Depois de inúmeros adiamentos por conta da pandemia da Covid-19, o filme “Viúva Negra” chega ao Disney+ nesta sexta-feira. Para assistir ao tão aguardado longa solo da vingadora Natasha Romanoff, disponível até 23 de julho na plataforma, os assinantes do streaming devem pagar (além da mensalidade, de R$ 27,90) R$ 69,90, uma única vez, e vão poder assistir quantas vezes quiser, até ele sair do catálogo.
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Demorou mas finalmente pudemos voltar a ver o segmento de introdução dos Marvel Studios no grande ecrã, as salas não estão hoje tão compostas como seria desejável para o contágio emocional do momento, culpa da pandemia, mas rever Scarlett Johansson era imperativo, especialmente no modelo a solo, que foi tantas vezes pedido pelos fãs ao longo da Saga Infinity.
A partir daqui o filme transforma-se numa constante persegui\u00e7\u00e3o em c\u00edrculos, as Vi\u00favas e Taskmaster querem algo na posse de Nat e Yelena, enquanto estas est\u00e3o decididas a terminar de vez com as opera\u00e7\u00f5es da Red Room, para que mais ningu\u00e9m sofra o mesmo que elas. Para consegui-lo recorrem ao mesmo passado que passaram a vida a tentar esquecer, sendo aqui que entram Alexei Shostakov (David Harbour) e Melina (Rachel Weisz), o m\u00fasculo e o c\u00e9rebro.
A data de estreia anunciada mais recentemente aponta para um lançamento em 9 de julho. Vale lembrar que essa estreia acontecerá simultaneamente entre cinemas e Disney+, mas no serviço de streaming, o público terá que pagar um valor extra para assistir, já que o longa fará parte do “Premier Access”.
— Este filme é sobre nossa família, de onde viemos, sobre quão machucados estamos e como podemos reparar tais machucados — define Florence Pugh, que interpreta Yelena, definida como “uma figura fraternal para Natasha”: — Somos uma família russa louca, alienada e barulhenta (risos).
Como vários outros filmes no meio da pandemia de coronavírus, Viúva Negra foi adiado algumas vezes e na verdade já devia até ter sido lançado.
Como filme de ação não faltam explosões perseguições e cenas de luta, com algumas coreografias francamente boas. Em certos casos a equipa de produção até exagera e é necessária alguma "boa vontade" para acreditar ser possível sobreviver àquilo. Não estamos perante deuses cósmicos, mas sim humanos que apesar das habilidades de combate, precisam de ibuprofeno para atenuar a dor das feridas.
Scarlett Johansson é a grande estrela do elenco, como Natasha Romanoff/Viúva Negra. Ela será acompanhada por Florence Pugh como Yelena Belova, Rachel Weisz como Melina Vostokoff e David Harbour como Alexei Shostakov/Guardião Vermelho.
Estrelado pela atriz americana Scarlett Johansson, “Viúva Negra” mostra Natasha enfrentando o mais sombrio de seus negócios inacabados e lidando com uma conspiração perigosa, que tem ligações com o seu passado e, consequentemente, com sua família de espiões perigosos.
Natasha Romanoff vai se reunir com importantes amigos do passado, enquanto também precisa lidar com uma grande ameaça: o Treinador, um vilão misterioso que pode copiar os movimentos de seus inimigos.
\u00c9 uma Vi\u00fava Negra mais vulner\u00e1vel do que estava habituado a ver, um pouco como as pessoas usam diferentes m\u00e1scaras quando est\u00e3o em ambiente de trabalho ou com a fam\u00edlia em casa. Houve vezes em que desejei ver entrar em cena um dos amigos Vingadores para manter a ordem, fazer o que Natasha fez por Vision e Wanda em Guerra do Infinito. Mas esta hist\u00f3ria n\u00e3o \u00e9 sobre isso, \u00e9 sobre ela. N\u00e3o \u00e9 tudo resolvido mas ficamos definitivamente a conhec\u00ea-la melhor, e como filme focado em espi\u00e3s e organiza\u00e7\u00f5es obscuras, a tem\u00e1tica tem as suas surpresas e reviravoltas.
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Harbour é, em conjunto com Florence Pugh, a grande surpresa do filme. A estrela de Stranger Things veste na perfeição o papel do veterano herói fracassado, traído e saudoso por uma glória que viveu apenas na sua cabeça. É ainda evidenciada a sua obsessão com o Capitão América, que acredita considerá-lo como um par, embora como sabemos, Steve Rogers não faz sequer ideia de quem é o Red Guardian. Ocupa desta forma a posição de comic relief de Viúva Negra, fazendo-o sem grande esforço no texto, por ser um indivíduo naturalmente estimável e engraçado, principalmente com aquele toque de sotaque russo.
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A partir daqui o filme transforma-se numa constante perseguição em círculos, as Viúvas e Taskmaster querem algo na posse de Nat e Yelena, enquanto estas estão decididas a terminar de vez com as operações da Red Room, para que mais ninguém sofra o mesmo que elas. Para consegui-lo recorrem ao mesmo passado que passaram a vida a tentar esquecer, sendo aqui que entram Alexei Shostakov (David Harbour) e Melina (Rachel Weisz), o músculo e o cérebro.
Os detalhes são revelados no encontro com Yelena, que os trailers se apressaram a salientar, a irmã confirma o regresso da Red Room, com novos métodos, mais eficazes e cruéis que o condicionamento de que Romanoff foi alvo no seu tempo como agente. E ao mesmo tempo, Nat, que nessa altura já era perseguida por um tal de Taskmanster, explica algumas das decisões que teve de tomar no passado e que envolvem, descansem, Budapeste.
O aparente "mar de rosas" seria interrompido, como facilmente imaginávamos, pelo ato dramático do filme, que atira as duas protagonistas para a Red Room, uma fase que o filme rapidamente ignora infelizmente. Por aquela altura estamos tão investidos que é impossível não lamentar a celeridade e dimensão do salto, apaziguado apenas pela face de Scarlett Johansson, a Natasha que conhecemos e que tínhamos visto pela última vez em Vingadores: Endgame.