62: Chesterton - Quem tem medo do passado, idealiza o futuro | Oliver. O futuro é uma parede branca na qual cada homem pode escrever seu próprio nome tão grande quanto queira. O passado já está abarrotado de rabiscos ilegíveis de nomes com Platão, Isaías, Shakespeare, Michelângelo, Napoleão…
Viver das lembranças do passado é se limitar, porque a pessoa que de alguma forma não aproveita o dia a dia não está aproveitando o seu presente, o seu momento de experimentar… Porque a vida não tem a ver com lembrar, mas com agir.
Medo do bicho papão, medo do escuro, medo de barata, medo de altura, medo da morte, medo das mudanças… O primeiro passo é encarar o medo de frente e ter consciência de que isso é algo que pode ser superado. ... O medo não escolhe pessoas para se instalar.
O tema é clássico e atemporal: o passado é de extrema importância e a melhor forma para a compreensão do momento presente e o planejamento para o futuro. O passado é a nossa bagagem e traz aquilo que aprendemos sobre nós mesmos. Ele está diretamente vinculado com o que acontece no presente.
A História, na forma que nos é contada, mostra como foi o ontem e é uma ferramenta para que a sociedade consiga ter um melhor entendimento de si própria no hoje. “Como o presente influi sobre o passado é que, por vezes, é mais difícil de perceber. ...
Além disto, estudar o passado também ajuda a dizer quem somos, de onde viemos e supor para onde estamos indo, assim como testar ideias e ajustar nossas expectativas ao mundo. Estudar a história é, sobretudo, um modo de compreender o presente.
Precisamos entender o passado para podermos compreender o presente, e vermos os impactos que o passado nos causou. Ao estudarmos essas sociedades, notamos os erros e as principais coisas para podermos extrair no presente. Além disso para entendermos as formações das grandes sociedades, precisamos estudar as origens.
A relação da memória com a história está na preservação e retenção do tempo, dando suporte para a construção do saber histórico. Portanto, o ser humano pode buscar subsídios na história para encontrar sua identidade, seu grupo social, sua maneira de viver, sobreviver e morrer. A memória é um fenômeno construído.
As boas lembranças são usadas muito frequentemente na psicologia para criar vínculos com experiências pessoais significativas do nosso passado. Tudo aquilo com carga positiva que vivemos em algum momento de nossa existência tem o potencial de nos encher de ânimo e coragem no presente.
As boas lembranças servem para nos recordar que é possível ser feliz novamente. Uma das melhores sensações que existe é quando você está à toa, aí vem uma lembrança boa e você solta um sorriso bobo.
Os cientistas acreditam que lembrar mais das coisas ruins foi uma estratégia criada nos tempos em que a humanidade enfrentava animais e intempéries climáticas para sobreviver. Essa rede de novos neurônios ajudavam a identificar e a reagir mais rapidamente às ameaças.
Para a História é fundamental a preservação das fontes históricas. ... Logo, para que a História (e com ela, a cultura) avance, é necessário que as fontes históricas sejam preservadas e, quando necessário, reavaliadas.
É importante preservar o patrimônio histórico porque ele representa toda a história e o desenvolvimento do povo, de sua cultura e arquitetura, sendo uma forma de manter viva a tradição cultural.
Patrimônio cultural é o conjunto de todos os bens materiais e imateriais que, pelo seu valor, são considerados de interesse relevante para a conservação da identidade e da cultura de um povo. Preservar é defender, proteger, resguardar, manter livre de corrupção perigo ou dano, conservar e exercer o direito à cidadania.
Para preservar o nosso patrimônio, a Constituição Federal Brasileira afirma que o Poder Público, com a colaboração da comunidade, deve promover e proteger o patrimônio cultural brasileiro, por meio de inventários, registros, vigilância, tombamento e desapropriação, e de outras formas de acautelamento e preservação.
Somente uma ação integrada poderá oferecer resultados verdadeiros e duradouros, uma vez que de nada adianta, por exemplo, restaurar o interior de uma igreja sem que se consertem as falhas do telhado ou se realizem ações de conscientização da comunidade para reduzir o número de atos de vandalismo.
A proteção do patrimônio cultural pode se dar por meio da Ação Civil Pública prevista na Lei 7.
163 – Destruir, inutilizar ou deteriorar coisa alheia: Pena – detenção, de 1 (um) a 6 (seis) meses, ou multa. Pena – detenção, de 6 (seis) meses a 3 (três) anos, e multa, além da pena correspondente à violência.
É crime avariar o patrimônio público pois fazê-lo prejudica coletivamente a todos. ... Se é crime jogar uma pedra contra a vidraça de alguém, jogar uma pedra contra a vidraça "de todos" igualmente é, sendo até mesmo mais prejudicial neste caso, pois pode impedir o funcionamento de um serviço público.
CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL. Art. 216. ... V - os conjuntos urbanos e sítios de valor histórico, paisagístico, artístico, arqueológico, paleontológico, ecológico e científico.