Para poder fazer isso, o governo precisa arrecadar dinheiro e faz isso de diversas maneiras. Essa arrecadação vem de impostos, de aluguéis e venda de bens, prestação de alguns serviços, venda de títulos do Tesouro Nacional, recebimento de indenizações.
Segundo a Receita Federal, a União arrecadou R$ 1,479 trilhão em 2020, recuo de 6,91% em relação ao ano anterior, descontada a inflação oficial pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).
A quantidade de pessoas a serem atendidas ainda será definido pelo Ministério da Cidadania, na medida provisória. Na primeira fase do benefício, paga até dezembro, mais de 67 milhões de brasileiros foram atendidos, significando um gasto de R$ 290,9 bilhões para o governo federal.
O orçamento autorizado para o programa era de R$ 322 bilhões, mas sobrou 9% desse valor, segundo levantamento divulgado hoje pelo Inesc (Instituto de Estudos Socioeconômicos). Com valor inicial de R$ 600, em cinco parcelas, o auxílio beneficiou cerca de 66 milhões de brasileiros.
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“São Paulo foi responsável por 41% de toda a arrecadação federal nos Estados. E apenas São Paulo, contribuiu com R$ 414 bilhões de reais em arrecadação para o governo federal. E recebeu de volta apenas 11% de tudo o que arrecadou”, detalhou Doria. Esse montante, acrescentou, soma R$ 55 bilhões.
A composição da carga tributária dos Estados Unidos tem como base 82,57% de sua arrecadação incidindo sobre renda, lucro, ganho de capital, folha salarial e propriedade (classes privilegiadas da nação norte-americana) e apenas 17,43% incidindo sobre bens e serviços (arroz, feijão, remédios, transportes e educação).