A colpoperineoplastia anterior e posterior é a da vagina e do períneo. É um dos tratamentos cirúrgicos disponíveis para correcção de defeitos sintomáticos da parede posterior da vagina, e defeitos do corpo perineal. Um dos principais sintomas de defeito na parede posterior é dificuldade de evacuar.
E qual a diferença entre colpoplastia posterior com perineorrafia e colporrafia posterior? Colpoplastia anterior e Colporrafia anterior são praticamente sinônimos que significa o fechamento, sutura ou plástica do compartimento vaginal anterior e da parede vaginal anterior .
Colpoplastia é uma cirurgia que visa a criação de uma vagina artificial em caso de ausência congênita ou de estreitamento acentuado deste canal. A queixa mais comum se relaciona à dificuldade e dor na atividade sexual com a percepção de que a vagina está fechada ou pequena demais para o coito.
A cirurgia de perineo pode ser realizada por um ginecologista geral habilitado ou por especialista nesta área que seria um ginecologista especializado em Uroginecologia.
A perineoplastia é considerada uma cirurgia simples, sem muitas complicações, feita com anestesia local que faz com que o músculo volte a exercer suas funções anteriores e normais. Consiste em uma cirurgia plástica realizada na parte externa da vagina.
O Perina Clínico é um tipo de aparelho de biofeedback que funciona por pressão. Ele possibilita determinar quais são as ações das contrações musculares, além de exibir quais são as intensidades. Tudo isso a partir de escalas de luminosidade no lead.
O que é perineoplastia posterior? É uma cirurgia plástica que corrige o relaxamento dos músculos perineais que estão localizados atrás do assoalho vaginal, reconstituindo a anatomia da vagina alterada normalmente pelos partos vaginais.
O períneo é a parte da pelve que contém a genitália externa e o ânus. É inferior ao diafragma pélvico. Em relação à anatomia de superfície, a área perineal é a região entre as coxas, estendendo-se desde a sínfise púbica anteriormente até os sulcos interglúteos posteriormente.
Neste sentido, quanto mais forte a musculatura do períneo, melhor. Uma estratégia benéfica para isso é a fisioterapia pélvica, que envolve massagens e exercícios específicos, e deve ser feita por um profissional especialista. “Fazer atividades físicas desde o início da gestação, quando possível, ajuda.
“Os exercícios para o fortalecimento dos MAP (músculos do assoalho pélvico) podem ser feitos a partir de contração e relaxamento, contração com sustentação média, contração e sustentação alta. Podemos fazer também associando com movimento, agachamento, por exemplo, em casos onde a paciente perde urina na academia”.
A recomendação, explica a médica, é começar um preparo da região perineal por volta das 34 semanas de gestação. "O preparo pode ser feito através de massagem perineal e o uso de um aparelho que ajuda no alongamento da musculatura chamado epi-no".
Sim, cirurgia perineal prévia raramente contra-indicará um parto vaginal. Claro que diversos fatores influenciarão o parto, mas de modo geral, é possível sim.
Para fortalecer o assoalho pélvico na gravidez, a gestante deve fazer o seguinte:
Para isso deve sentar-se ou deitar-se, afastando ligeiramente as pernas e descontraindo as nádegas, as pernas e a barriga. De seguida, aperte os músculos em torno do ânus. Depois, descontraia, respire e volte a contrair. Faça-o várias vezes até ter a certeza de que está a exercitar os músculos certos.
Existem duas maneiras de preparar a região perineal. A primeira é o fortalecimento, realizado por meio de exercícios de Kegel, Pilates ou Ioga e que deve ser praticado durante toda a gravidez.
Aprenda 5 exercícios para fortalecer o assoalho pélvico
Durante a gestação e o parto os músculos ficam sobrecarregados e podem causar um desequilíbrio da musculatura do assoalho pélvico por lesões mecânicas ou neurológicas.
O parto pélvico apresenta mais riscos que um parto normal, porque existe a possibilidade do bebê ficar preso no canal vaginal, podendo levar à diminuição do suprimento de oxigênio pela placenta. Além disso, também existe o risco dos ombros e da cabeça do bebê ficarem presos nos ossos da pélvis da mãe.