Górgias foi um dos maiores oradores da Grécia Antiga e um dos mais importantes filósofos sofistas. ... Além de Górgias, merecem destaque na escola sofista os filósofos: Protágoras e Hípias. De acordo com Platão, Sócrates e Aristóteles, os sofistas eram mercenários e falsos filósofos.
Protágoras foi o principal nome de uma escola polêmica na Grécia nos meados do século 5 a.C. Os sofistas (palavra que pode ser traduzida como sábios ou sabedoria) argumentavam contra e a favor de teses com a mesma eloquência. O objetivo era ganhar qualquer discussão.
O homem é a medida de todas as coisas é um trecho de uma conhecida frase do sofista grego Protágoras, que expressa a noção do relativismo, que cada pessoa compreende uma coisa da sua maneira específica. ... Esta frase se opunha à filosofia de Sócrates, que defendia a verdade absoluta e as verdades de valor universal.
Para Heráclito de Éfeso, nascido por volta de 540 a.C., tudo o que existe está em permanente mudança ou transformação. ... O mundo, segundo Heráclito, é um fluxo permanente em que nada permanece idêntico a si mesmo. Tudo se transforma no seu contrário. “A guerra é mãe e rainha de todas as coisas”.
Platão foi discípulo de Sócrates e o primeiro teórico idealista. ... O idealismo platônico consiste, basicamente, em uma distinção entre conhecimento sensível, inferior e enganoso, que seria obtido pelos sentidos do corpo, e conhecimento inteligível, superior e ideal, que acessaria a verdade sobre as coisas.
Duas concepções dominaram o pensamento filosófico durante bastante tempo: por um lado, as ideias de Parmênides e, por outro, o pensamento de Heráclito. Heráclito defendia a ideia de um mundo contínuo, enquanto Parmênides definia um ser único, um ser imóvel.
A definição do Ser para Parmênides é um dos pontos mais importantes de seu poema Sobre a Natureza. Para ele, o Ser é um, imperecível e indivisível. ... O pensamento da escola eleática, dos quais também são representantes Melisso e Zenão, é marcado por não procurar uma explicação da realidade baseada na natureza.
O mobilismo de Heráclito se dá por meio da realidade, em que tudo que existe na vida é passageiro. Já Parmênides afirma que a realidade em que vivemos não muda, mantendo-se em um uma constante inércia. Para você entender melhor citarei um exemplo.
Por que o ser de Parmênides é único? ... O ser está em repouso porque ele é sempre o mesmo, uma vez que não tem começo nem fim e por ser igual a si próprio em seus limites extremos (determinados pela necessidade, pois o "que é" precisa ser limitado). Assim o ser permanece uniforme e inalterável dentro de seus lianes.
Demócrito viveu entre 460 e 370 a.C. Sua personalidade extrovertida o deu o reconhecimento de “o filósofo sorridente”. Para além de seu bom humor, o pensador é conhecido por ter estabelecido, junto ao seu mestre Leucipo, a primeira ideia de átomo, o que deu impulso aos estudos antigos de Química.
Frase de Parmênides “Se deve dizer e pensar de algo que é: porque existe o ser, não entretanto o não-ser.” ... “Amor pra mim é ser capaz de permitir que aquele que eu amo exista como tal, como ele mesmo. Isso é o mais pleno amor. Dar a liberdade dele existir ao meu lado do jeito que ele é.”
Na verdade a frase correta é: "O ser é, e o não ser não é". Ou seja, para algo deixar de ser o que era, precisa mudar. ... Dessa forma, como o não ser não é, ele não pode sequer ser pensado. Pois só o que "é", pode ser pensado.
Significa para Leibniz apenas que algo existe e, se existe, tem de existir a razão pela qual ele existe necessariamente, em virtude do grand principe, o supremo axioma representado pelo “princípio de razão suficiente” que afirma: nada existe sem que exista e possa, portanto, ser esta- belecida uma razão suficiente para ...
O nada é, pois, um não-lugar. Desde o século XX, o termo "nada" foi entendido como a ausência inacessível de qualquer ser, incluindo espaço e tempo. O hoje chamado modelo cosmológico padrão situa a criação de tudo que existe, incluindo o espaço-tempo, no Big Bang.
O nada na obra de Heidegger exerce uma função enquanto possibilidade pela qual o ser-aí humano pode entrar numa relação com a totalidade do ente. Nela o nada é imprescindível na medida em que é através dele (nele suspenso) que o ser-aí humano entra em relação com o ente em sua totalidade.
O resultado de suas inquietações ganha vida no livro Por que o mundo existe? , obra bem-humorada que mescla debates filosóficos, físicos e teológicos com diário de viagem e memórias. Seu texto saboroso redefine o debate entre racionalistas e religiosos sobre a origem do cosmos - e de nós mesmos.