No tratamento da hepatite C, o consumo de duas a cinco xícaras de café por dia é recomendado por especialistas, pois foi observado melhor chance de resposta ao tratamento antiviral.
Não foi encontrada associação entre o consumo de café e doença hepática crônica ou cirrose para outras etiologias (hepatite B crônica, por exemplo). Não foi observada evidência de que as associações de café com doença hepática alcoólica, DHGNA e hepatite C crônica variaram em função da etnia.
De acordo com um estudo publicado em 2017 pelo Journal of Hepatology, o consumo de café e chás de ervas contribui para menor progressão da fibrose hepática, que se desenvolve quando o fígado é lesionado repetidamente --o que pode resultar em cirrose. O consumo seguro de cafeína é de três xícaras ao dia.
O café no tratamento de hepatite C Isso porque a cafeína se liga a um receptor chamado adenosina que atuaria como um antifibrosante, reduzindo a formação de lesões no fígado e, consequentemente, a evolução da doença para uma cirrose.
Um dos principais é o ácido clorogênico, antioxidante associado ao melhor controle da glicemia e da pressão – e encontrado em maior quantidade no café instantâneo. Além da praticidade, o solúvel se destaca por reunir até 20% a mais de cafeína que o coado.
O café solúvel pode causar câncer? O café instantâneo pode conter até duas vezes mais acrilamida do que o café recém-torrado, uma substância que se forma quando os grãos de café são torrados. A acrilamida se torna um composto que causa danos ao DNA e mutações.
No caso do café fresco tradicional, depois de torrado ele pode ser comercializado moído ou em grãos. A principal diferença entre eles é que a versão solúvel é preparada de forma instantânea, bastando acrescentar água quente. Já a versão tradicional precisa ser coada.
Café arábica: maior qualidade e sabor prolongado Seus benefícios incluem as ações antioxidantes, preservadas nesse tipo de grão, que previnem o envelhecimento precoce das células e diminuem os riscos do desenvolvimento das células cancerígenas.