De acordo com uma pesquisa do Clinical Infectious Diseases, apesar de secundários, em alguns casos, os probióticos podem causar sintomas gastrointestinais menores, como cólicas abdominais, náuseas, fezes moles, flatulência e distúrbios do paladar.
Adultos saudáveis podem adicionar probióticos à dieta com segurança visto que, em geral, estudos indicam que o seu consumo não traz qualquer tipo de risco à saúde.
Os probióticos, principalmente o Lactobacillus rhamnosus e o Bifidobacterium lactis, podem ser utilizados com a finalidade de prevenir e tratar alguns tipos de diarreia aguda e infecciosa provocados por vírus ou bactérias, como rotavírus ou Salmonella sp., por exemplo. É importante salientar que a terapia prebiótica da diarreia aguda deve ser combinada com sais de reidratação oral de acordo com a indicação médica.
Os probióticos são microrganismos vivos que ajudam a repor bactérias boas para manter a flora equilibrada. Já os prebióticos são substâncias alimentares que não são digeridas pelo organismo. 4
Quando a composição das bactérias intestinais se desequilibra e a população normal de probióticos é interrompida, pode levar a efeitos negativos à saúde, como aumento do risco de doenças como a síndrome do intestino irritável (SII) e sintomas digestivos como diarreia (confira aqui estudos a respeito: 3, 4).
Além disso, o profissional da saúde pode indicar o probiótico mais recomendado para sua necessidade, pois existem cepas próprias para diversas situações, como:
Em pessoas com prisão de ventre crônica ou diarreias frequentes, pode ser boa opção fazer probióticos por cerca de 2 a 3 meses, 2 vezes por ano, para regular o intestino e melhorar seu funcionamento.
A administração de via vaginal ou oral de probióticos pode promover o restabelecimento da flora vaginal e reduzir o risco de aparecimento de doenças do sistema urinário, como as infecções urinárias causadas pela bactéria Escherichia coli, por exemplo.
Também por esse motivo, não é possível que o corpo “vicie” e passe a funcionar melhor apenas após o consumo, como pode acontecer com soluções laxativas. 6
Os probióticos ajudam a modular a resposta imune a nível da mucosa intestinal e em todo o corpo, pois promove o aumento dos níveis de imunoglobulinas e linfócitos, prevenindo o desenvolvimento de doenças de origem inflamatória e infecciosa.
Uma forma de obter probióticos e contribuir para a saúde intestinal é pela alimentação. Entre os alimentos considerados as maiores fontes desses microrganismos estão: iogurte natural, kefir, kombucha e alguns tipos de queijo, como cottage, muçarela, cheddar e gouda (confira o rótulo para se certificar de que os probióticos resistiram à produção). 5
Ainda assim, é possível incluir os probióticos de forma natural na alimentação da criança sem causa efeitos secundários, através da ingestão de iogurte com bífidos ativos, por exemplo.
O consumo regular desses microrganismos tem um impacto positivo na saúde intestinal de uma pessoa, pois são bactérias boas naturais que colonizam o intestino para gerar uma microbiota adequada, o que otimiza as funções do sistema digestivo.
O estresse e a ansiedade são gatilhos para o bem-estar geral da saúde, mas têm um impacto negativo significativo no intestino quando ocorrem continuamente, portanto, tomar probióticos nessas circunstâncias ajuda a aliviar seus efeitos. Quase sempre é aconselhável tomá-los por um período prolongado, de 1 a 3 meses, dependendo da orientação do médico responsável pelo tratamento.
Deve-se levar em conta, no entanto, que o probiótico sozinho não é capaz de curar doenças como candidíase, vaginoses e infecções importantes. Eles atuam na prevenção.
Potencializa a absorção de nutrientes; ³