A partir da avaliação das características das calcificações, o médico pode estabelecer a melhor forma de tratamento, sendo normalmente indicado nas calcificações suspeitas de malignidade a remoção cirúrgica, uso de medicamentos (hormonioterapia antiestrogênica) ou radioterapia.
A calcificação vascular mamária (CVM) é um achado mamográfico tipicamente benigno, não relacionado a lesões precursoras ou a um maior risco de desenvolvimento de neoplasias malignas nas mamas. Trata-se da calcificação da camada média da artéria, que é diferente da calcificação da camada íntima.
As calcificações vasculares vistas em mamografias (CVM) são denominadas de esclero- se de Mönckeberg e envolvem a camada média das artérias. Geralmente são difusas, finas e tendem a envolver toda a cir- cunferência das artérias perifé- ricas, tornando os vasos rígidos e com pouca distensibilidade4,5.
Nos casos da necrose extensiva do tecido, a resposta inflamatório conduz à chemo-atracção do cálcio e à cura com calcificação permanente possível. Este tipo de calcificação pode ser causado por infecções (por exemplo viral ou bacteriano) e é considerado frequentemente nos pulmões.
O desgaste e o envelhecimento é a principal causa de calcificação degenerativa. Com o tempo, o fluxo sanguíneo para os tendões do manguito rotador diminui fazendo com que o tendão fique mais fraco e surgem micro-rupturas. Depósitos de cálcio surgem nos tendões danificados como parte do processo de cura.
O tratamento de indivíduos com presença elevada de calcificação coronária deve ter como objetivo reduzir o risco. Isso envolve o tratamento de distúrbios lipídicos (ou do colesterol), hipertensão arterial e diabetes, se presentes. Parar de fumar é essencial.