Pessoas com apneia do sono geralmente apresentam roncos e não conseguem ter um sono reparador, além de também poderem ter dificuldade de concentração, dor de cabeça e/ou impotência.
Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Dermatologia. 10 Coisas que Você Precisa Saber Sobre Apneia do Sono. Disponível em: www.endocrino.org.br/10-coisas-que-voce-precisa-saber-sobre-apneia-do-sono
A apneia central do sono é rara em comparação com a apneia obstrutiva do sono. Ela é causada por um problema no controle da respiração em uma parte do cérebro chamada tronco cerebral. Normalmente, o tronco cerebral é muito sensível a variações no nível de dióxido de carbono arterial (um sub-produto das reações químicas normais do corpo). Quando os níveis de dióxido de carbono estão elevados, o tronco cerebral sinaliza aos músculos respiratórios para respirar mais profunda e rapidamente para remover o dióxido de carbono através da expiração, e vice-versa. Na apneia central do sono, o tronco cerebral não responde apropriadamente às mudanças no nível de dióxido de carbono. Como consequência, durante o sono, as pessoas que têm apneia central do sono podem apresentar pausas na respiração ou podem respirar menos profundamente e de forma mais lenta do que o normal.
Pessoas que roncam intensamente e pessoas que se engasgam muitas vezes durante o sono não devem consumir álcool ou tomar soníferos, anti-histamínicos, sedativos ou outras medicações que causem sonolência. Dormir de lado ou elevar a cabeceira da cama pode ajudar a reduzir o ronco. Dispositivos especiais amarrados nas costas podem impedir que as pessoas durmam de costas. Os vários outros dispositivos e sprays comercializados para reduzir o ronco podem ajudar a tratar ronco simples, mas não demonstraram aliviar a apneia obstrutiva do sono. Existem vários procedimentos cirúrgicos comercializados para o ronco também, mas há pouca evidência do quão bem eles funcionam e por quanto tempo são eficazes.
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A traqueostomia (fazer uma abertura permanente na traqueia para inserir um tubo de respiração) é o tratamento mais eficaz para a apneia obstrutiva do sono. No entanto, a traqueostomia é feita apenas como último recurso para pessoas com a pior gravidade da doença que não responderam a outros tratamentos.
A apneia obstrutiva do sono ocorre quando os músculos na parte de trás da garganta, que sustentam o palato mole, relaxam. Quando os músculos relaxam, a via aérea é estreitada e a respiração fica temporariamente bloqueada. Isto diminui os níveis de oxigênio no sangue, fazendo o cérebro acordar o corpo para reabrir a via aérea.
Em pessoas que vivem sozinhas, a sonolência diurna pode ser o sintoma mais visível. Por fim, a sonolência diurna interfere no trabalho e reduz a qualidade de vida. Por exemplo, a pessoa pode adormecer enquanto assiste à televisão, enquanto participa de uma reunião ou, com a sonolência extrema, mesmo quando para em um sinal vermelho ao dirigir. A memória pode ser prejudicada, o desejo sexual pode ser reduzido e as relações interpessoais sofrem, pois a pessoa não é capaz de participar ativamente das relações devido à sonolência e irritabilidade.
Durante a respiração, os pulmões se enchem de ar e oxigênio é trocado por dióxido de carbono nos alvéolos. Dióxido de carbono deixa o corpo durante a expiração. Normalmente, esse processo acontece sem interrupções.
Apesar de ambas poderem ser provocadas por algum tipo de obstrução nas vias aéreas, as consequências da apneia são muito mais graves do que o incômodo que um ronco alto pode provocar.
Apneia do sono é uma condição que gera interrupção ou diminuição da respiração durante a noite. Ela pode acontecer por ao menos duas razões distintas: obstrução das vias aéreas ou consequência de algum distúrbio neurológico.
Máquinas de CPAP, o uso de dispositivos orais e oxigenoterapia são tratamentos comuns. Em alguns casos, é realizada uma cirurgia para remover obstruções bloqueando as passagens aéreas.
Os bocais são dispositivos plásticos que se encaixam sobre os dentes. Você usa estes bocais à noite. Eles se parecem um pouco com protetores de boca que alguns atletas usam ao praticar esportes. Os bocais são ajustados para puxar a mandíbula para frente. Puxar a mandíbula para frente ajuda a impedir que a garganta se feche. Um dentista faz o bocal especialmente ajustado para a sua boca.
Muito se pergunta sobre os sintomas da apneia, mas a única forma de notá-los é durante o sono. Por isso, é comum que pessoas que convivam com o indivíduo afetado percebam a interrupção temporária na respiração – que geralmente é marcado por engasgo seguido de uma respirar profunda.
O CPAP funciona exatamente como o seu nome em inglês descreve: gerando pressão de ar positiva nas vias aéreas, fazendo com que não haja obstrução das vias superiores e, assim, evitando as interrupções respiratórias.
No entanto, muitas pessoas acham difícil tolerar a CPAP e, portanto, param de usá-la ou a usam apenas às vezes. Se os médicos e técnicos ajudarem as pessoas a encontrarem um dispositivo que se ajuste a elas adequadamente e as encorajarem, as pessoas estarão mais propensas a terem sucesso de longo prazo com a CPAP.
Embora o diagnóstico de apneia do sono seja feito, em parte, com base na avaliação médica dos sintomas, os médicos costumam usar a polissonografia para confirmar o diagnóstico e determinar a gravidade.
A apneia do sono é um transtorno muito comum do sono caracterizado por pausas na respiração durante o sono. Uma apneia, ou um período de tempo em que a respiração para, geralmente dura de 10 a 20 segundos e pode ocorrer até 20 a 30 vezes por hora todas as noites.
As pessoas devem ser advertidas dos riscos de dirigir, operar máquinas pesadas ou se envolverem em outras atividades durante as quais adormecer seria perigoso. As pessoas que são submetidas a cirurgia devem informar seu anestesista de que têm apneia do sono, porque a anestesia às vezes pode causar estreitamento adicional das vias aéreas.
Assim, esse quadro acaba elevcando potencialmente as chances da pessoa desenvolver problemas cardiovasculares em longo prazo, como hipertensão e arritmia cardíaca.
Ficar temporariamente sem respirar durante a noite afeta diretamente a quantidade de oxigênio presente no sangue. Na apneia obstrutiva do sono, esse episódio costuma acontecer diariamente e até mesmo mais de uma vez por noite.
O diagnóstico oficial só ocorre com aval médico por meio de polissonografia, exame no qual o paciente é submetido a diversos monitoramentos durante o sono. Para que esse teste seja feito, é necessário que o paciente passe a noite em quarto de laboratório específico.