Quem toma anticoncepcional, todos os dias, sempre no mesmo horário, não tem período fértil e, portanto, não ovula, diminuindo a chance de engravidar, porque, como não há óvulo maduro, este não pode ser fecundado. Isso ocorre tanto nos anticoncepcionais de 21, 24 ou 28 dias, e também no implante anticoncepcional.
Se você iniciou o anticoncepcional, sem estar menstruada deve usar o preservativo ou evitar ter relação nos primeiros 10 dias, pois até o remédio atuar, você pode ovular, e engravidar.
Se você iniciou o anticoncepcional corretamente, todos os dias, sempre no mesmo horário e sem esquecimentos, você está protegida a partir do primeiro comprimido da cartela e o risco de falha é de 3 gravidezes a cada 1000 mulheres por ano (risco de 0,3%).
Como tomar o anticoncepcional pela 1ª vez Para tomar o anticoncepcional de 21 dias pela primeira vez, deve-se ingerir o 1º comprimido da cartela no 1º dia da menstruação e continuar a tomar 1 pílula por dia no mesmo horário até o fim da cartela, seguindo as instruções da bula.
Quando se toma anticoncepcional, a ovulação é bloqueada e não há essa produção de muco " finlante" que ocorre na ovulação. Portanto a secreção vaginal vai se modificar do seu padrão habitual sem a medicação. A secreção pode mudar de característica, mas não há uma regra específica.
Sem o consumo do anticoncepcional, a secreção muda conforme o ciclo menstrual da mulher, ficando elástica no período fértil para que o espermatozoide possa deslizar com mais facilidade para dentro do sistema reprodutor. Com a pílula, o muco permanece espesso durante todo o ciclo, o que ajuda a frear o espermatozoide.
O muco cervical cria uma janela de fertilidade que dura até seis dias— muito mais do que apenas as 12-24 horas em que um óvulo pode ser fertilizado após a ovulação.
A pílula anticoncepcional inibe a ovulação e torna o muco cervical espesso, dificultando a passagem dos espermatozoides, evitando, assim, a fecundação. Portanto, ela não pode ser considerada um método abortivo.
No caso de quem toma pílula, os hormônios sintéticos do comprimido enganam os ovários – eles entendem que não precisam produzir os hormônios necessários para a gravidez e nem eclodir um óvulo maduro. Desse modo, a ovulação é inibida. Caso um espermatozoide chegue até as trompas, azar: vai ficar só na vontade.
A única maneira de ter certeza que o anticoncepcional funcionou é, no caso das pílulas com pausa, o sangramento que desce na pausa e a constatação de que não se está grávida. Não há sintomas que assegurem que o anticoncepcional está fazendo efeito no presente.
É normal sentir cólica durante o uso do anticoncepcional? Sim, isso é completamente normal. Muita gente começa a usar pílula para regular o ciclo menstrual e também reduzir as dores causadas pelas cólicas.
A cólica tende a acontecer mais nas pacientes que ovulam. E com o tempo, além de impedir a ovulação, a pílula diminui uma substância chamada prostaglandina, que existe naquele sangue eliminado, e diminui, portanto, a cólica menstrual.
A cólica fora do período menstrual pode ser bastante incômoda e ter diversas causas, sendo normal durante a ovulação ou no início da gravidez, no entanto pode também ser indicativo de doenças como endometriose, mioma ou doença inflamatória pélvica, principalmente se acontecer com frequência ou todos os meses.
Dor de cabeça e náuseas Alguns sintomas pré-menstruais, como dores de cabeça, dor abdominal e náuseas, são comuns nas primeiras semanas de utilização da pílula anticoncepcional devido às grandes alterações hormonais.
O método tem como principal objetivo inibir a ovulação, impedindo que a mulher entre no período fértil. Além disso, a pílula anticoncepcional impede a dilatação do colo do útero, dificultando a entrada de espermatozóides e evitando assim que o útero reúna as condições adequadas para o desenvolvimento do feto.
O contraceptivo injetável trimestral é indicado para as mulheres que não podem ou não desejam receber estrogênio, pois são compostos apenas de progestágeno. A injeção anticoncepcional também pode causar dor de cabeça, acne, alterações do humor, redução da densidade mineral óssea, vertigens e aumento de peso.
O anticoncepcional pode causar enjoo. É possível que isso aconteça pois a dosagem hormonal presente na pílula causa alterações no corpo da mulher, podendo fazer com que esta sinta efeitos colaterais como dor de cabeça e enjoos. Esses sintomas devem desaparecer com a adaptação do corpo ao medicamento.
Coloque no prato
Resposta. A maioria das mulheres não apresenta nenhum efeito colateral enquanto usam a pílula anticoncepcional. Entretanto, é possível que se tenha ciclos menstruais irregulares, náuseas, dor de cabeça ou mudanças de peso, especialmente nos primeiros meses.
A ânsia de vômito corresponde à vontade de vomitar, não necessariamente resultando em vômito, e que pode surgir devido ao consumo de alimentos muito gordurosos, gastrite ou até mesmo ser indicativo de gravidez, por exemplo.
O que pode ser enjoo constante e o que fazer. O enjoo, também chamado de náuseas, é o sintoma que faz com que ocorra a ânsia de vômito e quando este sinal é constante pode indicar condições específicas, como a gravidez e uso de determinados medicamentos, como a quimioterapia, por exemplo.
Enjoo matinal As náuseas podem vir com ou sem vômitos; ocorrem principalmente na parte da manhã, mas podem se manifestar a qualquer momento do dia. Os enjoos da gravidez normalmente surgem na 5ª ou 6ª semanas, durando, geralmente, até a 12ª semana, data que marca o início do 2º trimestre de gestação.
Náusea e enjoo matinal "São comuns devido à elevação do hormônio Beta HCG , que estimula o centro do vômito e atinge seu pico em torno de 10 semanas de gestação", explica Domingos Mantelli Borges Filho. Segundo o médico, muitas vezes o enjoo aparece a partir da segunda semana de gravidez.