Depois do enorme sucesso da primeira geração do modelo, o Corcel 1, e mais de 650 mil unidades vendidas, a Ford estava preparando a chegada triunfal da segunda geração que seria apresentada em 1977 como modelo 1978 e seria conhecida como Corcel 2.
Nesta reportagem vamos falar em detalhes a respeito dele.
A série especial trazia um pacote diferenciado de equipamentos, com bancos individuais reclináveis, auxiliar a vácuo no freio, banco com encostos para as cabeças, relógio eletrônico digital, tacômetro, cinto de segurança de três pontos retrátil, espelho retrovisor nos dois lados, volante de quatro raios e painel das portas com descanso de braço. Como opcional podia ser equipado com ar condicionado, rádio AM/FM com toca-fitas e teto-solar. O motor era 1.6 (90cv), a álcool com câmbio de 5 marchas.
Já na traseira do Corcel 2 as lanternas retangulares de tamanho menor da última atualização de estilo são trocadas por um novo conjunto maior e que tem mais presença junto da tampa do porta malas.
Outra novidade para o início dos anos 80 era a nova versão Corcel 2 Hobby, que tinha um apelo mais jovial e tirava os frisos laterais cromados e da dianteira.
No interior destacava-se um acabamento em preto e vermelho e um novo volante mais esportivo do que o convencional.
A perua Belina passava a contar apenas com o motor 1.6 litro, o que fazia muito mais sentido, devido ao seu peso extra.
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Seu motor 1.6 tem (90cv) e funciona a álcool, está em bom estado de funcionamento, seu cofre esta todo original com todos seus componentes como saíram de fabrica , sua tampa de válvula e filtro de ar são originais.
O Corcel disse adeus à linha de montagem no dia 21 de julho de 1986, quando sua última unidade deixava a planta de São Bernardo do Campo, SP, após 1,4 milhão de carros produzidos (considerada toda a linha). Sua herança, porém, ficaria por bons anos para os outros modelos da Ford, como Del Rey e Belina.
Um novo motor era apresentado em 1979 para poder bater de frente com seus concorrentes, entra em cena o motor 1.6 litro com 90 cavalos e torque de 13 kgfm e sai de cena o antigo motor 1.4 que acompanha o Corcel desde sua primeira geração.
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Foi assim que o Corcel 2 perdeu a carroceria de quatro portas – pois o mercado nessa época não aceitava muito bem modelos com esse tipo de carroceria – e apostou apenas na perua e no cupê meio sedan.
Apesar de ser menos potente que a versão a gasolina, o modelo à álcool tinha um torque maior que os dos concorrentes, com 71 cavalos e torque de 12,2 kgfm mais especificamente.
Talvez então o Corcel ll tivesse sua existência prolongada até a chegada do Verona (Escort sedan 2 portas, lançado em 1989) e a Ford não teria perdido terreno pra Santana e Monza no segmento dos sedãs médios.
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O painel de instrumentos também era bem completo e incluía conta giros, manômetro de óleo e voltímetro.
O interior do carro esta super integro, capa de porta, forro de teto se encontram em bom estado os bancos estão muito bom apenas o do motorista que esta um pouco desgastado, seu painel esta bom sem trincos ou rachaduras.
Pois desse modo, acabou sendo prejudicado pela Ford, ao ”competir” com versões menos equipadas do Del Rey (como o L da reportagem e o GL), que sendo seu produto ”top”, teve opções 2 portas em todas as suas versões (L, GL, Ghia e GLX).
Os remanescentes foram os Del Rey que continuaram em linha até 1991 e a versão picape – o Pampa – que saiu em 1997. Depois disso a Ford passou apenas a apostar em carros menores e compactos como o Fiesta por exemplo.
O desenho geral do Ford Del Rey era elegante e sofisticado, e contava com as quatro portas – duas a mais que na linha Corcel 2 – e contava também com um interior mais incrementado que no modelo que lhe deu origem.
Carro muito integro com pequenas marcas do tempo, esse exemplar e um raro e legitimo Ford Corcel II Campeões. Veiculo muito bem cuidado, possui adesivos originais nos vidros.
Esse carro passou por um processo de “Full Detailing” completo pela “The Garage service” foi feito um trabalho minucioso de higienização contemplando tratamento de bancos e tecido, limpeza do carpete aplicação de maquina de ozônio, na sua pintura foi feito polimento técnico com os produtos e equipamentos mais modernos trazendo um ótimo brilho, ja o seu motor foi limpo com uma maquina a vapor de ultima geração retirando toda sujeira e receberam uma proteção especial com vitrificador.
Uma breve história dessa obscura série especial: Em um evento promocional antes da corrida aconteceram provas, tipo “gincana”, com pilotos da Fórmula 1 e atores e atrizes da Rede Globo; além de uma prova especial em uma pista de terra montada no meio das duas retas aonde Nigel Mansel barbarizou num voo com o Corcel quase capotando o carro no finado autódromo de Jacarepaguá. Esses carros depois foram “doados” e um exemplar foi parar nas mãos do piloto e jornalista Expedito Marazzi, ele usou o carro em seu curso de pilotagem durante anos.
Fornecedora de motores para a Lotus – uma das principais equipes de Fórmula 1 nas décadas de 60, 70 e 80 – a Ford decidiu criar uma versão especial para o Corcel II LDO, na época um dos seus mais importantes carros no Brasil em homenagem há escuderia inglesa. O Corcel II Os Campeões foi lançado durante o GP Brasil de Fórmula 1 em março de 1983 e foi produzido somente na cor preta, com frisos e rodas na cor dourada do tipo “bumerangue”.
Os maiores picos de vendas do Corcel II não foram entre 81 e 82, quando ele já estava em franco declínio. As maiores produções foram entre 78 e 80. Nos dez primeiros meses de produção, desde outubro de 1977 o Corcel II teve 100.000 unidades vendidas.