“Quem controla o passado, controla o futuro. Quem controla o presente, controla o passado.” A frase, plenamente oportuna aos dias atuais, é parte do slogan do Partido, figura utilizada por George Orwell para representar o Estado totalitário em seu universo distópico, criado no fim da década de 1940.
A sociedade criada em seu livro era baseada no que estava acontecendo na União Soviética, dirigida por Joseph Stalin, um aliado de americanos e ingleses contra os nazistas na Segunda Guerra Mundial. E por isso, 1984 demorou a ser levado à sério.
1984, de George Orwell O'Brien, hierarca do Partido, é quem explica a Winston que 'só nos interessa o poder em si. Nem riqueza, nem luxo, nem vida longa, nem felicidade - só o poder pelo poder, poder puro. ' Contexto em que pode ser usado: O livro conta a história de um mundo dominado por ditadores.
O livro se passa no ano de 1984, e se trata da história do solitário Winston, funcionário do Ministério da Verdade, em Londres, pertencente à Oceania. A Oceania, Eurásia e a Lestásia são as três potências remanescente da nova divisão que viviam em conflitos entre si.
A origem do título 1984 é controversa. Orwell supostamente queria “O Último Homem da Europa”, mas seu editor Frederick Warburg insistiu que trocasse por algo mais comercial. O texto foi concluído em 1948 e o nome traz os dois dígitos finais invertidos.
17 de agosto de 1945
Todos os animais são iguais, mas alguns animais são mais iguais do que os outros. A conclusão que se chega ao final do livro é que o desejo de comunhão e liberdade é corroído pela ambição e pelo poder alcançado pelos porcos.
As fábulas tem fins educativos e permitem que a gente conheça mais sobre a sociedade em que vivemos e sobre nós mesmos. Além disso, ao contar uma história sobre pessoas mas centrada num contexto animal, Orwell cria a distância necessária para enxergarmos os absurdos de nosso comportamento.