A hemodiálise está indicada para pacientes com insuficiência renal aguda ou crônica graves. A indicação de iniciar esse tratamento é feita pelo médico especialista em doenças dos rins (nefrologista).
O objectivo da diálise é substituir as funções excretoras dos rins.
Existem dois tipos de diálise: a hemodiálise (realizada numa clínica especializada cerca de três vezes por semana) e a diálise peritoneal (feita diariamente na casa do paciente, normalmente no período noturno).
Um líquido de diálise é colocado na cavidade e drenado, através de um cateter (tubo flexível biocompatível). O cateter é permanente e indolor, implantado por meio de uma pequena cirurgia no abdômen. A solução de diálise é infundida e permanece por um determinado tempo na cavidade peritoneal, e depois drenada.
Hemodiálise - Uso de um equipamento específico que filtra o sangue diretamente e o devolve ao corpo do paciente com menos impurezas. Diálise peritoneal - Uso de equipamento específico que infunde e drena uma solução especial diretamente no abdômen do paciente, sem contato direto com o sangue.
Quando os rins deixam de realizar sua função, filtrar e eliminar substâncias tóxicas do corpo, é indicada a diálise. Pessoas que tem 50% ou mais dessa função renal preservada não precisam desse tratamento e podem levar uma vida normal.
Como é feita a diálise peritoneal? A diálise peritoneal exige a colocação de um cateter (Tenckhoff) de ramo único na cavidade peritoneal. Pode ser introduzido por técnica cirúrgica, frequentemente por mini-laparotomia, ou percutânea. Veja na imagem um cateter de Tenckhoff implantado recentemente por mini-laparotomia.
Há 3 tipos: Diálise peritoneal cíclica contínua (CCPD) utiliza um período diurno longo (12 a 15 horas) de permanência e 3 a 6 trocas noturnas realizadas em ciclos automáticos. Diálise peritoneal intermitente noturna (DPIN) envolve trocas noturnas e mantém a cavidade peritoneal do paciente sem dialisado durante o dia.
Como outras técnicas de terapia, a diálise peritoneal pode levar a complicações....Além dessas complicações, também ocorrer:
Peritônio é uma membrana serosa que reveste as paredes da cavidade abdominal e recobre órgãos abdominais e pélvicos. Entre as suas duas camadas - parietal e visceral - está a cavidade peritoneal. A função do peritônio é sustentar e proteger os órgãos abdominopélvicos.
As causas do câncer de peritônio não estão bem definidas, porém sabe-se que, em alguns casos, este tipo de câncer se desenvolve porque células cancerosas de outros órgãos chegam à camada que reveste o abdome, através da corrente sanguínea, e se multiplicam dando origem ao tumor.
Como um grande saco, o peritônio reveste os órgãos abdominais, desdobrando-se em pregas e sinuosidades para acompanhar o contorno das vísceras. Esse revestimento (peritônio visceral) é continuação direta do peritônio que forra o interior da cavidade abdominal, como um saco hermeticamente fechado (peritônio parietal).
O peritônio é a maior membrana do corpo. Ela reveste o interior do abdômen (barriga) abrangendo e protegendo todos os órgãos nele contidos (intestino, fígado, estômago, ovários, entre outros).
Espaço anatômico localizado atrás da cavidade abdominal. Nesse local, encontram-se alguns órgãos, como o pâncreas e os rins, além de parte do intestino.
A característica da doença é o envolvimento de diversos níveis do sistema nervoso, com sintomas encefálicos, de nervos cranianos ou espinais e medulares. Uma perda de visão ou audição de instauração brusca ou rapidamente progressiva pode ser a manifestação inicial da doença.
Entendendo a doença A carcinomatose peritoneal é o câncer disseminado no peritônio. Mais de 90% dos casos são tumores secundários (metastáticos), ou seja, se originaram a partir do câncer de outros órgãos que se espalhou e atingiu essa membrana.
Metástase tem cura? Sim. Se for encontrada em seu início, a metástase pode passar por terapia sistêmica, como quimioterapia, hormonioterapia, terapia-alvo ou terapia biológica e, assim, ter cura.
A metástase é o processo caracterizado por quando um tumor se espalha para outras partes do corpo. Isso pode acontecer com todos os tipos de câncer. No entanto, uma série de fatores podem fazer com que as células cancerosas migrem para outro órgão, como: Tipo de câncer.
“Há um tempo, a mulher com câncer de mama poderia viver de um a dois anos quando a doença se tornava metastática. Hoje ela pode viver 10 ou mais”, compara. Apesar de paliativo, o tratamento de pacientes com metástase não garante apenas a sobrevida, mas uma existência com qualidade.