Publius Flavius Vegetius Renatus
Máxima de origem latina cujo significado pode indicar que, caso deseje a paz, tem de se preparar para a guerra, estar preparado para uma guerra, ou preparar uma guerra.
Si vis pacem, para bellum é um provérbio em latim. Pode ser traduzido como "se quer paz, prepare-se para a guerra" (geralmente interpretado como querendo dizer paz através da força — uma sociedade forte sendo menos apta a ser atacada por inimigos).
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A doutrina da guerra justa (em latim Bellum iustum ou jus ad bellum) é um modelo de pensamento e um conjunto de regras de conduta que define em quais condições a guerra é uma ação moralmente aceitável. A doutrina se refere mais particularmente à guerra preventiva e a noção de prova do casus belli tem pouca relevância.
As Guerras Justas eram uma doutrina militar portuguesa que considerava como legítimo o confronto contra os povos indígenas do Brasil quanto eles atacavam os colonos, quebravam acordos, impediam a divulgação do catolicismo ou se negavam a converter ao cristianismo./span>
As guerras justas eram guerras travadas entre os colonizadores e os indígenas, com permissão da igreja e da coroa. ... A igreja era a principal interessada nessas guerras, pois poderia estender o catolicismo, catequizando os indígenas, e "salvando" suas almas./span>
Conforme a lei, o índio somente poderia ser escravizado em situações de “Guerra Justa”, ou seja, quando eram hostis aos colonizadores. Apenas o Rei poderia decretar uma “Guerra Justa” contra uma tribo, apesar de que Governadores de Capitanias também o tenham feito.
Pode-se afirmar que as "guerras justas" podem ser caracterizadas como uma justificativa dos portugueses para conseguir mão de obra escrava no contexto do Brasil colonial, onde entende-se como "justo" o direito dos portugueses de guerrear e escravizar os índios./span>
Eram guerras contra os indígenas, autorizadas pelo governo português ou seus representantes, justificada, basicamente, nos casos em que os indígenas (que eram politeístas) se recusavam à conversão à fé católico-cristã ou impediam a divulgação dessa religião, quebravam acordos ou agiam com hostilidade contra os .../span>
Segundo Fernando Novais, sistema colonial (...) é o conjunto das relações entre as metrópoles e suas respectivas colônias, num dado período da história da colonização. Especificamente, o período do Antigo Sistema Colonial vai do século XVI ao final do século XVIII./span>
A doutrina da guerra justa (em latim Bellum iustum ou jus ad bellum) é um modelo de pensamento e um conjunto de regras de conduta que define em quais condições a guerra é uma ação moralmente aceitável. A doutrina se refere mais particularmente à guerra preventiva e a noção de prova do casus belli tem pouca relevância./span>
Entretanto, como nem todos aceitavam a catequização imposta pelos colonos europeus, foi chamado de "guerra justa" os embates que ocorriam com os indígenas revoltosos, usado como argumento para justificar a escravização, morte e captura de diversos nativos./span>
A "guerra justa" era o modo como os portugueses chamavam aos conflitos com os povos nativos, perpetrados pelos colonizadores, motivados por agressões dos nativos./span>
No quadro das justificativas, essencialmente se considerava justa uma guerra que fosse declarada aos inimigos da coroa, e quem eram estes inimigos se não as tribos que resistiam ao trabalho compulsório, à aculturação e à ocupação de suas terras./span>
A principal função dos jesuítas, ao virem ao Brasil, era evangelizar, catequizar e tornar cristãos os indígenas que habitavam estas terras. ... Um dos nomes mais conhecidos no processo de evangelização que chegaram até nós foi o do padre José de Anchieta. Mas os jesuítas não ensinavam apenas os indígenas.
O objetivo dos jesuítas era catequizar os índios, para isso primeiramente teriam que ensiná-los a ler e a escrever. Ao longo de 20 anos de ensino, os jesuítas construíram cinco escolas de educação elementar e três colégios. ... As missões jesuíticas transformaram as aldeias em verdadeiras colônias de Portugal./span>
Além de contar com o apoio financeiro da Igreja, os jesuítas também utilizavam da mão-de-obra indígena no desenvolvimento de atividades agrícolas. Isso fez com que a Companhia de Jesus acumulasse um expressivo montante de bens no Brasil. Fazendas de gado, olarias e engenhos eram administradas pela ordem.
No caso temos que os jesuítas tinham como objetivo catequizar a população indígena como forma de possibilitar que eles chegassem ao céu e tivessem contato com a obra católica. ... Nesse sentido, temos que eles vieram para o Brasil como uma forma de levar a cultura e a religião católica para os índios que aqui viviam./span>
A Literatura de Catequese, também chamada de Literatura dos Jesuítas, representou uma categoria de textos elaborados durante o movimento literário quinhentista. Essa categoria literária de caráter religioso, foi considerada uma das primeiras manifestações literárias no Brasil, explorada sobretudo, pelos jesuítas./span>
Nos aldeamentos jesuíticos os índios eram educados para viver como cristãos. Essa educação significava uma imposição forçada de outra cultura, a cristã. Os jesuítas valiam-se de aspectos da cultura nativa, especialmente a língua, para se fazerem compreender e se aproximarem mais dos indígens.
O incentivo ao estudo e a disciplina se dava através de premiações: havia distribuição de prêmios para os alunos nas classes de retórica e gramática sendo a prosa latina mais visada para premiação. O objetivo maior da educação jesuítica era o ensino dos "bons costumes" sempre a serviço de Deus./span>
Os mecanismos de incentivo ao estudo implicavam castigos corporais e prêmios, louvores e condecorações, além da prática da denúncia ou delação (SAVIANI, 2008, p. 52). Dessa forma, os jesuítas adotaram o modus parisiensis desde o primeiro colégio fundado em Messina e, posteriormente, consagraram-no na Ratio Studiorum.
Os jesuítas, além de trazer consigo os principias costumes religiosos e condutas de comportamento, trouxeram sua metodologia de ensino, que era embasada por um documento de código pedagógico, plano de estudo, conhecido como Ratio Studiorum./span>
Ratio Studiorum é uma espécie de coletânea privada, fundamentada em experiências acontecidas no Colégio Romano e adicionada a observações pedagógicas de diversos outros colégios, que busca instruir rapidamente todo jesuíta docente sobre a natureza, a extensão e as obrigações do seu cargo.
As principais características gerais do ensino jesuítico foram a manutenção do ensino do latim, a formação clássica, a repetição e a memorização, as competições internas com estímulos e prêmios, uma educação rígida e os internatos./span>
Ratio Studiorum apresenta os níveis de ensino; Humanidades, denominado de estudos inferiores, cujo currículo abrangia cinco disciplinas, sendo elas, retórica, humanidades, gramática superior, gramática média e gramática inferior.
O Ratio Studiorum preceitua a formação intelectual clássica estreitamente vinculada à formação moral embasada nas virtudes evangélicas, nos bons costumes e hábitos saudáveis, explicitando detalhadamente as modalidades curriculares; o processo de admissão, acompanhamento do progresso e a promoção dos alunos; métodos de ...
No final daquele século, em 1599, foi publicado por um padre italiano, o Ratio Studiorum que viria a ser o manual educativo “oficial” dos jesuítas, adotado em todos os seus colégios. Duzentos e dez anos depois de sua chegada ao Brasil, mais de 100 mil índios cristianizados, os jesuítas foram banidos. .../span>