A doença é uma complicação grave na gravidez e é caracterizada por episódios repetidos de convulsões, seguidos de coma, e que pode ser fatal se não for tratada imediatamente. As causas da eclâmpsia estão relacionadas à implantação e o desenvolvimento dos vasos sanguíneos na placenta.
A pré-eclâmpsia ocorre quando uma mulher grávida tem pressão arterial elevada (acima de 140/90 mmHg) a qualquer momento após a sua 20ª semana de gravidez, com desaparecimento até 12 semanas pós-parto.
O aumento da pressão é um mal que pode comprometer a saúde e a vida tanto da mãe quanto do bebê. Esse problema causa o endurecimento da placenta e há risco de parto prematuro.
Logo após o parto, a tendência é que a pressão volte ao normal. O importante é verificar se o estado hipertensivo não se prolonga ou se instala de forma crônica, e evitar problemas cardíacos, renais e cerebrais.
Estudo afirma que parto induzido é melhor para grávidas hipertensas. PARIS (AFP) – Mulheres grávidas com problemas de hipertensão devem optar por partos cirúrgicos, nos quais o trabalho de parto pode ser induzido sem dilatação a partir da 37ª semana de gestação, de acordo com um estudo divulgado nesta terça-feira.
Em média, a pressão considerada normal é máxima em 120 e mínima em 80 mm de mercúrio, ou seja, 12 por 8. Quando os valores das pressões máxima e mínima são iguais ou ultrapassam os 140/90 mmHg (14 por 9), temos a pressão alta.
A hipertensão gestacional é um problema bem menos grave que a pré-eclâmpsia, mas ainda assim ela pode trazer malefícios à grávida e ao bebê. Gestantes hipertensas apresentam maior risco de alterações no fluxo de sangue na placenta, restrição do crescimento fetal, descolamento prematuro da placenta e parto prematuro.
Os principais sintomas da pressão alta na gravidez
Hoje se considera que a pressão está ótima quando o valor de medição fica na faixa de 12 por 8 — ou, como preferem os especialistas, 120 por 80 milímetros de mercúrio (mmHg). Se o índice passou dos 14 por 9, aí ela é considerada alta.
A hipertensão, na maioria das vezes, é uma herança genética. Entretanto, pode ser desencadeada por hábitos de vida como: obesidade, ingestão excessiva de sal ou de bebida alcoólica e inatividade física. Ela não tem cura, mas pode e deve ser controlada.
Pressão alta: o que fazer Abandonar o hábito de fumar e ingerir bebidas alcoólicas, ter uma dieta equilibrada e com pouco sal, beber água regularmente, controlar a glicemia, cuidar da mente e adotar uma rotina que inclua a prática regular de exercícios físicos pode contribuir muito para abaixar a pressão que está alta.
A pressão arterial tem uma variação que ocorre ao longo das 24 horas. Na maioria das pessoas, durante as horas de repouso, ocorre uma diminuição normal da pressão, que vai aumentado gradativamente ao amanhecer até atingir seus níveis máximos durante o dia.
Geralmente, a pressão sanguínea diminui durante a noite, um fenômeno chamado inversão. Em algumas pessoas, no entanto, especialmente as hipertensas, a pressão noturna pode se manter ou aumentar, quando ocorre a inversão reversa.
Em indivíduos com 18 anos ou mais, os valores considerados ótimos são aqueles iguais ou menores que 120/80 mmHg (popularmente conhecido como "12 por 8"). Quando a máxima e a mínima em repouso são iguais ou ultrapassam os 140/90 mmHg, a pessoa é considerada hipertensa.
Assim, quando acordamos pela manhã, o nosso corpo entende que é hora de colocar o organismo para trabalhar e perto das 9h ou 10h, temos um aumento na pressão arterial.
O melhor horário é pela manhã, ainda em jejum. Caso precise urinar, faça isso antes e não pegue peso ou se movimente muito. Se isso acontecer, o ideal é que haja um descanso de, pelo menos, 5 minutos antes da aferição. Cigarros e bebidas alcoólicas também não são permitidos nos 30 minutos anteriores.