Hesíodo foi um dos maiores poetas gregos da Idade Arcaica. Viveu aproximadamente no ano 800 a.C. na Beócia, no centro da Grécia. Passou parte de sua vida na sua cidade natal, a aldeia de Ascra. Sua obra se encontra ao lado da de Homero, e os dois se destacam por serem os pilares da cultura grega antiga.
Protágoras termina o mito dizendo que consta ter sido Prometeu morto por este crime, o que não é possível, pois Prometeu era imortal. As diferenças entre as narrativas de Platão e Hesíodo são mais visíveis que as semelhanças. Por exemplo, em Hesíodo o trabalho é um castigo do Crônida aos mortais, o mito platônico nos leva a crer que o trabalho é uma dádiva.
Há ainda um detalhe intrigante que poderíamos levantar: do por quê a esperança estava guardada na caixa entre todos os males. Porque a esperança pode também ter uma conotação negativa, já que ela pode minar as nossas ações nos paralisando diante de coisas que deveríamos confrontar.
Os poemas épicos gregos “Ilíada” e “Odisseia”, atribuídos a Homero (século 8º a.C.), servem de modelo às sagas que se seguiram e hoje compõem a base da vida civilizada.
Homero (850 a. C.) foi um poeta épico da Grécia Antiga, autor das obras-primas “Ilíada” e “Odisseia”, que narram as aventuras dos heróis gregos da guerra de Troia, e que tiveram grande influência na literatura ocidental.
Protágoras termina o mito dizendo que consta ter sido Prometeu morto por este crime, o que não é possível, pois Prometeu era imortal. As diferenças entre as narrativas de Platão e Hesíodo são mais visíveis que as semelhanças. Por exemplo, em Hesíodo o trabalho é um castigo do Crônida aos mortais, o mito platônico nos leva a crer que o trabalho é uma dádiva. O nascimentos dos mortais em Hesíodo é bem anterior a Platão, se tomarmos como referência o roubo do fogo, que em Hesíodo se dá depois do nascimentos dos homens. Em Ésquilo, o homem vive por séculos sem conseguir a aptidão necessária, antes de receber o fogo como presente. Isto representa a dificuldade de sobrevivência do homem nas eras primitivas, ou a miséria do homem na Idade do ferro, como afirma Junito Brandão.
Paralelamente, devemos recordar a relação do mito de Hércules com o de Prometeu. Sabemos que Hércules para se purificar de um crime foi incumbido de desenvolver doze trabalhos, nos quais foi auxiliado e orientado por vários mestres, dentre eles o centauro Chíron (ou Quíron) que habitava uma gruta. Por sua sabedoria, inteligência e virtude, Chíron diferenciava-se dos outros centauros e recebeu de seu pai, Saturno, conhecimentos de medicina, magia, arte de adivinhar o futuro, astronomia e música.
Começa então a divisão compensatória de Epimeteu: a alguns dá força sem velocidade, a outros dá apenas velocidade. Tendo em vista o que conhecemos dos animais hoje, sabemos que é perfeitamente possível um animal ter força e velocidade ao mesmo tempo, como no caso de uma leoa ou guepardo.
Por conta dos mortais terem o fogo, Zeus armou uma armadilha: mandou o filho de Hera, o deus coxo e ferreiro Hefesto, plasmar uma mulher ideal, fascinante, ao qual os deuses presentearam com alguns atributos de forma a torná-la irresistível. Esta mulher foi batizada por Hermes como Pandora, (pan = todos, dora = presente) e ela recebeu de Atena a arte da tecelagem, de Afrodite o poder de sedução, de Hermes as artimanhas e assim por diante. Pandora foi dada de presente para o atrapalhado Epimeteu, que ingenuamente aceitou, a despeito da advertência de seu irmão Prometeu. A vingança planejada por Zeus estava contida numa caixa, que foi levada como presente de núpcias para Epimeteu e Pandora. Quando esta, por curiosidade feminina, abriu a caixa e rapidamente a fechou, escaparam todas as desgraças e calamidades da humanidade, restando apenas a esperança.
