Segundo a Decisão Normativa 070/2011, os profissionais que podem exercer atividades de projeto, instalação e manutenção de SPDA são: engenheiro eletricista, engenheiro de computação, engenheiro mecânico-eletricista, engenheiro de produção – modalidade eletricista, engenheiro de operação – modalidade eletricista, ...
Os únicos profissionais que podem emitir e assinar um laudo técnico são engenheiros e arquitetos. O técnico responsável pelo projeto deve ser qualificado e como dito acima, reconhecido pelo CREA (Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura).
A periodicidade da emissão do laudo de SPDA pode variar de acordo com as regulamentações locais e a natureza da estrutura protegida, mas é comum que ele seja atualizado a cada dois anos ou quando ocorrerem alterações significativas na edificação ou no sistema de proteção contra raios.
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O SPDA, ou sistema de proteção contra descargas atmosféricas, é o nome técnico do que chamamos de pára-raio. Ele pode ser utilizado em prédios (tanto residenciais quanto comerciais ou industriais), antenas e outras instalações.
Precisamos entender que, ao projetar a captação, o primeiro passo consiste em distribuir condutores metálicos pela periferia da edificação, com fechamentos distribuindo as descidas. Deverá ser dada preferência para as quinas da edificação.
Na ocasião, em um dia chuvoso Franklin empinou uma pipa com um fio metálico conectado e percebeu que as cargas elétricas das nuvens desciam pelo fio, comprovando que os raios eram correntes elétricas formadas na atmosfera.
A NBR 5419 é a norma que aborda os procedimentos de proteção de estruturas contra as descargas atmosféricas.
O SPDA segue diversas orientações de acordo com a NBR 5419:2015, estabelecendo requisitos para análise de risco com procedimentos para adoção de medidas de proteção adequadas reduzindo o risco abaixo do tolerável.
O para-raios é um dispositivo usado para proteger as edificações e sua função básica é criar um caminho seguro para a descarga elétrica. Ele é parte de um sistema completo de proteção contra raios.
E em alguns casos, o laudo de SPDA recomendará a utilização de sistemas modernos com tecnologia ionizante, capazes de proteger até mesmo áreas externas de empresas, indústrias, fazendas, áreas destinadas a lazer e esportes ou condomínios residenciais.
Para saber se seu imóvel necessita de um sistema de proteção contra descargas atmosféricas, consulte a legislação do seu estado e solicite a um engenheiro eletricista que faça a avaliação da estrutura.
QIspda: é um software que conta com um sistema de verificação visual do dimensionamento. É possível visualizar se a estrutura está totalmente protegida ou não. O software permite, ainda, dimensionar o projeto pelos métodos da gaiola de Faraday, Franklin e eletrogeométrico. Ele também gera o memorial de cálculo, tudo em concordância com a NBR 5419/2015.
A inspeção deve ser abrangente e completa, para que nenhuma não conformidade passe despercebida.
O termo “para-raio” é frequentemente usado como sinônimo de Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas (SPDA), mas, na verdade, eles se referem a componentes específicos dentro do sistema de proteção contra raios. A principal diferença é a seguinte:
E nada em termos práticos pode ser feito para se impedir a “queda” de uma descarga em determinada região. Pois, ainda não existe “atração” a longas distâncias, sendo os sistemas prioritariamente receptores.
Muito utilizado em espaços maiores, o SPDA Gaiola de Faraday segue a teoria de mesmo nome, que considera que o campo elétrico no interior da gaiola é nulo e portanto que tudo que estiver dentro da gaiola não é atingido.
A escolha de um profissional habilitado e experiente para realizar o projeto de SPDA é crucial para garantir que o sistema seja eficaz na proteção contra descargas atmosféricas e que esteja em conformidade com as normas de segurança elétrica. A segurança das pessoas e a integridade das estruturas dependem de um projeto bem elaborado e de uma instalação adequada do SPDA.
A inspeção de um SPDA deve ser feita durante a construção da estrutura, após a instalação do sistema, após alterações ou reparos ou quando houver suspeita de que a estrutura foi atingida por uma descarga atmosférica. Além disso, deve ocorrer inspeção semestral que aponte pontos deteriorados no sistema e, periodicamente, deve ser realizada uma inspeção por profissional habilitado e capacitado, emitindo documentação pertinente, em intervalos de um ano para estruturas contendo munição ou explosivos, ou em locais expostos à corrosão atmosférica severa, e 3 anos para as demais estruturas. Porém, vale ressaltar que é necessário consultar as normas estaduais e as do Corpo de Bombeiros para verificar se não há um prazo mais restritivo.
É importante é saber por que você deve se preocupar com a instalação e o bom funcionamento de um SPDA. Aqui vai uma informação: de acordo com o INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), o Brasil é o país com maior incidência de raios no mundo. Caem mais de 50 milhões de raios em solo tupiniquim todos os anos. Só com esses dados já é possível ter motivos suficientes para instalar um SPDA.
O laudo de SPDA é um documento importante para a segurança das pessoas e das estruturas, pois ajuda a identificar e corrigir eventuais problemas no sistema de proteção contra raios.
Em muitos países, como o Brasil, as normas técnicas, como a NBR-5419 da ABNT, estabelecem diretrizes detalhadas para o projeto de SPDAs. Portanto, o engenheiro responsável pelo projeto deve estar atualizado sobre as normas e regulamentações locais ou nacionais que regem a proteção contra raios.
SPDA isolado – sistema isolado fisicamente (não eletricamente) da edificação a ser protegida, por exemplo: um poste ou torre ao lado de uma edificação, desde que esta esteja dentro do volume de proteção.
Os pára-raios são hastes metálicas que ficam conectadas a terra através de cabos condutores. Essas hastes são colocadas nos mais variados tipos de edifícios, criando um caminho para a passagem da descarga elétrica, ou seja, para a passagem do raio.
O para-raios é uma haste metálica pontiaguda ligada ao chão por meio de um fio terra. A sua função é ser um caminho seguro em caso de queda de raios.