Um banco de praça é um elemento de mobiliário urbano que tem sido amplamente utilizado em áreas públicas, como praças, parques e jardins. Ele é projetado para proporcionar um local de descanso e convívio para as pessoas que frequentam esses espaços. Na decoração externa, o banco de praça desempenha um papel importante ao adicionar conforto, funcionalidade e estética aos ambientes ao ar livre.
Enquanto a Piazza Gar Aulenti busca se integrar ao seu entorno cosmopolita, a Quadra Petar Zoranić e Praça Šime Budinić / Kostrenčić-Krebel, por outro lado, teve que lidar com a pré-existência de estruturas arqueológicas encontradas no local.
Os exemplos mais antigos de mobiliário para jardim foram descobertos por arqueologistas ao desenterrarem Pompeia, a antiga cidade romana, e se depararem com esses itens nos jardins das antigas casas da cidade.
Além disso, é recomendado realizar uma manutenção periódica, como a aplicação de verniz ou tinta protetora, dependendo do material do banco. Isso ajudará a proteger o banco contra os efeitos do sol, da chuva e da umidade, prolongando sua vida útil.
Diferentemente dos primeiros projetos, os bancos da Piazza Gar Aulenti são dispostos em um arranjo menos integrador, focando muito mais nos fluxos dos pedestres e em fazer essa conexão entre os programas do subsolo e a rua.
Ambos os projetos usam de um objeto único que fornece um tipo de brincadeira com os níveis de uma praça plana, criando espaços de estar e possibilidades de convívio, lidando com a vegetação como parte do desenho.
Os projetos apresentados aqui nos mostram a importância de nos ater aos pequenos espaços coletivos disponíveis existentes nas nossas cidades e também àqueles espaços oportunos para a criação de novas praças.
Praças são espaços livres em meio ao tecido urbano, delimitados por construções ou vias, onde se possibilitam uma série de encontros, atividades sociais e culturais. Sejam espaços planejados, ou resquícios do tecido urbano, as praças são fundamentais para a vida e a cultura da sociedade na qual estão inseridas, e se provaram ainda mais importantes após a pandemia de Covid-19. Reunimos aqui nove praças de pequena escala que atestam a diversidade de usos e funções que esses espaços podem assumir nas cidades contemporâneas.
Os antigos gregos foram os primeiros a produzir mobiliário feito exclusivamente para jardim, mais tarde copiado pelos romanos. Em geral os assentos eram feitos de pedra, bastante pesados e desconfortáveis. Algo como o que a imagem abaixo mostra:
Esses três primeiros projetos mostram pequenos espaços públicos que se integram na cidade oferecendo espaços de encontro e possibilitando o contato e a interação social. Essa, porém, não é uma regra das praças.
Além disso, é essencial considerar o estilo e o design do ambiente. Os bancos de praça devem harmonizar com a estética geral do espaço, complementando a decoração existente. É possível escolher entre diferentes estilos, desde os mais clássicos e tradicionais até os mais modernos e contemporâneos.
Também é importante levar em conta o material do banco. Madeira, metal e plástico são as opções mais comuns, cada uma com suas próprias vantagens e desvantagens. A escolha do material dependerá do clima local, da durabilidade desejada e do orçamento disponível.
Os bancos de praça na decoração externa apresentam uma série de características que os tornam ideais para uso em espaços ao ar livre. Em primeiro lugar, eles são projetados para resistir às condições climáticas, como sol, chuva e vento. Isso significa que são feitos de materiais duráveis e resistentes, como madeira tratada, metal ou plástico de alta qualidade, que não se deterioram facilmente com a exposição ao tempo.
Dentro desse cenário, algumas praças acontecem em espaços internos aos lotes, quebrando a lógica dos espaços públicos e privados, e criando espaços coletivos, como é o caso do Pocket Park – Xinhua Road em Shanghai por SHUISHI.
Isto foi conquistado através da reconstrução cuidadosa dos achados arqueológicos abaixo do nível do solo da praça e também fazendo uma “interface de vidro” entre os achados romanos e medievais abaixo e a praça contemporânea acima.
A partir desses exemplos, podemos entender que as praças contemporâneas apresentam funções um tanto diferentes daquelas de antigamente, mas que também se utilizam de artifícios paisagísticos tradicionais para conformá-las como topografia e diferença de níveis, percepção dos fluxos, espaços de estar e contemplação, elementos de vegetação e água, desenhos de piso e materialidade, entre outros.