Consiste no uso de rifampicina, isoniazida, pirazinamida e etambutol por dois meses na fase intensiva e de rifampicina e isoniazida por quatro meses na fase de manutenção.
RHZE: combinação de Rifampicina (R), Isoniazida (H), Pirazinamida (Z) e Etambutol (E).
Farmanguinhos possui uma importante atuação, pois oferece para o Sistema Único de Saúde (SUS) um único comprimido, chamado 4 em 1, com os quatro princípios ativos usados no tratamento: isoniazida, rifampicina, etambutol, pirazinamida.
Um tratamento completo com os comprimidos que combatem a tuberculose comum custa apenas cerca de US$ 10. Mas os medicamentos necessários para tratar uma modalidade resistente podem chegar a custar US$ 15 mil por paciente.
O tratamento da tuberculose dura no mínimo seis meses, é gratuito e está disponível no Sistema Único de Saúde (SUS), devendo ser realizado, preferencialmente, em regime de Tratamento Diretamente Observado (TDO).
Isto é perigosíssimo, pois o tratamento irregular da tuberculose pode deixar o bacilo da doença ainda mais forte e resistente aos medicamentos. O tratamento da doença deve ser feito por um período mínimo de seis meses, sem interrupção.
COMO SABER SE A TUBERCULOSE ESTÁ CURADA? Somente o médico pode avaliar se o doente está curado ou não. Muitas vezes, o paciente melhora após um mês de tratamento (desaparece a febre, melhora o apetite, há ganho de peso) e abando na o tratamento. Isto está totalmente errado, porque o tratamento dura 6 meses.
O tratamento é longo porque o bacilo da tuberculose cresce fora e dentro das células de defesa do organismo. Quando está fora, ele se replica muito depressa e adquire resistência rapidamente.
''O tratamento dura em média seis meses e quando não é feito até o final a doença volta mais forte'', acrescenta Regina. O abandono da medicação pode levar o paciente a desenvolver bactérias multirresistentes. Em muitos casos, nesta situação, a tuberculose não pode mais ser curada.
Tuberculose pulmonar positiva – quando apresentam: duas ou mais baciloscopias diretas negativas e cultura positiva; Em caso de uma baciloscopia positiva e outra negativa, encaminhar para outros exames; não havendo disponibilidade de meios, iniciar tratamento de prova.
A tuberculose afeta, principalmente, os pulmões, desencadeando sintomas como tosse, a qual pode ser sem ou com catarro, sudorese noturna, febre vespertina, fadiga, perda de peso e dor torácica. Quando afeta outras regiões do corpo, outros sintomas podem surgir a depender do órgão afetado.
A tuberculose pleural não é contagiosa, uma vez que a pleura não se comunica com o meio externo, e os principais sintomas são dor torácica, febre (que geralmente aparece no final da tarde), perda de peso, tosse e, em alguns casos, desconforto respiratório.
Como acontece o contágio A tuberculose pleural não é contagiosa, pois o bacilo de Koch não fica presente nas secreções dos pulmão, não sendo facilmente transmissível através de espirros ou tosse.
Outra diferença está no agente infeccioso. Enquanto a pneumonia ocorre por diferentes agentes, a tuberculose acontece por uma única bactéria, a Mycobacterium tuberculosis, também conhecida por bacilo de Koch. Também se diferem pela transmissão, sendo a tuberculose altamente mais contagiosa do que a pneumonia.
Essa infecção bacteriana crônica e contagiosa geralmente causada por Mycobacterium tuberculosis que se espalhou para outros órgãos do corpo, através do sangue ou do sistema linfático. TB miliar pode infectar qualquer número de órgãos, frequentemente afetando os pulmões, as meninges, o fígado e o baço.