Os mascates eram caixeiros-viajantes que vendiam diversos bens de consumo entre as diferentes cidades e vilas brasileiras durante o período da colonização, sendo importantes figuras na integração das economias locais e constituindo uma baixa-burguesia ascendente no país.
Os senhores de engenhos consideravam-se a aristocracia da terra, os heróis da restauração pernambucana, e tinham grande desprezo pelos comerciantes. Esses eram chamados de mascates, comparados aos mercadores ambulantes que vendiam objetos sem grande valor.
A “Guerra dos Mascates” foi um confronto armado ocorrido na Capitania de Pernambuco, entre os anos de 1709 e 1714, envolvendo os grandes senhores de engenho de Olinda e os comerciantes portugueses do Recife, pejorativamente denominados como “mascates”, devido sua profissão.
Leonardo Cavalcanti de Albuquerque Bezerra
Leonardo Cavalcanti de Albuquerque Bezerra
Líderes da Guerra dos Mascates e como o conflito ocorreu Em 1710, os senhores de engenho de Olinda, sob liderança de Bernardo Vieira de Melo e do Capitão-mor, Pedro Ribeiro da Silva, invadiram a cidade, destruíram o Pelourinho e libertaram todos os presos, dando início à Guerra dos Mascates.
Líderes da Guerra dos Mascates e como o conflito ocorreu Em 1710, os senhores de engenho de Olinda, sob liderança de Bernardo Vieira de Melo e do Capitão-mor, Pedro Ribeiro da Silva, invadiram a cidade, destruíram o Pelourinho e libertaram todos os presos, dando início à Guerra dos Mascates.
No ano de 1711, os mascates se reagrupam e contra-atacam, invadindo Olinda e forçando os senhores de engenho a se refugiarem. Neste mesmo ano, a metrópole nomeia um novo governador para a capitania e envia tropas para por fim aos conflitos e prender os líderes da rebelião.
Num primeiro momento da guerra, os olindenses levaram vantagem, porém, em 1711 os recifenses (mascates) se organizaram e invadiram Olinda, destruindo vilas e engenhos na cidade. A guerra terminou em 1711 após a coroa portuguesa nomear, para governador de Pernambuco, Félix José Machado.