Adonis é o deus da fertilidade da mitologia grega e é o resultado de uma transformação da mãe de Adônis, Myrrha, numa árvore de mirra grávida. Quando ela se partiu e o bebê foi revelado, Afrodite ficou encantada. A deusa decidiu guardá-lo em uma caixa e entregá-lo para Persephone, que teve a mesma ideia ao ver o bebê. Quando Adonis cresceu, Persephone recusou a entregá-lo. O caso foi levado para arbitragem e Calliope foi pedida para trazer um acordo. Ela decretou que durante quatro meses do ano, ele viveria com Afrodite. Então, ela deveria devolvê-lo para Persephone por quatro meses. Os quatro meses restantes era a escolha dele. Usando seu cinto do desejo, Afrodite decretou que Adônis só a amava, e Persephone foi embora. Ares ficou furioso e, em sua disposição bruta, se transformou em um javali e matou Adonis em um acidente de caça. Zeus então decretou que Adônis não estava totalmente morto, mas poderia passar seis meses com cada deles. Agora, Afrodite aproveita a companhia dele na primavera e no verão, e no outono ele desce ao mundo subterrâneo para um longo recesso de inverno. Assim, Adonis é a figura mitológica grega responsável pelo fenômeno da fertilidade e está associado às estações de primavera, verão, outono e inverno.
Quando a árvore se partiu e o bebê foi revelado à luz do dia, Afrodite olhou para o bebê e ficou tão encantada que decidiu guardá-lo em uma grande caixa. Foi desta maneira que a lenda de Adônis começou.
Algumas versões relatam que o javali era, na verdade, o ciumento deus Ares, amante de Afrodite; outras, que havia sido enviado por Ártemis, ou ainda por Apolo, por razões pouco claras.
Adônis, um mito da mitologia grega, era um jovem mortal de extrema beleza e possuía uma conexão íntima com a terra. Embora a lenda de Adônis tenha origens orientais, uma vez que a palavra “Adon” significa “senhor” em fenício e esse povo era conhecido por sua habilidade na agricultura, foi na Grécia que a lenda adquiriu maior relevância.
Persephone foi visitar Afrodite e quando viu Adônis, ela também se apaixonou por ele. Ela queria também cuidar do bebê, mas Afrodite se recusou a entregar Adônis. Assim, Persephone entrou com uma ação judicial contra Afrodite para que ela lhe entregasse Adônis.
Adônis é um mito grego da agricultura conhecido por sua grande beleza e estreita relação com a terra. Sua lenda, provavelmente de origem oriental, ganhou destaque na Grécia. Segundo a tradição, Adônis nasceu de uma relação incestuosa entre Smirna e seu pai Téias, e sua mãe foi transformada em uma árvore. Vênus, encantada por sua beleza, o protegeu e compartilhou sua companhia com Prosérpina. No entanto, Adônis foi morto por um javali, e Vênus instituiu rituais anuais em sua memória. Durante essas celebrações, as mulheres plantavam flores, como rosas e anêmonas, em jardins de Adônis. A lenda de Adônis também inspirou obras de arte, como a pintura “Vênus e Adônis” de Peter Paul Rubens.
Em Biblos, e em cidades gregas no Egito, na Assíria, na Pérsia e em Chipre (a partir do século V a.C.) realizavam-se festivais anuais em honra de Adônis.
Adônis e sua história é uma lição para todos nós sobre o amor incondicional, a perseverança e a transformação. Com sua história, ele tem ensinado as pessoas a não se limitarem e a lutarem por aquilo que acreditam. Ele é um símbolo de fertilidade, mas também é um símbolo de força e determinação.
Perséfone, no entanto, foi muito encantado com a beleza extraordinária de Adonis que, quando ele tinha atingido maturidade, ela se recusou a dar-lhe de volta para Afrodite.
Nas mitologias fenícia e grega era um jovem tido como modelo de beleza masculina e extremamente carismático, que também teve sua imagem estreitamente vinculada a mitos vegetais e agrícolas desde a antiguidade.
O mito de Adónis, talvez um dos mais famosos de entre os Gregos, narra uma simples ligação desta figura mitológica com uma possível crença na existência de uma vida após a morte. Infelizmente, ao mesmo tempo este também é um daqueles mitos assolados por muitas versões diferentes, que apenas mantêm um traço principal. Por isso, segue-se um pequeno resumo do mito, mas que também tenta evitar os pontos mais conflituosos abrangidos pelas diversas versões.
Quando Vênus (ou Afrodite, na mitologia grega) conheceu Adônis, ficou encantada com sua beleza e o protegeu, entregando-o para ser criado por Prosérpina, a deusa dos infernos. Mais tarde, as duas deusas passaram a disputar a companhia do jovem, e Zeus determinou que ele passasse um terço do ano com cada uma delas, mas Adônis, que preferia Afrodite, também permanecia com ela durante o terço restante.
Da casca dessa árvore ele nasceu. Maravilhada com a extraordinária beleza do menino, a deusa grega do amor e da beleza sensual, Afrodite (Vênus), e tomou-o sob sua proteção.
Quando Adônis caiu no chão, todos os deuses e semi-deuses se reuniram ao redor dele. Zeus, o deus supremo, decretou que Adônis não estava totalmente morto. Ela decretou que ele viveria no mundo dos deuses por seis meses durante quatro estações do ano.
Adônis pode ser equiparado a divindades orientais que desempenham o papel de filho e/ou consorte de numerosas deusas mães, como Inanna, Ninhursag, Ishtar e Astarte, entre outras (Campbell, 1994).
O mito de Adonis também é narrado pelo grande escritor e poeta latino Ovídio (Publio Ovidio Nasone é seu nome completo), natural da cidade de Abruzzo de Sulmona, onde nasceu em 43 aC
Inconsolável pela morte de seu amante, Vênus estabeleceu uma cerimônia anual para celebrar a tragédia e a morte prematura de Adônis. Festivais anuais em honra a Adônis eram realizados em Biblos, em cidades gregas do Egito, Assíria, Pérsia e Chipre (a partir do século V a.C.). Durante os rituais fúnebres, as mulheres plantavam sementes de várias flores em pequenos recipientes chamados “jardins de Adônis”. As rosas, tingidas de vermelho pelo sangue derramado por Afrodite ao tentar salvar o amante, e as anêmonas, que surgiram do sangue de Adônis, eram as flores mais associadas a esse culto.
De acordo com a tradição, o nascimento de Adônis foi fruto de relações incestuosas entre Smirna (Mirra) e seu pai Téias, rei da Assíria, que enganado pela filha, com ela se deitou. Percebendo depois a trama, Téias quis matá-la, e Mirra pediu ajuda aos deuses, que a transformaram então na árvore que tem seu nome.
A figura de Adônis, estreitamente vinculada a mitos vegetais e agrícolas, aparece também relacionada, desde a antiguidade clássica, ao modelo de beleza masculina.