“Comer carne está errado!” – A conversa sobre o consumo de produtos de origem animal é dominada por declarações deste tipo, de tudo ou nada. Assim que alguém usa as palavras ‘carne’ ou ‘vegetariano’, as pessoas ficam logo em lados opostos, prontas para defender a sua posição. E não é isso que queremos aqui. Pelo contrário! Este post tenta falar sobre o impacto negativo do consumo da carne com base em evidências e algumas ideias profundas.
O vegetarianismo exclui da dieta qualquer tipo de carne, seja bovina, de porco, aves, peixes, etc. No entanto, é comum que a pessoa continue consumindo alguns produtos de origem animal, como ovos, leite e derivados e mel, e utilize itens fabricados com couro, por exemplo. Nesse caso, ela também é chamada de ovolactovegetariana.
É bem claro que o ser humano está a esgotar os recursos do nosso planeta, pelo que medidas como um ajuste dos hábitos alimentares à realidade atual, uma redução do desperdício e um melhoramento da eficiência da produção são necessárias e urgentes.
Mas se estamos realmente preocupados – o nosso caso – com o que é melhor para o nosso mundo, devemos esquecer a ideia de que comer carne é tudo ou nada. Nós, por cá, deixámos de consumir carne e peixe há bastante tempo. No entanto, sabemos que há pessoas que, apesar de reconhecerem que consumir produtos de origem animal tem consequências negativas, optam por apenas reduzir o consumo de carne, sem, no entanto, assumirem um compromisso de se tornarem vegetarianos estritos.
O problema é que a maioria das pessoas gosta do gosto, gosta de não se preocupar com o que pode ou não pode comer. E, além disso, aprecia os aspectos sociais e culturais de certos alimentos ou de certas refeições. A questão importante, então, não é se apreciamos a carne, mas qual o valor que atribuímos a estes benefícios, por oposição aos custos. A resposta de todos será diferente, certamente! Alguns podem decidir desistir de produtos de origem animal todos os dias do ano, excepto nas festas. Outros podem restringir a ingestão de carne aos fins-de-semana. Outros podem comprometer-se a ingerir porções mais pequenas de carne ou produtos lácteos numa determinada refeição… Alguns podem tornar-se ovolactovegetarianos, outros vegetarianos e outros, ainda, veganos.
Além de afetar o meio ambiente de diversas formas, a pecuária está diretamente relacionada com as emissões de gases. Esses animais liberam grandes quantidades de gás metano na atmosfera, que pode poluir até 21 vezes mais do que o gás carbônico.
Dessa forma, eles formam uma proteína completa e muito semelhante à da carne. Outro ponto importante é comer muitos vegetais, frutas e legumes. Quanto mais variado e colorido o prato, mais nutrientes ele apresenta – essa dica vale todo mundo, independente da dieta. Couve, brócolis e espinafre, por exemplo, são ricos em ferro — uma substância importante quando o assunto é substituição da carne.
Com base nessas quantidades, foi possível relacionar o volume de emissões de poluentes por carros movidos a combustíveis fósseis com o impacto ambiental da alimentação. Assim, se os moradores do Reino Unido reduzissem o consumo de carne para metade na média diária, o benefício ambiental seria o mesmo da retirada de 8 milhões de carros de circulação.
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No Brasil, esse cenário não é diferente. Desde 1990, o consumo de carne quase dobrou. Essa tendência é impulsionada, em grande parte, pelo aumento da renda média do brasileiro. Países que registraram um importante crescimento econômico nas últimas décadas refletem um aumento na alimentação baseada em proteína animal.
Não é coincidência o facto de que quanto menos produtos animais consumimos, mais focada e clara se torna a nossa mente. A nossa consciência fica clara porque consumimos comida que é fruto e fonte de luz.
Como se sentiria se estivesse presa num espaço muito reduzido e fosse forçada a ficar grávida durante a vida inteira? E depois, de cada vez que desse à luz, os seus bebés lhe fossem retirados logo após o nascimento? Tudo em nome de indústria que faz milhões de euros. Uma indústria onde crianças e adultos, de espécies diferentes da sua, são alimentados com o seu leite. E depois, quando você não fosse mais produtiva, não conseguisse mais engravidar, fosse morta? Esta é uma realidade!
