grau de flexão no joelho.
Passo ou comprimento do passo é a distância entre o toque de um pé no solo e o toque do outro pé no solo. Passada é a distância de um ciclo todo, ou seja, dois passos.
Um passo na caminhada, uma passada na corrida Na caminhada, o contato com o chão é permanente, enquanto que o praticante de corrida se desloca com saltos. Enquanto o praticante de corrida ganha impulso no ar para avançar, o praticante da caminhada põe o calcanhar no chão.
Corredores que pisam com o calcanhar tendem a bater o calcanhar quando chegam no chão, o que torna suas passadas mais pesadas, enquanto os corredores que pisam com os dedos têm mais probabilidade de ter uma passada saltitante, porque o pé fica menos tempo em contato com o chão e o corpo é mais facilmente impulsionado ...
0,82 metros
Tudo que você precisa é de um pedômetro ou uma fita métrica! Você pode medir seu passo andando uma distância específica e dividindo a distância pelo número de passos dados, como 100 metros, 1,5 km ou 10 passos. Para obter medidas menos específicas, calcule o comprimento do passo baseado na sua altura.