A apresentação pélvica é uma variante da situação ou posição longitudinal do feto onde o polo pélvico é o primeiro que se apresenta na bacia materna.
Diagnosticar “bacia estreita” ou “bebê grande” e contraindicar um parto antes do trabalho de parto é uma falácia. Somente com a dilatação total do colo uterino, juntamente com a descida do bebê na pelve materna, que podemos saber se essa mulher tem “passagem”.
Pode-se definir distocia como qualquer perturbação no bom andamento do parto em que estejam implicadas alterações em um dos três fatores fundamentais que participam do parto: Força motriz ou contratilidade uterina – caracteriza a distocia funcional. Objeto – caracteriza a distocia fetal.
Distocia fetal é a ocorrência de anormalidades de tamanho ou posição fetal, resultando em dificuldades no parto. O diagnóstico é feito por exame clínico, ultrassonografia ou pela resposta à evolução do trabalho de parto.
A manobra de McRoberts consiste na flexão das pernas que deve ser conjunta à aplicação de pressão suprapúbica na parturiente (manobra de Rubin I), visando rotacionar o ombro do feto em casos de distocia.
A Manobra do Pescador é uma manobra que auxilia para saber se a placenta está colada ou não no útero. ... A Manobra de Jacob-Dublin é a rotação da placenta repetidas vezes se ela sair em modo de Schultze, até que ela saia por inteiro, com as membranas. É uma manobra para a retirada das membranas.
Valsalva, Credé O aumento da pressão abdominal (Valsalva) ou a pressão manual supra- púbica (Credé) são uma forma mecânica de esvaziamento da bexiga, só aconse- lhável quando não há risco de lesão alta, pois podem favorecer o refluxo vesico- ureteral.
AVALIAÇÃO DE ENFERMAGEM Verificar a firmeza do fundo do útero (globo de segurança de Pinard). Avaliar pressão arterial, frequência cardíaca, frequência respiratória. Estimular o aleitamento materno precoce na primeira meia hora de vida quando o recém-nascido estiver em boas condições.
O globo de segurança de Pinard é um coágulo de sangue que se forma no útero logo após o parto para ajudar a cicatrizar as pequenas feridas dos vasos sanguíneos que irrigavam a placenta, servindo de tampão a uma eventual hemorragia no ponto onde a placenta estava inserida.
Lóquios são denominados as perdas de sangue, muco e tecidos do interior do útero durante o período puerperal. Cedo no puerpério, a descamação da decídua e o sangramento resultam em corrimento vaginal de quantidade variável, chamado de lóquio.
Deste modo, eles podem ser classificados em três tipos (HENTSCHEL; BRIETZKE, 2006; CUNNINGHAM et al., 2012):...
Os lóquios são classificados em: Vermelhos ou sanguinolentos (lochia rubra ou cruenta), presentes até o 3º ou 4º dia pós- parto, constituindo-se de sangue vermelho intenso, tecido decidual necrosado e células epiteliais. Geralmente a quantidade é semelhante a do fluxo menstrual.
O puerpério é o período de pós-parto que abrange desde o dia do nascimento até a volta da menstruação da mulher, depois da gravidez, o que pode demorar até 45 dias, dependendo de como é feita da amamentação.
Pode-se, didaticamente, dividir o puerpério em: rápido (1° ao 15° dia), tardio (16° ao 42° dia) e lento (a partir do 43° dia). imediato (1° ao 12° dia), tardio (12° ao 40° dia) e remoto (até 45° dia).
Bexiga e intestino. Nos primeiros dias após o parto, o volume da urina cresce. A mudança está relacionada ao aumento da eliminação do líquido acumulado no organismo. Algumas mulheres podem enfrentar um período de dificuldade para conter a urina no puerpério, mas isso é considerado normal.
De acordo com a especialista, que trabalha com gestação, parto e acompanhamento no pós-parto há mais de 30 anos, é preciso esperar sem ansiedades o tempo necessário para o corpo se recuperar da gestação. São necessários cerca de quarenta e cinco dias para o útero voltar ao tamanho normal, pontua.
O ritual para acalmar a mãe do corpo é indispensável após o parto. Esse se trata de colocar a placenta em cima do ventre da mulher que acabou de dar a luz, óleo de andiroba para massagear o baixo ventre.
É normal a Barriga Ficar Dura? Mas, ao contrário do que muitos imaginam, ter a barriga dura na gravidez é algo normal e acontece em praticamente todas as gestações. O fenômeno ocorre por diversas razões e não é motivo para preocupação dos pais.