Sabemos que anos de emoções tóxicas e negativas podem manifestar-se fisicamente, no nosso corpo, através de doenças. Também sabemos que os animais sentem medo, tal como nós. Ficam nervosos e stressados, tal como nós. Sentem a dor, tal como nós. É ingénuo pensar que consumindo os animais não se consomem as doenças, as dores e os medos deles. Consome-se a energia. Consome-se o medo. Consome-se a dor. Consome-se o trauma. Consome-se o que está armazenado nas células dos animais e, pior, transporta-se isso para o nosso próprio corpo.
Além disso, não utilizam roupas de lã, couro ou seda, não frequentam locais como zoológicos, circos ou parques que usam animais como forma de lazer etc. Basicamente, o veganismo evita, na medida do possível e praticável, tudo o que envolve exploração e sofrimento animal, em qualquer área e aspecto.
Para conter uma crise alimentar e uma catástrofe climática, é importante reduzir a ingestão de proteína de origem animal. Nesse cenário, o relatório do Instituto de Recursos Mundiais (WRI) aponta que os consumidores devem reduzir em 40% a ingestão de carne.
No entanto, se sente alguma dificuldade em reduzir o consumo deste alimento, seja por falta de criatividade ou por falta de informação acerca das opções pelas quais poderá substituir as refeições sem carne, não hesite em procurar um nutricionista, que o poderá orientar e ajudá-lo a reformular os seus hábitos alimentares.
uau muito bom gosto da brk devo bom trabalho seu desempenho e nos cacadorenses que somo gostamos de uma água saudável parabéns brk sou grande admirador dessa empresa em nossa amada cacador muito obrigado por nos ser um cidadão bem 👍
Infelizmente, segundo vários estudos sabe-se que os países desenvolvidos têm vindo a apostar nos tratamentos e não na prevenção da maioria das doenças crónicas. No entanto, esta sensibilização é fundamental, especialmente numa sociedade em que as ofertas alimentares menos saudáveis são imensas, no sentido de fomentar hábitos alimentares adequados.
Segundo os dados obtidos, as pessoas que mais consomem carne ingerem, em média, cerca de 100 gramas do alimento por dia. Para que essa quantidade seja disponibilizada, a indústria da pecuária emite 10,24 quilogramas de dióxido de carbono diariamente.
Um brasileiro come, em média, 40 quilos de carne bovina por ano, o que coloca o país na quarta posição do ranking de consumo desse tipo de proteína. Além disso, um brasileiro médio come também 11 quilos de porco e 32 quilos de frango todo ano.
Os dados que existem acerca desta temática por si só não têm de significar a total exclusão destes alimentos dos nossos hábitos, mas devem alertar-nos para as porções que estão a ser habitualmente consumidas. Para além da importância de reduzir este consumo, é também fundamental ter em consideração a forma como este tipo de carne é confecionado.
Uma pesquisa realizada pelo IBOPE aponta que o número de vegetarianos vem crescendo no Brasil, e 14% da população declara não comer carne. É comum que as pessoas façam a transição para o vegetarianismo antes de se tornarem veganas.
Além disso, o desmatamento causado para manter a agricultura e a pecuária em ampla escala colabora para a redução de florestas que atuam como importantes regiões de retenção de carbono. Outro problema das grandes áreas devastadas é o impacto na biodiversidade local.
Em nome do aumento da produção de soja e gado – grande parte destinados à exportação – grandes empresas desmatam, escravizam, contaminam o solo e a água, consumindo boa parte dos recursos hídricos. A produção de carne é responsável pela emissão de gases poluentes e acelera os efeitos do aquecimento global.
PERDA DE BIODIVERSIDADE — Muitas pessoas estão cientes de que a dieta baseada em carne tem impacto na água e na terra, e que isso contribui para o aumento da emissão de gases de efeito estufa. Poucos têm a consciência de que o maior questionamento deve ser ao cultivo para alimentar estes animais.