Segue-se a apresentação dos filhos da luz, dos filhos das trevas e da descendência da Terra – até o momento do nascimento de Zeus, que triunfará sobre seu pai, Cronos (tempo), começando então a era olímpicos.
Assim, com a ajuda dos olímpicos e ninfas, Zeus manda criar um ser oposto aos homens: uma mulher, única naquele universo masculino. Deveria ser belíssima, e dela se encarregariam primeiramente Minerva e Vulcano. Dotada de beleza inigualável, sagacidade, graça, audácia, força, persuasão, habilidade manual e sensualidade delicada, receberia de Mercúrio gotas de sedutora dissimulação. Deveria seduzir todos os homens e tirar-lhes o rumo. Esta mulher foi batizada por Hermes como Pandora, (pan = todos, dora = presente), pois cada um dos deuses deu à donzela um dom. Afrodite deu-lhe a beleza, Hermes o dom da fala, Apolo, a música. Ainda vários outros encantos foram colocados na criatura pelos deuses. Zeus pediu ainda que cada imortal reservasse um malefício para a humanidade.
No mito de Protágoras, a virtude é presente divino, mantenedor da coesão social, mas só alcançável pela prática e estudo aplicado. Em Mênon ela é a razão (agir com bom senso) e exercida pelo favor divino, como determina o destino e as moiras. O Destino (fado) é regido pelas moiras, que para Ésquilo são mais poderosas que o próprio Zeus, pois ele não poderia escapar da fortuna que lhe foi preparada. (Prometeu Acorrentado, episódio II) Sócrates, explicando o poema de Simônides a Protágoras, demonstra que é difícil, porém possível se tornar virtuoso, ao passo que permanecer virtuoso é só para os deuses. No Protágoras ocorre então um elogio de Sócrates à razão, ao logos enquanto arte de medir, ou proporção e raciocínio aritmético. Para ele, é impossível o homem querer viver o mal conhecendo o bem, ou querer viver o desagradável se pode viver o agradável. Alguns prazeres, porém, causam danos posteriores, como os excessos de comidas, bebidas ou amor. Mas ao mesmo tempo algumas dores imediatas ocasionam ganhos futuros, como ser medicado ou praticar exercícios físicos. O que está em questão para o homem, no seu âmbito ação, é medir os prazeres e os sofrimentos de uma determinada situação para poder escolher o melhor caminho. Isto, muitas vezes, pode ser a salvação da vida, ou no mínimo ocasionar uma vida agradável. Sócrates demonstra que se você pode escolher o melhor, escolherá, e que as ações erradas decorrem apenas ignorância.
Por último determinou o que cada um deveria comer, de acordo com a sua constituição: ervas, frutos, raízes e carne. Os que comiam carne, de acordo com o mito, se reproduziriam menos do que os herbívoros. Hoje sabemos que o número de filhotes faz parte de duas estratégias de perpetuação de espécie que independem do hábito alimentar. Na primeira, as mães têm filhotes em grande número, sendo que poucos chegarão na vida adulta. Na segunda, a mãe tem poucos filhotes, e se esforça para que todos atinjam a idade da reprodução. Um elefante herbívoro, por exemplo, tem apenas um filhote por vez, ao passo que uma armadeira predadora tem vários.
Protágoras generaliza a atividade do sofista, enxerga como sofistas figuras diversas: Hesíodo, Homero, Simônides, Orfeu, Pítocles e outros (Protágoras, 316d).
