Tratamento. As infecções por Staphylococcus aureus são tratadas com antibióticos. Os médicos tentam determinar se as bactérias são resistentes ao antibiótico e, se forem, a que antibióticos. A infecção adquirida em hospital é tratada com antibióticos que são eficazes contra SARM.
A partir da década de 80, foram descritos os primeiros casos de infecções por S. aureus resistentes à meticilina em pacientes que não apresentavam os fatores predisponentes reconhecidos. Esses estafilococos foram denominados de S. aureus resistentes à meticilina adquiridos na comunidade (CA-MRSA, em inglês).
Lavar as mãos sempre que possível ou utilizar álcool gel para desinfectar a região. Como é feito o tratamento para eliminar a Staphylococcus aureus? No Brasil, a eliminação da bactéria em quadros graves é feita com uso de antibiótico injetável Oxacilina.
A Staphylococcus aureus causa muitos tipos de infecção, desde furúnculos até septicemias (sepse), endocardites (infecções no coração) e abscessos – dependendo do lugar onde se encontra. Uma septicemia causada pela bactéria é uma doença grave, assim como a pneumonia que tem alta mortalidade.
As colônias de S. aureus podem ter pigmento amarelo ou amarelo-alaranjado, podendo apresentar hemólise. A coloração amarelada no S. aureus aparece mais pronunciada após incubação de 72 h em temperatura ambiente.
O diagnóstico do Staphylococcus aureus é feito com base nos sintomas e na aparência da pele. Também é necessária a realização de exames de sangue e de cultura, a fim de identificar o tipo da bactéria. Outro teste, o antibiograma, ajuda a determinar quais antibióticos serão mais eficazes no tratamento.
O teste da coagulase é utilizado para distinguir Staphylococcus aureus dos Staphylococcus não aureus. Consiste em juntar em um tubo de ensaio ou eppendorf 100 microlitros de plasma de sangue de coelho e uma suspensão de microrganismos (provenientes de caldo de cultura ou colônias de um meio sólido) e incubar a 37º C.
Staphylococcus aureus é uma bactéria causadora de muitas infecções em nosso organismo, inclusive as intoxicações alimentares. O Staphylococcus aureus é uma bactéria esférica, aeróbia ou anaeróbia facultativa, gram positiva que cresce na forma de cachos de uva.
O Staphylococcus epidermidis é uma bactéria Gram positiva, coagulase negativa, que é parte da nossa flora normal. O microrganismo coloniza a pele humana e mucosas, notadamente as superfícies úmidas como as axilas, narinas, etc.
O que são os estafilococos? Os estafilococos são um tipo de bactéria. A espécie mais frequente é justamente o Staphylococcus aureus, mas existem dezenas de outras. Os estafilococos estão presentes na superfície de pele de cerca de 20% das pessoas, e no nariz de 30% dos adultos, o que é considerado normal.
A maioria das doenças por estafilococos ocorre com invasão direta do tecido e causa infecções cutâneas e de tecidos moles, pneumonia, endocardite ou osteomielite. Algumas cepas produzem uma toxina que pode provocar síndrome do choque tóxico, síndrome da pele escaldada ou intoxicação alimentar.
O diagnóstico da sepse é feito com base na identificação do foco infeccioso e na presença de sinais de mau funcionamento de órgãos. Não há exames específicos, mas sim aqueles voltados para a identificação da presença de infecção, um hemograma e para a identificação do foco, como radiografia de tórax, e exames de urina.
Todo paciente com sepse deve ser priorizado; Anamnese e exame físico dirigidos, com atenção para sinais de disfunção orgânica; Disfunção orgânica grave ou choque é indicação de terapia intensiva; A ficha do protocolo deve acompanhá-lo durante todo o atendimento por todos os membros da equipe multiprofissional.
Na maioria das vezes, a sepse é causada por infecção com certos tipos de bactérias que são geralmente adquiridas em hospital. Raramente, fungos, tais como Candida, causam sepse. Infecções que podem levar à sepse começam mais comumente nos pulmões, abdômen ou trato urinário.
Qualquer pessoa pode ter Sepse! Entretanto, crianças prematuras, com menos de um ano, que fizeram uso de quimioterapia ou outros medicamentos que afetam as defesas do organismo, pacientes com doenças crônicas como insuficiência cardíaca, insuficiência renal ou diabetes possuem mais risco de adquirir a Sepse.
Na sepse tardia, os sintomas ocorrem a partir do quarto dia de vida, ou seja, com mais de 72 horas de vida e está relacionada com fatores neonatais, acometendo, em geral, os RN que se encontram internados nas Unidades de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN), sendo que os agentes responsáveis são de origem hospitalar(7).
A sepse é um conjunto de manifestações graves em todo o organismo produzidas por uma infecção. A sepse era conhecida antigamente como septicemia ou infecção no sangue. Hoje é mais conhecida como infecção generalizada.
O choque séptico é um subconjunto da sepse e é definido como a evolução do quadro do paciente com SEPSE para uma hipotensão persistente que requer o uso de drogas vasoativas para manter uma pressão arterial média (PAM) acima de 65 mmHg e um lactato sérico acima de 2 mmoL/L a despeito de ressuscitação volêmica.