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3 - O Reino de Gana, a “terra do ouro”, apresentava em sua administração o rei (gana), o qual era visto como um elo entre os deuses e o homem além de liderar um poderoso exército. Quais outros funcionários cuidavam da administração do reino? (A) Sacerdotes, nobres e funcionários.
A economia do Reino de Gana era baseada no comércio transaariano. Gana controlava rotas comerciais cruciais, facilitando o comércio de ouro, sal, escravos e outros bens valiosos. A riqueza gerada por esse comércio impulsionou o desenvolvimento econômico do reino, permitindo a construção de cidades prósperas, como Koumbi Saleh.
Tegaza (hoje no norte do Mali) era o principal deles, controlado pelos berberes, outra linhagem da região. Conchas, pedras, tecidos, cavalos e tâmaras também eram comercializados. “Nas escavações já foram encontradas até porcelanas chinesas”, diz Mônica Lima, professora de História e Cultura Afrodescendente.
O Reino de Gana foi um poderoso Império no século VIII e XIII. Os povos ficaram responsáveis pelo comércio graças a sua habilidades de negociação. A princípio, surgiu uma oportunidade literalmente de ouro para mediar um escambo.
O clima da cidade permitia a agricultura e a criação de bois e cabritos. Entre os produtos de cultivo, os principal era o milhete. “Com ele os soninquês preparavam o asida, um ancestral do cuscuz”, afirma José Rivair Macedo, professor de História da UFRGS.
A estrutura política de Gana era hierárquica, com o rei no topo da hierarquia. O rei era apoiado por uma aristocracia que ocupava cargos administrativos importantes. Além disso, o reino era dividido em províncias, cada uma governada por um governador que respondia diretamente ao rei. Essa estrutura política permitia uma governança eficaz e a cobrança de impostos para financiar o governo central.
A economia do Mali confina a sua atividade basicamente à área irrigada pelo rio Níger e o país em si está entre os mais pobres países do mundo, com 65% da sua área coberta por deserto ou semideserto. Cerca de 10% da população é nômade e cerca de 80% da mão de obra dedica-se à agricultura e à pesca.
O Império de Gana entrou em franco colapso durante o século XII EC. O declínio ocorre quando novas rotas de comércio são abertas mais a leste, e quando o clima seca de maneira incomum por um período prolongado, afetando a produção agrícola. Os governantes de Gana pouco se ajudaram, pois o império foi assolado por uma série de guerras civis, divisões talvez baseadas no conflito inerente entre as crenças muçulmanas e animistas. Enquanto isso, muitos chefes rebeldes aproveitaram a oportunidade de um governo central enfraquecido para declarar independência ao império, notavelmente Tekrur, na região do Sudão do Oeste, que controlava o Rio Senegal, e que havia inclusive se aliado aos Almorávidas.
O Império Songai controlou o comércio na maior parte da África ocidental durante os séculos XV e XVI. A sede do império ficava no local em que atualmente é a região central do Mali. ... Songai enriqueceu comerciando ouro e sal através do rio Níger e das terras desérticas do Saara. Encyclopædia Britannica, Inc.
Eles formaram uma nova coalização – os almorávidas – e depois se fortaleceram para derrotar os azenegues. E depois de derrotar os azenegues, começaram uma guerra contra o Reino da Gana. Houve um enfraquecimento dos ganeses que seriam conquistados pelos sossos no século XIII. Os sossos, os songais e os malis disputaram o poder na região nos séculos seguintes. Mas isso é outro vídeo. O povo soninquê ainda vive espalhado pelos atuais Mali, Mauritânia, Senegal e Gâmbia.
Fontes: História do Mundo, Mundo Educação, Ensinar História, Escola Britannica.
A história do Reino de Gana remonta à migração dos povos soninquês para a região. Por volta do século IV, grupos soninquês se estabeleceram nas terras férteis do Sahel Ocidental, onde começaram a desenvolver uma sociedade agrícola. Com o tempo, esses povos formaram pequenos reinos, e um deles eventualmente evoluiu para o Reino.
A região não era apenas do Reino de Gana. Os berberes também eram importantes na região. Os nômades de aparência moura controlavam as rotas comerciais e os oásis tão importantes para a travessia. Também comercializavam sal, um objeto que podia ter o valor superior ao do ouro. Tanto por sua importância na conservação dos alimentos como na dieta de povos desérticos por auxiliar na retenção de água.
Mais tarde, no começo do século 8, as rotas de comércio que cortavam o deserto já funcionavam a pleno vapor, conectando o Sudão ocidental ao norte da África e ao Egito, fazendo as mercadorias chegarem até o Oriente Médio e a Ásia.
A religião predominante no Reino era o animismo, que envolvia a crença em espíritos e divindades que habitavam a natureza. Além disso, o Islã foi introduzido no reino por comerciantes árabes, e gradualmente ganhou adeptos entre a elite governante. Essa coexistência de diferentes sistemas de crenças contribuiu para a diversidade cultural do reino.
Embora cada um buscasse ampliar suas áreas de influência, a convivência entre os soninquês e os berberes azenegues era pacífica. O interesse comum era manter o funcionamento das rotas.
Apesar de tudo, a convivência entre o Reino de Gana e os berberes era pacífica. Seu interesse mútuo era garantir que as rotas comerciais continuassem funcionando. E havia diferenças gritantes entre os dois poderes locais. O Reino de Gana era negro e não havia se convertido ao islamismo, continuando suas crenças mais antigas. Os berberes eram mouros – um povo mais próximo do árabe – e eram convertidos ao islamismo.
No começo do século 11, no entanto, os lantunas, enfraquecidos por disputas internas, perderam para o Gana a cidade de Audagoste. A conquista permitiu que o reino do Gana atingisse o apogeu, já que a cidade rivalizava em importância com Koumbi Saleh.
A dependência econômica nos setores extrativistas, a centralização política (com tendências expansionistas) na figura de um rei, a conversão ao Islamismo e o comércio são as principais características dos reinos de Mali e Gana, que ocuparam a costa ocidental da África.
Um reino é a categoria de maior abrangência e engloba seres vivos que apresentam características semelhantes, porém algumas peculiaridades importantes. Atualmente consideramos a existência de cinco reinos: Monera, Protista ou Protoctista, Fungi, Plantae e Animalia. ... O reino Monera é um grupo com seres bastante simples.
O reino archaea representa um pequeno número de espécies procarióticas e unicelulares. As arqueas vivem em habitats peculiares. O Reino - ou Domínio – Archaea (do grego – velho, antigo, em português - arquea) contempla um pequeno número de espécies procarióticas e unicelulares, geralmente microscópicas.
As arqueas (arqueobactérias) são organismos procariontes e diferenciam-se das bactérias principalmente pelo fato de suas paredes celulares não apresentarem peptidioglicanas. As arqueas, antigamente chamadas de arqueobactérias, são organismos procariontes pertencentes ao domínio Archaea.
Ambos causam doenças, às vezes fatais, mas biologicamente são completamente diferentes. Enquanto bactérias são organismos vivos, vírus não passam de partículas infecciosas. Os dois são invisíveis a olho nu, se multiplicam rapidamente em um curto período de tempo e podem causar doenças.