Dentro da Equipe de Enfermagem, o preenchimento do partograma é de responsabilidade do Enfermeiro Obstetra e Obstetriz. Ao Enfermeiro sem certificado em Enfermagem Obstetrica, cabe apenas a assistência ao parto sem distócia ressalvado não ser esta uma prática cotidiana, e sim, nos casos de emergência.
Em nosso serviço, a abertura do partograma só é recomendada após os 06cm de dilatação. Na fase latente ou pródromos de trabalho de parto, utilizar a folha de evolução onde devem ser anotados dados clínicos obstétricos, bem como o motivo do internamento.
Durante a fase ativa, o colo se torna plenamente dilatado e a apresentação fetal insinua-se na pelve média. Em média, a fase ativa dura de 5 a 7 horas em nulíparas e de 2 a 4 horas em multíparas. Tradicionalmente, deve-e esperar que a cérvice dilate-se 1,2 cm/hora em nulíparas e 1,5 cm/hora em multíparas.
Neste período deverá ser avaliada a contração uterina quanto ao número, duração e intensidade (tônus uterino). Deverá ser registrada no seguinte modelo: X/Y'/Z”, sendo X o número de contrações, Y, os 10 minutos de exame, e Z a duração de cada contração, especificadas em segundos.
Avaliação das contrações uterinas, realizando-se a dinâmica uterina (DU) para verificar intensidade, duração e frequência das contrações em um intervalo de 10 minutos; deve ser feita a cada 60 minutos. A DU deve ser analisada com relação ao seu efeito sobre a dilatação, o apagamento e a descida fetal no canal do parto.
Dilatação ou apagamento do colo do útero Nessa fase, inicia-se a dilatação progressiva do colo uterino até a cérvice expandir-se totalmente. A mulher sente dolorosas contrações rítmicas que vêm, primeiramente, a cada 30 minutos e, depois, a cada 10 minutos.
TRABALHO DE PARTO Tipicamente o diagnóstico é feito por contrações uterinas que resultam em dilatação e/ou apagamento cervical: • Contrações uterinas regulares (rítmicas), em geral dolorosas, que se estendem por todo o útero.