Quem Tem Autismo Em Atypical?

Quem tem autismo em Atypical

Na Genial Care acreditamos que todas as crianças têm capacidade de aprender e se desenvolver – sejam elas típicas ou atípicas. Por isso, estamos criando caminhos extraordinários para crianças com autismo e suas famílias.

Representatividade

Em setembro, chegou ao catálogo da Netflix a 2ª temporada de Atypical. A série conta a história de Sam, um adolescente com autismo que está prestes a terminar o ensino médio e busca construir sua independência. A produção foi a mais vista do mundo na semana de lançamento da nova temporada, segundo um levantamento feito pelo aplicativo TV Show Time — que considera canais de TV e serviços de streaming. Não à toa, a série é quase pioneira no sentido de apresentar um tema importante de forma delicada e para o público jovem.

“Mesmo sendo de outro país, a série mostra como o diagnóstico de autismo impacta na família", analisou o youtuber. "Nas decisões da irmã, na questão emocional da mãe, do pai que não lidou bem com o diagnóstico”, acrescentou.

A cada temporada, Sam lida com questões mais complexas

A cada temporada, Sam lida com questões mais complexas

Entra em cena, então, a família: principais agentes que podem contribuir para a disseminação de informação à respeito dessas situações para seus colegas de profissão, vizinhos e amigos.

Outra característica levantada pelos dois é a Ecolalia, explicada por Willian ao dar um exemplo de situação no seriado. “Em um episódio, o Sam fala que às vezes ele ouve uma palavra e ela fica se repetindo e repetindo e ele acaba falando a palavra em voz alta de uma forma totalmente descontextualizada”, relembrou o rapaz.

Você pode se interessar também:

Sua a irmã mais velha demonstra tristeza diante do fato de a atenção estar sempre em torno das necessidades do irmão, mesmo nos momentos grandiosos. Na vida social, a namorada de Sam sofre com seu excesso de sinceridade e a empatia do amigo do trabalho o ajuda a decifrar falas subjetivas ou gírias.

Do riso ao choro — da emoção à reflexão — em cada episódio passamos por uma verdadeira montanha-russa de sensações de forma muito orgânica. A construção das personagens jovens principalmente com Casey (irmã de Sam) corrobora o acerto da linguagem pensando nesse público. Tramas e situações enfrentadas cotidianamente por crianças e adolescentes como a separação dos pais, a mudança de escola e o afastamento dos amigos de infância contribui para o envolvimento mais profundo com as personagens.

Na 1ª temporada, o principal alvo das críticas foi a romantização do espectro autista e a “desconexão” com a realidade apresentada por Sam e sua família. No entanto, é importante considerar a amplitude do espectro e a diversidade de pessoas dentro dele. O caso de Sam (alta funcionalidade e sociabilização) se localiza enquanto um perfil possível numa vasta variável de possibilidades. Lembrando sempre que um sujeito é composto por diversas características e as pessoas dentro do espectro não são diferentes: nem todas apresentam problemas severos de comunicação ou socialização, embora sejam traços comuns nesse caso.

O autismo em segundo plano

<strong>O autismo em segundo plano</strong>

Adeus, Sam. A quarta e última temporada de Atypical chegou à Netflix contando as aventuras do protagonista autista Sam Gardner que, desta vez, decide realizar o sonho de ir à Antártida. Este é apenas um dos pontos relativos ao ganho de autonomia do personagem, que incluem transformações na sua relação com o melhor amigo Zahid, a vivência da sexualidade ao lado da namorada Paige e, mais uma vez, as tensões com a mãe superprotetora Elsa.

Dentro da série, vemos que Sam já possui seu emprego desde o colégio. Esse fato, além de ajudar a desenvolver a parte social, também desenvolve sua autonomia financeira, essencial para a independência na fase adulta -gerir seus custos de vida com alimentação, moradia e lazer.

Uma história de empatia e amor

Durante toda essa jornada de tratamento e aprendizado sobre autismo, as famílias podem se deparar com inúmeras possibilidades para o desenvolvimento da criança. Mas é importante entender que a ciência e as práticas baseadas em evidências são a melhor forma de garantir resultados positivos para a vida dessas crianças.

Para a psicóloga Gisa Aquino, mestranda em Ciências da Saúde pelo Einstein, os conflitos sociais e desorganizações por excesso de estímulos são bem desenvolvidos, além da importância da inclusão em locais de trabalho e na escola.

“Quando comecei a terapia, eu tinha o diagnóstico de transtorno bipolar. Apesar de isso não fazer sentido para mim, eu não sabia explicar para a psicóloga as minhas questões. Foi quando vi o Sam e me achei parecida com ele. Levei as questões para a terapia e a gente chegou ao meu diagnóstico”, conta ela. “Não tem nem como expressar em palavras como Atypical mudou a minha vida”, contou a designer de 31 anos em entrevista ao Estadão.

A voz das pessoas com autismo

“Eu realmente gostei do impacto positivo que Atypical gera, sendo muito mais produtivo do que The Good Doctor, que passa uma experiência de entretenimento dramatizada sobre um autista genial, que é um caso raramente encontrado na sociedade”, concluiu.

Em entrevista à Exitoína Brasil, o youtuber listou seis características abordadas na série que são muito fiéis ao mundo real, também validadas por Gisa. Confira abaixo:

Willian Chimura, de 26 anos, autista diagnosticado com Síndrome de Asperger, programador, mestrando em Informática na Educação pelo IFRS e dono de um canal do Youtube sobre Autismo, acredita que Atypical é o melhor que uma série pode chegar pra conseguir refletir a realidade e dar voz ao tema.

