A linguagem tem uma importância muito grande na formação das idéias. O vocabulário será resultado dos símbolos utilizados de forma que em conjunto aproxime com muita precisão o que de fato queremos transmitir. ... Sem linguagem não existe filosofia, da mesma forma q sem filosofia não existe linguagem.
Filosofia da linguagem é o ramo da filosofia que estuda a essência e natureza dos fenômenos linguísticos. Uma das principais características da filosofia da linguagem é a maior diferença entre o ser humano e os outros seres que existem no mundo. ... Qual a natureza do significado?
Encarar realisticamente a linguagem significa defender que, desde que bem utilizada, ela pode espelhar fielmente a realidade – metáfora do espelho. A tradição filosófica encara a anterioridade do pensamento e do conhecimento em relação à linguagem como um dado natural.
A linguagem, segundo estudiosos, é uma função inata que permite ao indivíduo simbolizar o seu pensamento e decodificar o pensamento do outro. Através dela facilita-se a troca de experiências e conhecimentos, interferindo na percepção da realidade.
Inglês
Wittgenstein (1889 - 1951) dizia que o papel da filosofia é dissolver confusões conceituais e desatar nós do entendimento na emaranhada teia da linguagem. Demoliu séculos de reflexão sobre a natureza do “interno” e a experiência do subjetivo.
O objetivo de Wittgenstein ao introduzir a ideia dos jogos de linguagem foi o de libertar o horizonte dos signos para uma compreensão da linguagem em sua pragmática cotidiana, por conseguinte estabelecer os parâmetros para uma análise linguística mais coerente com as práticas e atividades que nela estão imersas.
Wittgenstein abordou muitas questões essenciais sobre a linguagem e sobre o significado, imortalizadas nas máximas: ... Sendo uma das figuras mais influentes na filosofia inglesa, produziu o sistema original da filosofia da linguagem. Defendia inicialmente que as palavras representam coisas, segundo acordo social.
O segundo Wittgenstein abandona estes pressupostos da filosofia tradicional e faz uma filosofia que lembra, em alguns aspectos, o pensamento sofístico. ... Sua crítica é à filosofia tradicional, criadora de sistemas teóricos que almejam a verdade, e por isso sua filosofia se faz de forma assistemática.
Para Wittgenstein, a filosofia não é doutrina, não é um conjunto de saberes prontos para serem utilizados pelas ciências naturais, mas uma atividade útil para corrigir a linguagem e, portanto, o pensamento. ... Essa foi a primeira etapa do pensamento de Ludwig Wittgenstein.
O objetivo imediato do Tractatus Logico-Philosophicus (TLP) é explicar como a linguagem consegue representar o mundo. Mais especificamente, Wittgenstein pretende mostrar como uma proposição é capaz de representar um estado de coisas real ou possível.
É a linguagem usada para afirmar ou negar alguma coisa, para dizer algo sobre o mundo, para apresentar argumentos. ... O uso informativo da linguagem envolve um esforço para comunicar algum conteúdo. O discurso passível de análise lógica chama-se discurso apofântico, isto é, que pode ser verdadeiro ou falso.
Em Wittgenstein, a articulação é alterada num sentido anti-psicologista: o dizer pertence à dimensão do mundo enquanto representação, ao passo que o mostrar pertence à dimensão do sujeito transcendental.
Para Wittgenstein a pergunta pelo sentido da vida não faz sentido e nem deveria ser feita pois o sentido da vida é uma questão que não pode ser explicada ou comprovada por não ser teórica/racional.
Em síntese, conceber o ser humano como um todo, ou seja, como uma unidade psicofísica ao qual se atribui predicados psicológicos, seria uma maneira muito mais coerente de se pensar na natureza humana e na relação entre comportamento e estados mentais.
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