Dessa forma, Robert Buckman, em 1992, criou o Protocolo SPIKES para orientar os profissionais de saúde a comunicarem más notícias, abordando diretrizes básicas, como: postura do profissional (setting), percepção do paciente troca de informação (invitation), conhecimento (knowledge), explorar e enfatizar as emoções ( ...
O protocolo SPIKES tem o objetivo de facilitar a abordagem de assuntos delicados diante de pacientes com câncer, como diagnóstico, recidiva da doença e início de tratamento paliativo, mas seus princípios podem ser expandidos para outros cenários na prática médica.
Quando vamos dar a má notícia, precisamos procurar minorar o sofrimento de nosso interlocutor, agindo no momento mais adequado; com disponibilidade de tempo; avaliando o estado emocional e psicológico do interlocutor; preparando-o para a notícia; usando linguagem clara e simples; mostrando tristeza, sem mostrar "culpa" ...
Aqui embaixo, brevemente, falaremos sobre as etapas deste protocolo.
(2004, apud ARAÚJO 2009) afirma que os familiares necessitam ser informados sobre o que acontece e o que esperar do processo de morrer de seus entes, sendo de suma importância, portanto, o estabelecimento de uma comunicação clara, honesta e frequente com os membros da equipe de cuidado do paciente.
Seja honesto e não esconda nada deles, conte até mesmo quando precisar se ausentar para ir ao médico ou hospital. Seja direto – O mais importante é se referir à doença. Deixe claro que se trata de um câncer. Diga como a doença se desenvolve o porquê dos sintomas e possíveis sequelas, como, por exemplo, a mastectomia.
O que dizer para uma pessoa com câncer
"Pergunte 'como vão as coisas?' ". Não indague sobre o tratamento ou se o câncer é curável. Não conte histórias a seu respeito ou de outros pacientes e não diga à pessoa o que ela deve pensar, sentir ou fazer.
O câncer em qualquer parte do corpo pode provocar sintomas genéricos como perda de mais de 6 kg sem fazer dieta, estar sempre muito cansado ou ter alguma dor que não passa. No entanto, para chegar ao diagnostico correto é preciso fazer uma série de exames para descartar outras hipóteses.
Uma característica que define o câncer é a rápida criação de células anormais que crescem além de seus limites habituais e podem invadir partes adjacentes do corpo e se espalhar para outros órgãos, processo referido como metástase. A metástase é a principal causa de morte por câncer.
LISTA DO QUE NÃO DIZER A UM PACIENTE ONCOLÓGICO.
Abaixo você verá os tipos de alimentos não indicados durante o tratamento do câncer.
Dê banhos regulares no paciente. Mantenha a casa limpa e arejada, principalmente o quarto do paciente. Mantenha roupas de cama limpas e troque-as regularmente. Procure não deixar que pessoas com gripe, resfriado ou outra virose fiquem abraçando e beijando o seu paciente.
Os resultados do estudo mostram, no entanto, que para nove tipos de câncer, a média de sobrevida ainda é de três anos ou menos.
Metástase tem cura? A resposta é bastante variável. Uma vez que o tumor torna-se metastático, a chance de cura é bem mais baixa. Uma única célula que sobreviva ao tratamento pode se espalhar e originar novas lesões em qualquer outro tecido do corpo.
Equipe Oncoguia
Isso porque, há algumas décadas, metástase e recidiva eram sinônimo de terminalidade de uma vida, mas hoje, com a ciência e a medicina debruçadas no combate à doença, é absolutamente possível viver com câncer e controlá-lo assim como a outras doenças crônicas, como a hipertensão e diabetes.
Apesar da melhora no tratamento adjuvante para neoplasia, o acometimento do paciente por metástase cerebral apresenta elevada mortalidade e, sem intervenção, a sobrevida costuma ser de apenas 1 a 2 meses.
Qual o tempo de vida estimado? A expectativa de vida após a descoberta do câncer de pulmão varia entre 7 meses à 5 anos, dependendo de vários fatores, como estado geral de saúde, tipo de câncer pulmonar e início do tratamento.
Como cada tumor é diferente, isso muda para cada doença. Porém, em geral, após 5 anos de seguimento os pacientes são considerados curados.
Recidiva, ou recorrência, significa “está acontecendo novamente”. É quando o paciente trata um câncer e, algum tempo depois, a doença volta a se manifestar. A recidiva pode acontecer pouco ou muito tempo depois da cura do primeiro tumor e exige, do paciente, uma nova perspectiva em relação à patologia e ao tratamento.
É importante que todos que tiveram a doença saibam que é possível ter um outro (novo) câncer, mesmo após ter se curado do primeiro, isso é denominado de segundo câncer. Um segundo câncer é um novo tipo de câncer que não está relacionado com o primeiro diagnóstico. É um tipo completamente diferente de câncer.
Apesar dos avançados tratamentos oncológicos, infelizmente o câncer de mama possui grandes chances de reaparecer. Também chamada de recidiva, a recorrência do câncer de mama após um tratamento bem-sucedido é uma infeliz realidade, que causa insegurança constante em milhares de pacientes.
A possível volta do câncer de mama é uma preocupação muito comum entre os pacientes que já trataram esse tumor. Durante tratamentos como quimioterapia, radioterapia e mastectomia, os médicos removem todo o câncer visto e sentido. Mas, infelizmente, existe chance de recidiva.
As taxas de recidiva local após tratamento do câncer de mama são muito baixas na atualidade e não dependem do tamanho da cirurgia, ou seja, uma mastectomia é necessariamente a melhor decisão. Dr.
Se a lesão reaparece na mama ou no tórax (em caso de mastectomia) é chamada de recidiva local. Já quando ocorre nos linfonodos (ínguas) é chamada de recidiva regional. Atualmente é um evento incomum nos casos de câncer inicial de mama.