Foucault denomina esse período de sociedade disciplinar, pois traz como características essenciais a distribuição dos indivíduos em espaços individualizados, classificatórios, combinatórios, isolados, hierarquizados, capazes de desempenhar funções diferentes segundo o objectivo especifico que deles exige.
Foucault ressalta que a principal função das instituições no estrato sócio-histórico da sociedade disciplinar é a de normalização, implementando práticas classificatórias hierarquizantes e distribuindo lugares.
Para além de ter a autoridade, o comando ou simplesmente a faculdade de ser capaz de algo, por atributos físicos ou intelectuais, o poder é uma força que permeia as relações sociais desde o início da sociedade humana. O poder expressa-se pelo embate de forças, mas, antes disso, ele existe em si enquanto uma força.
Norberto Bobbio classificou-o em três formas, sendo elas: Poder econômico: é exercido por quem possui a propriedade privada. ... Geralmente, os atores desse tipo de poder trabalham para os atores dos outros dois poderes: o político e o econômico. Poder político: é exercido pelas instituições oficiais, ligadas ao Estado.
Um território pode ser controlado por Estado, por um grupo social (os indígenas por exemplo) ou até mesmo por um grupo criminoso.
O poder só se exerce sobre “sujeitos livres”, enquanto “livres” — entendendo-se por isso sujeitos individuais ou coletivos que têm diante de si um campo de possibilidade onde diversas condutas, diversas reações e diversos modos de comportamento podem acontecer.