Segundo a historiadora Ana Campagnolo, William Goodwin é o criador do feminismo. Ele defendia que tanto os homens quanto as mulheres não deveriam ser submetidos ao padrão moral da cultura ocidental.
Para ele, instituições como família e Estado, Igreja e capitalismo de mercado são realidades que atrapalham a realização pessoal do ser humano. Os dirigentes dessas instituições as comandavam para escravizar os seus membros, defendia o autor. Para ele, homens e mulheres deveriam se libertar dessa tradição.
Entenda como são definidas as três ondas da história do feminismo, e como evoluiu este importante movimento social que luta pela garantia de paridades a despeito do gênero de um indivíduo:
No livro In volo. Amori e lotte: un'autobiografia, Kate divulgou um caso com a amante Sita. O fato de ter divulgado o relacionamento e a forma como escreveu deixaram Sita amargurada, levando-a ao suicídio.
Ao mesmo tempo, deixa cada vez mais claro que a luta pela igualdade entre mulheres e homens não é monolítica, tampouco foi ao longo da história. É mais exato falar, portanto, de feminismos.
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O femismo é um termo que surgiu como uma resposta ao feminismo, mas com um significado completamente oposto. Enquanto o feminismo busca a igualdade de gênero e o fim das opressões e desigualdades enfrentadas pelas mulheres, o femismo defende a superioridade das mulheres sobre os homens. É importante ressaltar que o femismo não é uma ideologia amplamente aceita ou praticada, mas sim uma visão distorcida e extremista do feminismo.
A primeira onda do feminismo pode ser considerada um movimento incipiente que compreendeu sua posição social frente a uma perspectiva história. Já cientes da opressão de gênero intrínseca à sociedade, os movimentos políticos organizados de mulheres compreenderam que a obtenção de força suficiente para colocar pautas em prioridade deveria ser precedida de força política inicial.
Nas rodas de conversa, eles falavam sobre política, literatura e, principalmente, sobre a Revolução Francesa. William e Mary se casaram anos após os primeiros contatos. Mary apaixonou-se pela primeira vez por Gilbert Imlay.
Kate Millet é um exemplo. Ela, que foi uma das principais feministas do século XX, defendia:
Autores como o cientista político Travis Roulston afirmam que Godwin foi o primeiro anarquista da história. No livro Anarchist Individualism, Travis explica que o pensamento de Godwin tem por base o individualismo utilitarista.
A autonomia do indivíduo passa a ter um papel sagrado. Maximizar a liberdade pessoal é o maior desejo de Godwin, afirma o Dr. Joseph T. F. Roberts em um artigo sobre o autor. Seus principais influenciadores foram os iluministas franceses, cuja filosofia preconizava revoluções radicais contra as tradições ocidentais.
Embora o termo feminismo tenha sido inventado por Charles Fourier, William Godwin foi um dos primeiros autores a defender a igualdade de gênero de forma sistemática.
É neste momento em que se estrutura um movimento feminista verdadeiramente organizado, no sentido em que o poder político já havia sido conquistado no início do século, e o peso econômico destas mulheres incluídas na força produtiva primordial das nações ocidentais tornava suas demandas muito mais urgentes.
Em uma dessas ocasiões, Godwin conheceu Mary Wollstonecraft. A jovem se aprofundou em suas ideias revolucionárias após frequentar esses banquetes.
No documentário A Face Oculta do Feminismo, diversos historiadores, filósofos, juristas e outros especialistas abordam as origens e a face não comumente divulgada desse movimento, um dos mais influentes do século XXI.
O femismo, como mencionado anteriormente, é uma visão distorcida e extremista do feminismo. Enquanto o feminismo busca a igualdade de gênero, o femismo defende a superioridade das mulheres sobre os homens. Algumas características do femismo incluem:
A Face Oculta do Feminismo é um documentário original da Brasil Paralelo que apresenta uma investigação inédita sobre a influência desse movimento político na sociedade moderna. Além de entender as raízes, você vai conhecer as principais intenções por trás do movimento feminista.
É importante destacar que o femismo não deve ser confundido com o feminismo. Enquanto o feminismo busca a igualdade de gênero e o fim das opressões e desigualdades enfrentadas pelas mulheres, o femismo defende a superioridade das mulheres sobre os homens. O feminismo é uma luta legítima por direitos e igualdade, enquanto o femismo é uma visão distorcida e extremista que não é amplamente aceita ou praticada.
Com estes priemiros passos, foi possível desenvolver pautas mais aprofundadas, como questões sexuais, econômicas e reprodutivas. Assim como na história do direito, a história do feminismo inicia-se por uma onda em busca de direitos políticos do indivíduo mulher. Essa primeira onda sedimenta a base para o desenvolvimento de um debate que é, ao mesmo tempo, mais amplo e mais profundo.