Quem já tomou a vacina contra sarampo precisa tomar de novo? Não é preciso, uma vez que não há prazo de validade para a imunização. Jon Carlos Delorenzi, especialista da Mackenzie, ressalta, porém, que, como há um surto da doença, é recomendado que todos tomem a vacina, mesmo já tendo se vacinado.
Pessoas que já tiveram sarampo Devem ser vacinadas conforme a faixa etária, ou seja, de 1 ano até 29 anos devem ter duas doses e, acima de 30 anos deve ter uma dose da vacina.
Duas doses, aos 12 e 15 meses. Para os não vacinados: Até os 29 anos: duas doses, com intervalo de um mês entre elas. 30 a 59 anos: uma dose.
Nas Unidades Básicas de Saúde, duas doses para pessoas de 12 meses a 29 anos e uma dose para adultos entre 30 e 59 anos. Eventualmente, em caso de surtos, o Ministério da Saúde (MS) pode realizar campanhas de vacinação para pessoas a partir de 6 meses de vida.
“É importante dar uma olhada na carteira de vacinação para ver se está tudo em dia. Se não houver registro da vacina ou você não recordar se tomou as doses ou não, procure o posto para receber a vacina. Na dúvida, é melhor tomar”, orienta Ayub.
É necessário doses de reforço da vacina a cada 10 anos. Em caso de ferimentos graves, antecipar a dose de reforço para 5 anos após a última dose. O intervalo mínimo entre as doses é de 30 dias.
Para saber se precisa tomar a dose, verifique a sua situação vacinal (veja abaixo como fazer). Caso o esquema vacinal não esteja completo, procure uma unidade de saúde para se imunizar. A faixa etária da vacinação é maior (de 6 meses a 59 anos de idade) para as pessoas que vão viajar para locais de surto.
A vacina contra o sarampo foi introduzida no Brasil na década de 1960, e sua utilização na saúde pública foi resultante de iniciativas de alguns governos estaduais que, de acordo com suas possibilidades, importavam o imunobiológico no mercado internacional, embora de forma descontínua4,5.
A vacinação é a melhor forma de proteção contra o sarampo e, mesmo depois que a doença já tenha começado a se espalhar, a vacina ainda pode reduzir o número de casos e mortes. A dificuldade está no fato de pelo menos 95% das pessoas precisarem estar imunizadas para prevenir novos surtos.
A vacinação de rotina contra o sarampo em crianças, combinada com campanhas de imunização em massa em países com altas taxas de casos e mortes, são estratégias-chave de saúde pública para reduzir as mortes pela doença em todo o mundo.
A transmissão ocorre diretamente, de pessoa a pessoa, geralmente por tosse, espirros, fala ou respiração, por isso a facilidade de contágio da doença.
A transmissão do M. leprae se dá por meio de convivência muito próxima e prolongada com o doente da forma transmissora, chamada multibacilar, que não se encontra em tratamento, por contato com gotículas de saliva ou secreções do nariz. Tocar a pele do paciente não transmite a hanseníase.
Geralmente, as bactérias que causam meningite bacteriana se espalham de uma pessoa para outra por meio das vias respiratórias, por gotículas e secreções do nariz e da garganta. Já outras bactérias podem se espalhar por meio dos alimentos, como é o caso da Listeria monocytogenes e da Escherichia coli.