Sócrates admite então que se a virtude, como escolha acertada, depende apenas do conhecimento, ou é o conhecimento, ela pode ser ensinada, enquanto Protágoras parece defender no final do diálogo que a virtude pode ser tudo, menos o conhecimento. É devido a esta inversão de papéis, a qual já nos referimos antes, que Sócrates brinca dizendo não ter restado pedra sobre pedra da investigação. Vale lembrar que no jogo da dialética, uma vez assentado um princípio, não era permitido voltar atrás. A confusão talvez tenha acontecido por culpa de Epimeteu, que já havia se esquecido dos homens antes. Durante a investigação de Sócrates e Protágoras no decurso do diálogo, alguma coisa se perdeu. Seria necessário voltar tudo, e desvelar a questão procurando saber o que é a virtude em si, numa definição universal, o que é essencial para Sócrates. Sócrates toma Prometeu, benfazejo dos homens, como modelo no mito, e se dispõe a examinar novamente a questão. De fato, muitos diálogos platônicos estão envoltos nesta temática do ensino e prática da virtude. Alguns diálogos são ditos aporéticos, por não apresentarem uma solução, enquanto outros, como A República, oferecem algumas respostas mais exatas, no caso, um tratado sobre a educação de modo a selecionar os melhores, que conseguiriam experimentar a virtude e governar a cidade, fazendo dela justa. O importante no método socrático é que, como ele afirma em Mênon, leva quem o pratica a um questionamento constante, a um querer saber, ao auto-conhecimento e ao trabalho, ao passo que o método sofístico leva o homem à preguiça e à indolência.
Antes vivia sobre a terra a grei dos humanos a recato dos males, dos difíceis trabalhos, das terríveis doenças que ao homem põem fim; mas a mulher, a grande tampa do jarro alçado, dispersou-os e para os homens tramou tristes pesares. Sozinha, ali, a Expectativa em indestrutível morada abaixo das bordas restou e para fora não voou, pois antes repôs ela a tampa do jarro, por desígnios de Zeus porta-égide, o agrega nuvens (HESIODO, Trabalhos e os Dias, v. 90 a 99).
Diz Platão que não demorou aos homens usarem a sabedoria herdada de Atena para desenvolverem uma linguagem, construir casas e roupas e procurar alimentos. Porém, não tendo política, não conseguia vencer as feras nem guerrear, pois não tinham a arte militar, parte da política. E, ao tentar se reunirem em grupos, a anarquia reinante fazia de todos, inimigos e vítimas de querelas militares. Os homens então passaram a se destruir, vítimas das feras e deles próprios.
vanguarda, nem sempre as pessoas conseguem compreender e nem assimilar a mensagem que ele traz. Radical, original, intempestivo, se fixa em idéias ou em uma ideologia, gostam de olhar o céu e contemplar o firmamento, são utópicos e podem apresentar grande dificuldade em lidar com a rotina do dia-a-dia, devem aprender a contemporizar, suas vidas estão sempre se remodelando e estruturas obsoletas são substituídas pelas novas, normalmente repudiam o animalesco, o primitivo, tem grande instinto civilizador num sentido gregário pois os aquarianos sentem-se confortáveis na criação de grupos. Porém, apesar de estar sempre voltado para a comunidade, para os grupos, é extremamente individualista. Muitas vezes são subtraídos de seus cargos ou do seio de uma comunidade em que representam um papel importante, mas é porque lhes está destinada uma nova função, com novas oportunidades, novos caminhos. Seus atos extremos, que muitas vezes, lhes dão a sua fama de exótico, na verdade são apenas tentativas de compartilhar as sementes do fogo, para que todos tenham acesso à sabedoria.
Dessa forma, obedeceram lançando pedras para trás por sobre as cabeças. Quando as pedras caíam, começavam a amolecer e aos poucos tomavam uma aparência tosca humana. Aos poucos, como se estivessem na mão de um escultor, as pedras lançadas pela mão de Pirra transformavam-se em mulheres, enquanto que as lançadas por Deucalião, em homens.
Ao mesmo tempo se distancia dos outros sofistas contemporâneos como Hípias ao dizer que não ensinará aos jovens as artes da astronomia, geometria, música e cálculo. (Protágoras, 319 a) O jovem aprendiz, ao iniciar seus estudos superiores, é reconduzido a estas artes, que já estudou.
A virtude é generalizada, imaginemos que tocar flauta também o fosse: é de se esperar que os filhos dos melhores tocadores de flauta fossem melhores também? Não necessariamente. Todos saberiam tocar flauta minimamente, mas os grandes talentos nasceriam em famílias diferentes.