Características específicas do autistas, como o hiperfoco, podem ser exploradas no processo de inclusão

Autismo não é uma doença, e nem existe cura para “sair do espectro”. Mas, ao contrário disso, existem muitas possibilidades de desenvolvimento e para que cada criança conquiste autonomia e independência de acordo com suas singularidades.

Estudos demonstram que pessoas com espectro autista têm um processamento sensorial diferente, possivelmente por razões genéticas. Esse processamento sensorial faz com que a pessoa seja hipersensível aos estímulos do ambiente: visuais, auditivos, táteis, olfativos e gustativas.

Qual ator tem autismo?

Nas redes sociais, o ator Wentworth Miller revelou qur recebeu o diagnóstico durante a pandemia. O ator Wentworth Miller, conhecido por protagonizar a série Prison break, revelou nas redes sociais que é autista. Em publicação no Instagram, o artista contou que recebeu o diagnóstico aos 49 anos durante a pandemia.

Quem é o Sam de Atypical?

Atypical conta a história do personagem Sam Gardner (Keir Gilchrist), um jovem com autismo, e acompanhamos a sua história desde quando estava no ensino médio até os primeiros anos de faculdade.

O que acontece no final de Atypical?

Infelizmente, Casey acaba ficando deprimida com toda a pressão em sua vida. Ainda assim, eles somente conversam por mensagem de texto apenas uma vez durante toda a temporada, apesar dele trabalhar com o pai dela.

Em qual episódio Izzie aparece em Atypical?

Episodio 1x1 - Nota 8.5.

O que acontece com o Evan em Atypical?

Evan é o ex-namorado de Casey. Eles ficaram um tempo juntos e ele a ajudou bastante. ... Casey acaba conseguindo ajuda de Abby em Atypical, o que soa estranho, por conta dela ser uma personagem menor na série. Com isso, Evan é relegado a segundo plano.

Como citar Atypical na redação?

Pode-se mencionar a série Atypical da Netflix, onde relata a convivência social de um indivíduo autista, sendo em algumas ocasiões ignorado por pessoas do seu convívio, mas com ajuda de acompanhamentos familiares e psicológicos ele passa a viver de uma maneira saudável e espontânea.

Quais famosos têm filhos autista?

Conheça famosos com filhos autistas
  1. Marcos Mion. Em 2014, Marcos Mion, 41, revelou ao público sobre o autismo de seu filho Romeo, 20. ...
  2. Joey Fatone. Ex-integrante da banda N'ysnc, Joey Fatone é pai de Kloey, de 11 anos, que foi diagnosticada com espectro autista. ...
  3. Bel Kutner. ...
  4. Sylvester Stallone. ...
  5. Shawn Stockman.
18 de jun. de 2021

Quantos anos Sam de Atypical tem?

18 anos Sinopse. Sam é um garoto autista de 18 anos, que encorajado por sua psicóloga, decide procurar uma namorada.

Qual o nome do pinguim do Sam?

A narrativa conta a história de Sam (Keir Gilchrist),um adolescente no espectro autista apaixonado pela Antártica e pelos pinguins do ártico (estando sempre os desenhando), anota “regras de convivo social” e briga com sua irmã mais nova, Casey (Brigette Lundy-Paine).

O que acontece com Evan em Atypical?

Evan é o ex-namorado de Casey. Eles ficaram um tempo juntos e ele a ajudou bastante. ... Casey acaba conseguindo ajuda de Abby em Atypical, o que soa estranho, por conta dela ser uma personagem menor na série. Com isso, Evan é relegado a segundo plano.

Por que Atypical acabou?

Depois de quatro temporadas, a série 'Atypical', da Netflix, chegou ao final. ... Em entrevista à revista Variety, Robia Rashid, criadora da série original Netflix, afirmou que era preciso fugir de um final chato, principalmente pelo momento difícil enfrentado durante a pandemia.

Em qual temporada Casey fica com Izzie?

quarta temporada Eles ficaram um tempo juntos e ele a ajudou bastante. Mas tudo foi pelos ares quando Casey se apaixonou por Izzie. A quarta temporada lida com ela explorando sua bissexualidade depois de deixar o namorado, mas ela tem problemas com rótulos e com todo o processo de ajuste.

Qual o nome da Izzie de Atypical?

PrincipaisMais 7 linhas

Quando a Casey e a Izzie ficam juntas?

2ª temporada No novo colégio, Casey conhece Izzie (Fivel Stewart) e logo se tornam muito amigas.

Qual a sexualidade da Izzie de Atypical?

heterossexualidade compulsória! alguns fatores que me fizeram sentir isso foi o claro desconforto dela em transar com o Evan em tds as vezes que esse assunto foi abordado, além de que eles sempre acabavam transando por conveniência e fatores externos.

Que tipo de doença e o autismo?

O autismo é um problema psiquiátrico que costuma ser identificado na infância, entre 1 ano e meio e 3 anos, embora os sinais iniciais às vezes apareçam já nos primeiros meses de vida. O distúrbio afeta a comunicação e capacidade de aprendizado e adaptação da criança.

Quantas pessoas com autismo no Brasil?

Segundo dados do CDC (Center of Deseases Control and Prevention), órgão ligado ao governo dos Estados Unidos, existe hoje um caso de autismo a cada 110 pessoas. Dessa forma, estima-se que o Brasil, com seus 200 milhões de habitantes, possua cerca de 2 milhões de autistas.