A grande diferença entre elas reside no tratamento dispensado ao erro sobre as causas de justificação (ou de exclusão da antijuridicidade), também conhecidas como descriminantes putativas. A teoria extremada defende que todo erro que recaia sobrea uma causa de justificação seria equiparado ao erro de proibição.
Atual ou iminente: para que seja configurada legítima defesa, a agressão que se quer repelir deve ser atual, ou seja, estar ocorrendo ou ser iminente, aquela que está em vias de acontecer. ... Para que exista legítima defesa, é imprescindível que a agressão esteja acontecendo ou muito próximo de acontecer.
A legítima defesa determina que, em situações em que a agressão é atual ou iminente, o cidadão pode utilizar os meios necessários para defender a si mesmo ou outra pessoa, estando resguardado pela Lei. Ou seja, quem age em legítima defesa não comete nenhum crime, portanto, não há pena.
São os requisitos da legítima defesa: a) a reação a uma agressão atual ou iminente e injusta; b) a defesa de um direito próprio ou alheio; c) a moderação no emprego dos meios necessários à repulsa; e d) o elemento subjetivo.
A legítima defesa putativa existe quando o agente supõe por erro que está sendo agredido e repele a suposta agressão. Tal modalidade está prevista no artigo 20, parágrafo 1°, do Código Penal Brasileiro (BRASIL, 1941): ... Não há isenção de pena quando o erro deriva de culpa e o fato é punível como crime culposo.