Por serem concebidos sob os auspícios dos espasmos de Gaia, os imortais desfrutavam de privilégios. Donos de matéria sutil, metamorfoseavam-se e se multiplicavam. No Olimpo não havia a idéia de perfeição conforme a concebemos a partir do Cristianismo, pois segundo o pensamento clássico, no Universo, tudo, absolutamente tudo, está em processo de evolução, portanto, da ameba aos deuses todos evoluem todo o tempo. Assim, Hera andava infeliz porque seus filhos gerados com Zeus, do qual era irmã, eram criaturas grotescas, eventualmente deformadas, a exemplo dos cíclopes, tríclopes e depois os titãs. E o deus do Olimpo, compadecido pela dor de sua mulher, mandou que exterminassem os titânicos, e uma batalha entre eles e os olímpicos foi instaurada.
Resposta. Hesíodo. ... Hēsíodos) foi um poeta oral grego da Antiguidade, geralmente tido como tendo estado em atividade entre 750 e 650 a.C.. Sua poesia é a primeira feita na Europa na qual o poeta vê a si mesmo como um tópico, um indivíduo com um papel distinto a desempenhar.
Resposta. Homero foi um poeta da Grécia Antiga , autor das principais obras da antiguidade : os poemas épicos Ilíada e Odisséia . ... Os poemas de Homero revelam informações importantes sobre comportamento, cultura, religião, fatos históricos, mitologia grega e a sociedade da Grécia Antiga.
Homero teria sido um poeta grego a quem é atribuída a autoria de duas grandes obras clássicas da Antiguidade: os poemas épicos A Ilíada e A Odisséia. ... Foi nessa época que o famoso historiador grego Heródoto passou a considerar Homero como um dos principais formuladores de toda a mitologia grega.
A importância dos poemas de Homero na educação grega foi fundamental, haja vista que as obras desse poeta forneciam exemplos de virtude e heroísmo a serem seguidos. ... Esse período recebeu esse nome por causa da figura do poeta Homero, considerado o autor das epopeias Ilíada e Odisseia.
Resposta: A Ilíada e a Odisseia foram fundamentais para que se construísse e se solidificasse uma identidade cultural comum aos diferentes povos gregos, pois estas obras eram recitadas nas diferentes Cidades-Estado e eram, salvo pequenas variações, sempre as mesmas.
Resposta. Ilíada e Odisséia. Ilíada se tratava dos episódios verídicos e imaginários da Guerra de Tróia e Odisséia conta as historias de Ulisses em sua viagem de volta pra casa, depois de enfrentar deuses e gigantes.
Odisseia
A Ilíada (em grego antigo: Ἰλιάς, IPA: [iːliás]) é um dos dois principais poemas épicos da Grécia Antiga, de autoria atribuída ao poeta Homero, que narra os acontecimentos decorridos no período de 51 dias durante o décimo e último ano da Guerra de Troia, conflito empreendido para a conquista de Ílio ou Troia, cuja ...
Ilíada é um poema épico que foi escrito no século IX a.C., pelo poeta grego Homero. O poema desenvolve-se em torno da Guerra de Troia, que provavelmente se deu no século XIII a.C. ... O nome “Ilíada” é derivado de “Ilion”, antigo nome de "Troia".
A Ilíada, obra atribuída a Homero, conta a história da Guerra de Troia, que teve como figuras importantes os apaixonados Páris e Helena e o guerreiro Aquiles. A Ilíada é o texto da literatura universal que narra a famosíssima “Guerra de Troia” (Ílion = Troia).
A Odisseia narra a história de Ulisses, que depois de passar 10 anos na Guerra de Troia, leva mais 17 anos para voltar para casa, passando por muitas aventuras no caminho. Este é, depois da Ilíada, o principal texto que foi reunido sob o nome de Homero na cultura grega.
Enquanto preparavam um banquete, os pretendentes lançavam insultos a Telêmaco. O jovem, porém, foi à despensa da casa e pediu a uma criada fiel, Euricléia, que cuidasse do vinho e da comida para a viagem. Pediu-lhe não contasse nada a sua mãe, pois não queria vê-la enfeiando o belo rosto com suas lágrimas.
Depois, Telégono casou com a Penélope e Telêmaco casou-se com a Circe. Portanto, Odisseu foi basicamente morto pelo seu próprio filho e cada um dos seus filhos casou-se com a mãe um do outro, já que isso não é uma aberração totalmente esquisita de forma alguma.