Segundo o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa, a expressão «caça às bruxas» significa «perseguição sistemática de um governo ou de um partido aos seus adversários políticos».
Atualmente, o termo “caça-às-bruxas” se refere a qualquer investigação geralmente conduzida com muita publicidade, supostamente com o objetivo de revelar atividade subversiva, deslealdade ou corrupção, mas que busca enfraquecer a oposição política.
Iniciando-se no sudeste da França em meados do século XV, a caça às bruxas visava encontrar culpados por eventos que variavam de pragas e colheitas falhadas até esterilidade feminina e impotência masculina.
O nome é uma referência a um caçador de bruxas que viveu na região no século 17 e supervisionou as últimas três ondas sucessivas de julgamentos de bruxas. Em um período de cerca de 50 anos que começou em 1628, mais de 200 mulheres (além de cinco homens) foram queimadas na fogueira somente em Lemgo.
Foi a caça às bruxas mais mortífera da história da América do Norte colonial, onde quatorze mulheres e dois homens foram executados em Massachusetts e Connecticut durante o século XVII. O episódio é um dos casos mais notórios de histeria em massa na América Colonial.
Eram muito usados por camponesas mulheres, que também manipulavam caldeirões, nos quais eram feitos remédios tradicionais. A Igreja, adepta do hábito de relacionar objetos pontudos ao diabo e a produção de remédios populares a práticas proibidas, passou a perseguir tanto o chapéu quanto o caldeirão.
Na Idade Média, as bruxas eram acusadas de falsear o controle divino, manipulando ervas e curando doenças, pois ninguém poderia mudar o curso divino das coisas se não fosse Deus. Juntamente com essa acusação, as bruxas eram acusadas de fazerem pactos demoníacos e realizarem coisas sobrenaturais, como voar pelos ares.
Eram pessoas acusadas de fazer feitiços e usar poderes sobrenaturais, supostamente obtidos em rituais satânicos e pactos com demônios.
A palavra vem do verbo italiano bruciare, que significa queimar (brucia). Na época da Inquisição, estrangeiros fora da Itália ao ouvirem gritar brucia associaram a palavra com a ré. É inegável a conexão entre esta visão e a visão da Hag ou Crone dos anglófonos.
Feiticeira: 1 benzedeira, necromante, adivinha, feiticeira, maga, mágica, nigromante, vidente. Mulher feia: 2 bruaca, bicho, bucho, canhão, diabo, feiura, horror, jararaca, megera, mostrengo, seresma, xaveco.
As bruxas em geral são conhecidas como personagens típicos da Era Medieval, quando protagonizaram os casos mais incríveis de acusações e foram presença constante nos ritos de condenação às fogueiras. Mas a ideia de mulheres amaldiçoadas, relacionadas a poderes mágicos e malignos, é muito anterior à Idade Média.
A vassourinha de pelos macios era então usada para umedecer as mucosas das regiões entre as pernas, genitais. Assim, vinham-lhes deliciosas alucinações, e elas voavam, montadas na vassourinha... Está assim explicada a lenda das bruxas montadas nas vassouras.
100 mil pessoas
dia 31 de outubro
Isso porque a “vigília de todos os santos” foi exatamente o que deu origem ao Dia das Bruxas. A data teria surgido na Europa, centenas de anos antes de cristo, como um ritual do povo Celta, que habitava a Grã-Bretanha e a França. Para essa comunidade, a noite de 31 de outubro indicava o início do Samhain.
Hoje é comemorado em todo o mundo o Dia Internacional contra a Corrupção. Em comemoração, o Ministério da Transparência, Fiscalização e Controladoria-Geral da União (CGU) realiza evento especial em homenagem à data no auditório da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), em Brasília.
Hoje, no Brasil, se comemora o Dia da Árvore. A data, que é diferente de outras partes do mundo, foi escolhida por causa do início da primavera, que acontece em setembro no hemisfério sul.