Luís Vaz de Camões
É querer estar preso por vontade; É servir a quem vence, o vencedor; É ter com quem nos mata, lealdade. Nota: Trecho de soneto de Luís de Camões.
Camões diz que o amor “é ter com quem nos mata, lealdade”. O sentido dessa frase está no amor incondicional. Matamos Jesus, e Ele continua a nos amar! Isso pode nos levar a repensar nossa relação com o verdadeiro amor e nossos relacionamentos com as pessoas.
é um cuidar que ganha em se perder. Na segunda estrofe do poema, ainda há a aproximação de ideias opostas, mas, dessa vez, de maneira ao alcançar um “estado máximo”: “não querer mais do que”, “nunca” e “ganhar” são ideias com sentidos absolutos, que mostram a força desse sentimento.
Resposta. Resposta: 1. O tipo de amor cantado é o idealizado, pois o amor só se realiza no campo das ideias, do desejo, não se concretiza fisicamente.
Para Camões o amor é “um fogo que arde sem se ver”, e, por isso mesmo, deve ser pensado antes de ser sentido. Segundo o próprio poeta, o amor “é ferida que dói, e não se sente. É um contentamento descontente. ... É nunca contentar-se e contente.
Resposta. O verso 1 diz que o amor , para o eu-lírico, é sentir-se solitário mesmo estando rodeado de gente. ... o verso 3 diz que o amor é o próprio vencedor servir a quem vence. Isso mostra que o amor é um sentimento contraditório, cheio de paradoxos, contrario a si mesmo.
A antítese é a expressão de uma ideia em que há elementos opostos, mas não contraditórios. Por exemplo: A alegria e a tristeza habitam o meu peito diariamente. Veja que, nesse enunciado, há uma antítese, pois “alegria” e “tristeza” são substantivos opostos.
Estou cego e vejo. Arranco os olhos e vejo”. Em síntese, paradoxo é a figura de linguagem que consiste em empregar palavras que, mesmo opostas quanto ao sentido se fundem num mesmo enunciado.
Paradoxo, também conhecido como oximoro, é uma figura de pensamento responsável por contrastar uma ideia. Trata-se de uma figura de linguagem com conceitos amplos, por isso, possui algumas subdivisões: paradoxo verídico.
Paradoxo: consiste no uso de palavras de sentido oposto que parecem excluir-se mutuamente, mas, no contexto se completam, reforçam uma ideia e/ou expressão. Estou cego, mas agora consigo ver. Perífrase: é uma expressão que designa um ser por meio de alguma de suas características ou atributos.
Ainda me atordoa. Estou cego e vejo. Arranco os olhos e vejo."
Paradoxo. O paradoxo representa o uso de ideias que têm sentidos opostos, não apenas de termos (tal como no caso da antítese). Exemplo: Estou cego de amor e vejo o quanto isso é bom.
Em ficção científica, o paradoxo temporal é um fenômeno derivado das viagens no tempo para o passado. Quando o viajante do tempo vai para o passado, sua presença perturbadora, na maioria das vezes, gera resultados logicamente impossíveis, ou seja, um paradoxo.
A antítese opõe palavras que já são de natureza opostas, enquanto o paradoxo opõe ideias opostas entre si, como visto no exemplo acima. A escola literária que mais utilizou essas figuras foi o Barroco em virtude da conturbação de sentimentos, ideias e desejos tão comuns à época.