João Cândido Felisberto (à direita) liderou a Revolta da Chibata. Pressionado tanto pelas ameaças dos marujos quanto de políticos, o governo de Hermes da Fonseca aceitou os termos propostos e pôs fim aos castigos físicos na Marinha em 26 de novembro de 1910 e prometeu anistia a todos os envolvidos.
Fim da Revolta Os marinheiros foram presos na Ilha das Cobras sede do Batalhão Naval. Sentindo-se traídos, os marinheiros se amotinaram, em 9 de dezembro de 1910. A resposta do governo foi dura e a prisão foi bombardeada e destruída pelo exército, matando centenas de fuzileiros navais e prisioneiros.
A Revolta da Chibata foi organizada pelos marinheiros brasileiros que estavam em navios atracados na Baía de Guanabara, no Rio de Janeiro.
A Revolta da Chibata foi um motim naval no Rio de Janeiro, Brasil, ocorrido no final de novembro de 1910. Foi o resultado direto do uso de chibatadas por oficiais navais brancos ao punir marinheiros afro-brasileiros e mulatos. Em 1888, o Brasil se tornou o último país do hemisfério ocidental a abolir a escravidão.
Como mencionado anteriormente, a Revolta da Chibata foi um movimento que tinha como objetivo reivindicar o fim dos castigos corporais que os oficiais cometiam contra os marujos de suas embarcações.
22 de novembro de 1910
Na madrugada de 21 de novembro, o marinheiro Marcelino Rodrigues Menezes, o "Baiano", foi condenado a receber 250 chibatadas no Minas Gerais (cem mais do que o normal). O açoite aconteceu em frente à tropa perfilada, ao som de tambores.
Resposta certa: Principais características do movimento: Consistia em acabar de vez com os castigos em que eles eram submetidos e a exploração da rotina diária do trabalho dos escravos, que eram os negros foram libertos ou seja que se tornaram marinheiros.
Resposta. A diferença era o tipo de reivindicação de cada movimento. A Revolta da Chibata tinha como objetivo acabar com a punição física que eles recebiam da Marinha. E o movimento Tenentista reivindicava o voto secreto e criticava as fraudes e corrupções que ocorriam nas eleições.
O estopim da revolta ocorreu quando o marinheiro Marcelino Rodrigues foi castigado com 250 chibatadas, por ter ferido um colega da Marinha, dentro do encouraçado Minas Gerais. O navio de guerra estava indo para o Rio de Janeiro e a punição, que ocorreu na presença dos outros marinheiros, desencadeou a revolta.