Em estações de tratamento de esgoto, a DBO é um parâmetro utilizado para verificar a eficiência na decomposição de matéria orgânica, pois, se a DBO está elevada, quer dizer que a matéria orgânica está sendo consumida. De acordo com a legislação, a DBO máxima no esgoto deve ser de 60 mg/L.
A autodepuração é um processo natural, no qual cargas poluidoras, de origem orgânica, lançadas em um corpo d'água são neutralizadas. ... Esse processo é responsável pelo decréscimo nas concentrações de oxigênio dissolvido na água devido à respiração dos microorganismos, que por sua vez decompõem a matéria orgânica.
“a autodepuração pode ser entendida como um fenômeno de sucessão ecológica, em que o restabelecimento do equilíbrio no meio aquático, ou seja, a busca pelo estágio inicial encontrado antes do lançamento de efluentes, é realizada por mecanismos essencialmente naturais”.
O Estudo de Autodepuração de Corpo Receptor deve ser criteriosamente estudado e elaborado, pois envolve diversas etapas, como:
de degradação da matéria orgânica, denominado de Demanda Bioquímica de Oxigênio (DBO). ... Com isso, a demanda de oxigênio originada a partir, principalmente, dos processos de degradação da matéria associados ao lodo de fundo, é denominada Demanda de Oxigênio pelo Sedimento (DOS) ou Demanda Bentônica (DB).
As águas poluídas por esgotos apresentam baixa concentração de oxigênio dissolvido, pois o mesmo é consumido no processo de decomposição da matéria orgânica. ... As águas eutrofizadas (ricas em nutrientes) podem apresentar concentrações de oxigênio superiores a 10 mg/L, situação conhecida como supersaturação.
Nesta resolução, a zona de mistura é definida como a região do corpo receptor onde ocorre a diluição inicial de um efluente. ... Este conhecimento é de extrema importância para a solução de vários problemas presentes no descarte de efluentes industriais nos rios.
O padrão de lançamento de efluentes em corpos hídricos é uma ferramenta que, juntamente com o padrão de qualidade dos corpos receptores e com o padrão de qualidade de águas residuárias para reúso, visa à pre- servação e conservação de fontes potáveis de água.
Dispõe sobre as condições e padrões de lançamento de efluentes, complementa e altera a Resolução nº 357, de 17 de março de 2005, do Conselho Nacional do Meio Ambiente-CONAMA.