Entenda o efeito nocivo da carne no planeta O aumento da concentração desses e de outros gases na atmosfera intensifica o efeito estufa, pois eles absorvem uma parcela da radiação infravermelha, aumentando a temperatura do planeta e causando o chamado aquecimento global.
Segundo os cientistas, reduzir 90% do consumo de carnes em países ocidentais é necessário para conter o aquecimento global e evitar que o planeta entre emn colapso. A produção de alimentos gera gases do efeito estufa na criação de gado, destrói florestas e usa quantidades insustentáveis de água.
Resposta: É de causa e efeito a relação entre a intensificação da pecuária e intensificação do efeito estufa, considerando que a alta quantidade da população de animais aumenta a emissão de gás metano e toda a sua cadeia produtiva emite poluentes.
metano
O gás é produzido por bactérias do rúmen (uma das quatro cavidades do estômago dos bichos), que ajudam a retirar a energia dos alimentos que o gado come. O mais curioso é que a maior parte dos gases não sai estrondosamente pelo ânus do bicho, mas pela boca, como se fosse um arroto, junto com a respiração.
Foram descobertos quatro novos gases que destroem a camada de ozônio, sendo que três são CFCs e um deles é um HCFC. Sabe-se, desde a década de 70, que os gases CFCs (Clorofluorcarbonetos) são os principais responsáveis pela destruição da camada de ozônio.
A destruição da Camada de Ozônio acontece devido, principalmente, à emissão de clorofluorcarbonos (CFCs), através de um processo catalítico onde o cloro causa a destruição de milhares de moléculas de ozônio.
Há evidências científicas de que substâncias fabricadas pelo homem estão destruindo a camada de ozônio. ... A lista negra dos produtos danosos à camada de ozônio inclui os óxidos nítricos e nitrosos expelidos pelos exaustores dos veículos e o CO2 produzido pela queima de combustíveis fósseis, como o carvão e o petróleo.
Camada de ozônio: por que devo me preocupar com a sua preservação? ... Isso porque o ozônio é o único gás que filtra a radiação ultravioleta do tipo B (UVB) do Sol. Sem ela, os raios UVB podem acabar com várias formas de vida. E o alto nível de radiação causa câncer de pele e graves problemas ao sistema imunológico.
É uma camada do gás ozônio O3 formada há 400 milhões de anos que funciona como um filtro que absorve parte da radiação solar. Essa proteção bloqueia os raios ultravioletas, sem a proteção ocorreria à diminuição da fotossíntese e desenvolveria doenças, principalmente de pele.
A camada de ozônio é uma camada gasosa localizada na estratosfera que é composta pelo gás ozônio, o qual pode ser degradado pela ação de substâncias como os CFCs.
É encontrado em duas regiões da atmosfera: cerca 10% do ozônio atmosférico encontra-se na troposfera, região mais próxima da superfície da terra (entre 10 e 16 quilômetros) e os restantes 90% encontram-se na estratosfera, a uma distância entre 10 e 50 quilômetros.
O Ozônio é uma forma alotrópica do oxigênio, constituído por 3 átomos (O3), que possui as características como: gás instável, diamagnético, P.E. -112°C, à temperatura ambiente possui coloração azul e cheiro característico.
Em 2020, o fenômeno foi impulsionado por um vórtice polar forte, estável e frio, que manteve a temperatura da camada de ozônio sobre a Antártida consistentemente fria. A redução do ozônio está diretamente relacionada à temperatura na estratosfera, que é a camada da atmosfera entre cerca de 10 e 50 km de altitude.
De acordo com a última avaliação da Nasa, agência espacial americana, realizada em setembro de 2018, o tamanho do buraco na camada de ozônio é de 23 milhões de km², quase a mesma superfície da América do Norte (24,7 milhões de km²).
O ozônio estimula a produção de glóbulos brancos. Estas células protegem o corpo contra vírus, bactérias, fungos e câncer. Desprovidas de oxigênio, essas células funcionam de forma ineficiente. Eles não conseguem eliminar os invasores e até mesmo se voltam contra as células saudáveis normais (reações alérgicas).