Insuficiência cardíaca: por ser tóxico, o álcool piora a atividade do músculo cardíaco. Quem já sofre desse problema deve evitar bebidas alcoólicas para que a atividade de circulação do sangue não piore.
Prezada, o álcool em moderadas doses não tem efeito negativo nestes casos. O problema é que as pessoas deixam de tomar as medicações para poder consumir bebidas alcóolicas.
Considero, ainda, que alguns vícios de comportamento estão envolvidos no processo do estresse. Dr. Dante Pazzanezi sempre se referia a dois sentimentos que prejudicam extraordinariamente a vida das pessoas e contribuem para o aumento da tensão: inveja e vaidade.
Dos tumores malignos causados pelo álcool, cerca de 50% ocorrem em quem bebe pouco ou moderadamente. Segundo a OMS: “álcool é substância carcinogênica do Grupo 1, ao qual pertencem asbesto, fumo e radiações”.
Na Austrália: não mais de dez drinques por semana e não mais de quatro num único dia. Na Nova Zelândia: até dez por semana para as mulheres e 15 por semana para homens. No Reino Unido: seis copos de vinho ou de cerveja por semana.
O consumo de alimentos estimulantes, como energético e café, bem como o uso de nicotina e outras drogas também pode modificar o funcionamento do coração. A obesidade eleva os riscos de desenvolver hipertensão que pode modificar a estrutura do coração e consequentemente, modificar os batimentos.
Desde que não percam o controle, elas podem se beneficiar do uso de bebidas alcoólicas, sem esquecer que deixar de fumar, controlar o diabetes, a pressão arterial, os níveis de colesterol e fazer exercício físico são medidas ainda mais importantes na redução do risco de doenças cardiovasculares, câncer e muitas outras, com a vantagem de não provocar ressaca nem dependência química.
Adib Jatene – Certa vez fui convidado para dar uma palestra sobre o consumo de carne vermelha em Uberaba, na Sociedade ABCZ e decidi estudar o assunto na Biblioteca da Faculdade de Saúde Pública. Procurei levantar a história da alimentação desde que o homem, há 10 mil anos, começou a lidar com a agricultura e a domesticar os animais.
Pular avaliação: não comece nenhuma atividade sem antes passar por um médico, que deve pedir exames como eletrocardiograma e teste ergométrico. Arriscar-se: se estiver em tratamento com anticoagulante, é preciso abdicar de esportes de impacto ou com riscos de queda e sangramentos, como lutas e escaladas.
Além desses, são fundamentais o exame de sangue para saber se o indivíduo tem hipercolesterolemia e o exame clínico para descobrir se ele é hipertenso ou tem um sopro cardíaco. Pode-se recorrer também à ressonância nuclear magnética e à tomografia de alta velocidade que mostram as artérias coronárias dispensando a realização de exames mais invasivos.
A respeito desse assunto, no Incor, prof. Protásio Lemos da Luz realizou um trabalho com coelhos alimentados com dieta hipercolesterolêmica. Dividiu-os em dois grupos e somente a um deles deu vinho tinto. Depois, observou o que aconteceu na aorta desses animais. Os que não tomaram vinho tinham índice de aterosclerose muito maior do que os que aqueles que tinham ingerido essa bebida.
Por outro lado, o desenvolvimento da terapêutica medicamentosa permitiu que o doente seja tratado clinicamente. Nossa posição é que o médico precisa conhecer bem o tipo de lesão coronária que o paciente apresenta para indicar o tratamento adequado e acompanhar a evolução da enfermidade. Dessa maneira, ganhamos muito em segurança e em possibilidades de solução.
O consumo frequente da bebida pode interferir no tempo das batidas do coração, aumentando o risco de arritmias. Há algum tempo autoridades de saúde do mundo inteiro, incluindo a Organização Mundial da Saúde (OMS), têm alertado para os perigos do consumo excessivo de energéticos.
Drauzio – Um estudo feito no Japão mostrou que pessoas com colesterol total abaixo de 160 ml correm risco maior de apresentar acidente vascular cerebral, derrames hemorrágicos e alguns tipos de câncer.
O álcool em grande quantidade causa enfraquecimento das células musculares cardíacas, levando a uma doença chamada miocardiopatia alcoólica. Funciona assim: o coração só consegue exercer sua função de bombeamento porque as sua células contraem e expulsam o sangue. Com o enfraquecimento dessas células, o coração tenta compensar dilatando suas câmaras, o que causa sua hipertrofia e aumento de tamanho. “Mas essa adaptação não resolve o problema, porque o erro está dentro da célula, que está enfraquecida”, explica Sampaio.
Mais de 700 estudos sobre o consumo mundial fizeram os canadenses revisar seus números. Em janeiro/2023 passaram a advertir: “Beber álcool, mesmo em pequenas quantidades, é prejudicial a todos, independentemente da idade, sexo, gênero, etnia, tolerância ou estilo de vida”.
Além dos problemas no fígado, ele contribui para o surgimento de cânceres como os de trato gastrointestinal, fígado e pâncreas, doenças gastrointestinais como gastrites, úlceras e pancreatite e transtornos mentais como a demência.
Na época, um estudo italiano mostrou que cinco copos ou mais de vinho tinto por dia asseguravam aos homens vida mais longa do que a dos abstêmios e a dos bebedores mais contidos.
Cerveja com os amigos, caipirinha antes da feijoada, poucos resistem. Há os que abusam com frequência, mas quando pensamos no universo dos que bebem a maioria consegue manter o uso em níveis baixos.