As Neoplasias da Linhagem Linfoide são um tipo bastante variado de câncer do sangue que afeta as células brancas (linfócitos), responsáveis pela defesa do organismo contra microrganismos invasores.
A medula óssea pode apresentar hiperplasia monocítica ou granulocítica. Quando a hiperplasia granulocítica é proeminente, fica difícil distinguir a população de monócitos normais dos mielócitos, já que estas células apresentam-se hipo ou desgranulares.
As células da linhagem mielóide são eritrócitos, plaquetas, macrófagos, neutrófilos, eosinófilos, basófilos, e as da linhagem linfóide são os linfócitos B e T e células NK.
Grupo de Diferenciação (do inglês: Cluster of Differentiation). Moléculas – antígenos – que se expressam na superfíce das células específicas do sistema hematopoiético que as identificam e têm funções diversas, são numerados.
A citometria de fluxo permite a análise individual de células quando há expressão de moléculas de membrana, produtos citoplasmáticos e nucleares. Quando se utiliza a marcação prévia das células com anticorpos monoclonais é possível estudar constituintes de membrana característicos de uma determinada linhagem celular.
Após a amostra ser lida no equipamento, um gráfico será gerado. Cada ponto no gráfico é considerado um evento. Teoricamente, cada evento corresponde a uma célula que passou pelo laser. Mas, esses pontos também podem ser células mortas, restos celulares, bolhas, duas células juntas etc.
A imunofenotipagem por citometria de fluxo (CMF) é atualmente uma ferramenta indispensável para o diagnóstico hematopatológico. Nos últimos anos muitos progressos foram alcançados em instrumentação, novos anticorpos e fluorocromos e programas de análise.
dispersão lateral (SCT) é proporcional à forma e complexidade interna de uma célula.
Os soros imunológicos são preparações líquidas capazes de estimular o organismo a produzir anticorpos para o combate de toxinas liberadas por agentes infecciosos e venenos de animais peçonhentos como cobras, aranhas, escorpiões e taturanas.
Os anticorpos são produzidos por plasmócitos, que se formam após a diferenciação de um leucócito chamado de linfócito B. A produção de anticorpos ocorre após a estimulação do linfócito por determinado antígeno, como um vírus ou uma bactéria.
Os anticorpos são produzidos pelos linfócitos B, que se originam na medula, sendo distribuídos pelo organismo inteiro através do sistema linfático.
Os linfócitos B produzem os anticorpos, substâncias específicas para atacar cada tipo de invasor. Uma vez recobertos por anticorpos, os intrusos são englobados e destruídos pelos macrófagos. Após sofrer um ataque, o sistema imunológico produz células capazes de memorizar o anticorpo utilizado no combate ao intruso.
A resposta imune primária se desenvolve quando o indivíduo entra em contato com o antígeno pela primeira vez, havendo a produção de anticorpos e desenvolvendo células B de memória. ... Após isso, as imunoglobulina específicas são liberadas.
Nos dois tipos de resposta, primária e secundária, há a produção dos isótipos IgM e IgG, porém, na resposta primária IgM é a principal Ig e a produção de IgG é menor e mais tardia. Na resposta secundária, a IgG é a imunoglobulina predominante.
A resposta primária, portanto, é mais lenta e a resposta secundária, pela presença das células de memória, muito mais rápida e eficiente.
O sistema imunitário é responsável pela defesa do organismo contra agentes patogênicos. ... Num novo contato, será desencadeada a resposta imunitária secundária, mais intensa e rápida do que a primária, que destruirão os invasores, antes até de surgirem os sintomas da doença.
Já a resposta secundária se deve à apresentação do antígeno ao sistema imunológico, o que levará à formação de uma memória imunológica, e em um segundo contato, anticorpos específicos serão produzidos para combater o microorganismo estranho no organismo.
Uma resposta imunológica é a reação do sistema imunológico a um antígeno. Imunoglobulina é outro nome para anticorpo.
Ocorre quando o antígeno reconhecido pelo linfócito especificamente desencadeia a multiplicação das células e a síntese de moléculas de reconhecimento, a produção de anticorpos pelos linfócitos B (em sua forma diferenciada, os plasmócitos) e de seus receptores específicos na superfície doe linfócitos T funcionalmente ...
Resposta Imune. O processo de defesa do corpo através do sistema imunológico é chamado de resposta imune. Existem dois tipos de respostas imunes: a inata, natural ou não específica e a adquirida, adaptativa ou específica. Conheça sobre cada tipo de resposta imune nas explicações abaixo.
O sistema imune é responsável por proteger o organismo contra qualquer tipo de infecção. Dessa forma, quando um microrganismo invade o organismo, o sistema imunológico é capaz de identificar esse patógeno e ativar mecanismos de defesa com o objetivo de combater a infecção.
A proliferação indiscriminada de células pode provocar também a expansão de células T auto-reativas e secreção acentuada de citocinas pró-inflamatórias como o TNFa. Essas anormalidades podem associar-se com lesão tecidual cutânea e neurológica.
Na resposta imune inata a principal arma imune é a degradação das células infectadas e o reconhecimento dos vírus pelos receptores das células imunes. Já na resposta imune adaptativa ocorre a produção de anticorpos neutralizantes e a produção de células específicas capazes de impedir a disseminação da infecção.
A resposta imune contra o vírus inicia-se durante a fase de replicação do material genético e expressão das proteínas virais. As células infectadas produzem uma citocina chamada interferon alfa (do tipo 1) que tem atividade antiviral.